Lingua portuguesa gramatica e ortografia

 


 

Lingua portuguesa gramatica e ortografia

 

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Lingua portuguesa gramatica e ortografia

• Sinônimos: Palavras sinônimas -> duas ou mais palavras identificam-se exatamente ou aproximadamente quanto ao significado. As que se identificam exatamente se dizem sinônimas perfeitas (cara e rosto). As que se identificam por aproximadamente se dizem sinônimas imperfeitas (esperar e aguardar).
Antônimos: Palavras antônimas - duas ou mais palavras têm significados contrários, como amor e ódio vitorioso e derrotado.
• Homônimos: Palavras homônimas - duas ou mais palavras apresentam identidade de sons ou de forma, mas de significado diferente.
As palavras homônimas se apresentam como:

  • perfeitas - mesma grafia e mesma pronúncia, mas com classes diferentes

Ex.: caminho (substantivo) e caminho (do verbo caminhar) / cedo (advérbio) e cedo (do verbo ceder) / for (do verbo ser) e for (do verbo ir) / livre (adjetivo) e livre (do verbo livrar) / são (adjetivo) e são (do verbo ser) / serrar (substantivo) e serra (do verbo serrar)

  • homógrafas - mesma grafia e pronúncia diferente

Ex.: colher (substantivo) e colher (do verbo colher) / começo (substantivo) e começo (do verbo começar) / gelo (substantivo) e gelo (do verbo gelar) / torre (substantivo) e torre (verbo torrar)

  • homófonas - grafia diferente e mesma pronúncia

Ex.: acender (pôr fogo) e ascender (subir) / acento (tonicidade de palavras) e assento (lugar para sentar-se) / apreçar (avaliar preços) e apressar (acelerar) / caçar (perseguição e morte de seres vivos) e cassar (anular) / cela (quarto pequeno), sela (arreio de animais) e sela (do verbo selar) / cerrar (fechar) e serrar (cortar) / cessão (doação), seção (divisão) e sessão (tempo de duração de uma apresentação ou espetáculo) / concerto (apresentação musical) e conserto (arrumação) / coser (costurar) e cozer (cozinhar) / sinto (do verbo sentir) e cinto (objeto de vestuário) / taxa (imposto) e tacha (prego pequeno)

 

Observação

Não se deve confundir os homônimos perfeitos com o conceito de polissemia em que as palavras têm mesma grafia, som e classe (ponto de ônibus, ponto final, ponto de vista, ponto de encontro etc.)

• Parônimos: Palavras parônimas - duas ou mais palavras quando apresentam grafia e pronúncia parecidas, mas significado diferente.
Ex.: área (superfície) e ária (melodia) / comprimento (extensão) e cumprimento (saudação) / deferir (conceder) e diferir (adiar) / descrição (ato de descrever) e discrição (reserva em atos e atitudes) / despercebido (desatento) e desapercebido (despreparado) / emergir (vir a tona, despontar) e imergir (mergulhar) / emigrante (quem sai voluntariamente de seu próprio país para se estabelecer em outro) e imigrante (quem entra em outro país a fim de se estabelecer) / eminente (destacado, elevado) e iminente (prestes a acontecer) / fla grante (evidente) e fragrante (perfumado, aromático) / fluir (correr em estado fluido ou com abundância) e fruir (desfrutar, aproveitar) / inflação (desvalorização da moeda) e infração (violação da lei) / infringir (transgredir) e infligir (aplicar) / ratificar (confirmar) e retificar (corrigir) / tráfego (trânsito de veículos em vias públicas) e tráfico (comércio desonesto ou ilícito) / vultoso (que faz vulto, volumoso ou de grande importância) e vultuoso (acometido de congestão da face).

III - Pontuação. Estrutura e seqüência lógica de frases e parágrafos.

Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambigüidade.

1. Vírgula


   Emprega-se a vírgula (uma breve pausa):

a) para separar os elementos mencionados numa relação:
   A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de sistemas e secretárias.
   O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e dois banheiros.


NOTA
Mesmo que o e venha repetido antes de cada um dos elementos da enumeração, a vírgula deve ser empregada:


   Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria, e roía as unhas.

b) para isolar o vocativo:
   Cristina, desligue já esse telefone!
   Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete.

c) para isolar o aposto:
   Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no elevador.
   Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.

d) para isolar palavras e expressões explicativas (a saber, por exemplo, isto é, ou melhor, aliás, além disso etc.):
   Gastamos R$ 5.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos economizado durante anos.
   Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá.

e) para isolar o adjunto adverbial antecipado:
   Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas.
   Ontem à noite, fomos todos jantar fora.

f) para isolar elementos repetidos:
   O palácio, o palácio está destruído.
   Estão todos cansados, cansados de dar dó!

g) para isolar, nas datas, o nome do lugar:
   São Paulo, 22 de maio de 1995.
   Roma, 13 de dezembro de 1995.

h) para isolar os adjuntos adverbiais:
   A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.
   Os candidatos serão atendidos, das sete às onze, pelo próprio gerente.

i) para isolar as orações coordenadas, exceto as introduzidas pela conjunção e:
   Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de confiança.
   Você pode usar o meu carro, mas tome muito cuidado ao dirigir.
   Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente.

j) para indicar a elipse de um elemento da oração:
   Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estrebuchava como um animal.
   Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela se suicidou, a irmã, que foi um acidente.

k) para separar o paralelismo de provérbios:
   Ladrão de tostão, ladrão de milhão.
   Ouvir cantar o galo, sem saber onde.

l) após a saudação em correspondência (social e comercial):
   Com muito amor,
   Respeitosamente,

m) para isolar as orações adjetivas explicativas:
   Marina, que é uma criatura maldosa, "puxou o tapete" de Juliana lá no trabalho.
   Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi escrito por Graciliano Ramos.

n) para isolar orações intercaladas:
   Não lhe posso garantir nada, respondi secamente.
   O filme, disse ele, é fantástico.


2. Ponto

   Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término de uma frase declarativa de um período simples ou composto.

   Desejo-lhe uma feliz viagem.
   A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no seu interior era conservado com primor.

   O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas, por exemplo: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. = rodovia.

   O ponto que é empregado para encerrar um texto escrito recebe o nome de ponto final.


3. Ponto-e-vírgula

   Utiliza-se o ponto-e-vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula, praticamente uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula.
   Geralmente, emprega-se o ponto-e-vírgula para:

   a) separar orações coordenadas que tenham um certo sentido ou aquelas que já apresentam separação por vírgula:
   Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma doidivanas.

   b) separar vários itens de uma enumeração:
   Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
   I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
   II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
   III - pluralismo de idéias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
   IV - gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;
   . . . . . . . .
(Constituição da República Federativa do Brasil)


4. Dois-pontos

   Os dois-pontos são empregados para:

   a) uma enumeração:
   ... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e daí tornou atrás, ao próprio ato.
Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível...
(Machado de Assis)

   b) uma citação:
   Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
   - Afinal, o que houve?

   c) um esclarecimento:
   Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila.

   Observe que os dois-pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou observações.
   Parônimos são vocábulos diferentes na significação e parecidos na forma. Exemplos: ratificar/retificar, censo/senso, descriminar/discriminar etc.

   Nota: A preposição per, considerada arcaica, somente é usada na frase de per si (= cada um por sua vez, isoladamente).

   Observação: Na linguagem coloquial pode-se aplicar o grau diminutivo a alguns advérbios: cedinho, longinho, melhorzinho, pouquinho etc.


NOTA
A invocação em correspondência (social ou comercial) pode ser seguida de dois-pontos ou de vírgula:
     Querida amiga:
     Prezados senhores,



5. Ponto de interrogação

   O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta não exija resposta:

   O criado pediu licença para entrar:
   - O senhor não precisa de mim?
   - Não obrigado. A que horas janta-se?
   - Às cinco, se o senhor não der outra ordem.
   - Bem.
   - O senhor sai a passeio depois do jantar? de carro ou a cavalo?
   - Não.
(José de Alencar)


6. Ponto de exclamação

   O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação etc.

   - Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um comedouro muito compreensível e muito repousante, Jacinto!
   - Então janta, homem!
(Eça de Queiroz)


NOTA
O ponto de exclamação é também usado com interjeições e locuções interjetivas:
   Oh!
 Valha-me Deus!



7. Reticências

   As reticências são empregadas para:

a) assinalar interrupção do pensamento:
   - Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a consciência de que fiz o meu dever. Mas o mundo saberá...
(Júlio Dinis)

b) indicar passos que são suprimidos de um texto:
   O primeiro e crucial problema de lingüística geral que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da linguagem. Encarava-a como um sistema de signos... Considerava a lingüística, portanto, com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência dos signos...
(Mattoso Camara Jr.)

c) marcar aumento de emoção:
   As palavras únicas de Teresa, em resposta àquela carta, significativa da turvação do infeliz, foram estas: "Morrerei, Simão, morrerei. Perdoa tu ao meu destino... Perdi-te... Bem sabes que sorte eu queria dar-te... e morro, porque não posso, nem poderei jamais resgatar-te.
(Camilo Castelo Branco)


8. Aspas

   As aspas são empregadas:

a) antes e depois de citações textuais:
   Roulet afirma que "o gramático deveria descrever a língua em uso em nossa época, pois é dela que os alunos necessitam para a comunicação quotidiana".

b) para assinalar estrangeirismos, neologismos, gírias e expressões populares ou vulgares:
   O "lobby" para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado.
(Veja)

   Na semana passada, o senador republicano Charles Grassley apresentou um projeto de lei que pretende "deletar" para sempre dos monitores de crianças e adolescentes as cenas consideradas obscenas.
(Veja)

   Popularidade no "xilindró"
   Preso há dois anos, o prefeito de Rio Claro tem apoio da população e quer uma delegada para primeira-dama.
(Veja)

   Com a chegada da polícia, os três suspeitos "puxaram o carro" rapidamente.

c) para realçar uma palavra ou expressão:
   Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um "não" sonoro.
   Aquela "vertigem súbita" na vida financeira de Ricardo afastou-lhe os amigos dissimulados.


9. Travessão

   Emprega-se o travessão para:

a) indicar a mudança de interlocutor no diálogo:
   - Que gente é aquela, seu Alberto?
   - São japoneses.
   - Japoneses? E... é gente como nós?
   - É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.
   - Mas, então não são índios?
(Ferreira de Castro)

b) colocar em relevo certas palavras ou expressões:
   Maria José sempre muito generosa - sem ser artificial ou piegas - a perdoou sem restrições.
   Um grupo de turistas estrangeiros - todos muito ruidosos - invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados.

c) substituir a vírgula ou os dois pontos:
   Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana - acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase.
(Raul Pompéia)

d) ligar palavras ou grupos de palavras que formam um "conjunto" no enunciado:
   A ponte Rio-Niterói está sendo reformada.
   O triângulo Paris-Milão-Nova York está sendo ameaçado, no mundo da moda, pela ascensão dos estilistas do Japão.


10. Parênteses

   Os parênteses são empregados para:

a) destacar num texto qualquer explicação ou comentário:
   Todo signo linguístico é formado de duas partes associadas e inseparáveis, isto é, o significante (unidade formada pela sucessão de fonemas) e o significado (conceito ou idéia).

b) incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.):
   Mattoso Camara (1977:91) afirma que, às vezes, os preceitos da gramática e os registros dos dicionários são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser posto de lado.

c) indicar marcações cênicas numa peça de teatro:
   Abelardo I - Que fim levou o americano?
   João - Decerto caiu no copo de uísque!
   Abelardo I - Vou salvá-lo. Até já!
         (sai pela direita)
(Oswald de Andrade)

d) isolar orações intercaladas com verbos declarativos, em substituição à vírgula e aos travessões:
   Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das multas.


11. Asterisco

O asterisco, sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso empregado para:

a) remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um livro:
   Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, leiteria e muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que este afixo está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns contextos pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria, patifaria etc.

   * É o morfema que não possui significação autônoma e sempre aparece ligado a outras palavras.

b) substituição de um nome próprio que não se deseja mencionar:
   O Dr.* afirmou que a causa da infecção hospitalar na Casa de Saúde Municipal está ligada à falta de produtos adequados para assepsia.

O PARÁGRAFO

O parágrafo é organizado em torno de uma ideia-núcleo, que é desenvolvida por ideias secundárias. O parágrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou ideia principal do texto, geralmente apresentada na introdução.

Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a ideia-núcleo, as ideias secundárias (que desenvolvem a ideia-núcleo) e a conclusão (que reafirma a ideia-básica). Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão.

Conheça a estrutura-padrão a seguir, observando sua organização interna.

(ideia-núcleo) A poluição que se verifica principalmente nas capitais do país é um problema relevante, para cuja solução é necessária uma ação conjunta de toda a sociedade.
(ideia secundária) O governo, por exemplo, deve rever sua legislação de proteção ao meio ambiente, ou fazer valer as leis em vigor; o empresário pode dar sua contribuição, instalando filtro de controle dos gases e líquidos expelidos, e a população, utilizando menos o transporte individual e aderindo aos programas de rodízio de automóveis e caminhões, como já ocorre em São Paulo.
(conclusão) Medidas que venham a excluir qualquer um desses três setores da sociedade tendem a ser inócuas no combate à poluição e apenas onerar as contas públicas.

Observe que a ideia-núcleo apresentou palavras-chave (poluição / solução / ação conjunta / sociedade) que vão nortear o restante do parágrafo. O período subsequente – ideia secundária – vai desenvolver o que foi citado anteriormente: ação conjunta – do governo, do empresário e da população. O último período retoma as ideias anteriores, posicionando-se frente ao tema.
Em suma, note que todo o parágrafo se organiza em torno do primeiro período, que expõe o ponto de vista do autor sobre como combater a poluição. O segundo período desenvolve e fundamenta a ideia-núcleo, apontando como cada um dos setores envolvidos pode contribuir. O último período conclui o parágrafo, reforçando a ideia-núcleo.


Outro aspecto que merece especial atenção são os elementos relacionadores, isto é, os conectores ou conetivos. Eles são responsáveis pela coesão do texto e tornam a leitura mais fluente; visam a estabelecer um encadeamento lógico entre as idéias e servem de “elo” entre o parágrafo, ou no interior do período, e o tópico que o antecede. Saber usá-los com precisão, tanto no interior da frase, quanto ao passar de um enunciado para outro, é uma exigência também para a clareza do texto. Sem esses conectores – pronomes relativos, conjunções, advérbios, preposições, palavras denotativas – as idéias não fluem, muitas vezes o pensamento não se completa, e o texto torna-se obscuro, sem coerência.


Os elementos relacionadores não são, todavia, obrigatórios; geralmente estão presentes a partir do segundo parágrafo. No exemplo a seguir, o parágrafo demonstrativo certamente não constitui o 1º parágrafo de uma redação.

Exemplo de um parágrafo e suas divisões

“Nesse contexto, é um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda. Enfim, viveremos o caos.”
(Alberto Corazza, Isto É, com adaptações)

Elemento relacionador : Nesse contexto.
Tópico frasal: é um grave erro a liberação da maconha.
Desenvolvimento: Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda.
Conclusão: Enfim, viveremos o caos.

 

IV - Ortografia oficial. Acentuação gráfica.
Ver no blog.

 

V - Classes das palavras.
As palavras são classificadas de acordo com as funções exercidas nas orações.
Na língua portuguesa podemos classificar as palavras em:

Substantivo

É a palavra variável que denomina qualidades, sentimentos, sensações, ações, estados e seres em geral.
Quanto a sua formação, o substantivo pode ser primitivo (jornal) ou derivado (jornalista), simples (alface) ou composto (guarda-chuva).
Já quanto a sua classificação, ele pode ser comum (cidade) ou próprio (Curitiba), concreto (mesa) ou abstrato (felicidade).
Os substantivos concretos designam seres de existência real ou que a imaginação apresenta como tal: alma, fada, santo. Já os substantivos abstratos designam qualidade, sentimento, ação e estado dos seres: beleza, cegueira, dor, fuga.
Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas.
Certos substantivos próprios podem tornar-se comuns, pelo processo de derivação imprópria (um judas = traidor / um panamá = chapéu).
Os substantivos abstratos têm existência independente e podem ser reais ou não, materiais ou não. Quando esses substantivos abstratos são de qualidade tornam-se concretos no plural (riqueza X riquezas).
Muitos substantivos podem ser variavelmente abstratos ou concretos, conforme o sentido em que se empregam (a redação das leis requer clareza / na redação do aluno, assinalei vários erros).
Já no tocante ao gênero (masculino X feminino) os substantivos podem ser:

  • biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino. (rato, rata ou conde X condessa).
  • uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divididos em:
  • epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - albatroz, badejo, besouro, codorniz;
  • comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas, fazendo a distinção dos sexos por palavras determinantes - aborígine, camarada, herege, manequim, mártir, médium, silvícola;
  • sobrecomuns - apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos - algoz, apóstolo, cônjuge, guia, testemunha, verdugo;

Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. (o cisma X a cisma / o corneta X a corneta / o crisma X a crisma / o cura X a cura / o guia X a guia / o lente X a lente / o língua X a língua / o moral X a moral / o maria-fumaça X a maria-fumaça / o voga X a voga).
Os nomes terminados em -ão fazem feminino em -ã, -oa ou -ona (alemã, leoa, valentona).
Os nomes terminados em -e mudam-no para -a, entretanto a maioria é invariável (monge X monja, infante X infanta, mas o/a dirigente, o/a estudante).
Quanto ao número (singular X plural), os substantivos simples formam o plural em função do final da palavra.

  • vogal ou ditongo (exceto -ÃO): acréscimo de -S (porta X portas, troféu X troféus);
  • ditongo -ÃO: -ÕES / -ÃES / -ÃOS, variando em cada palavra (pagãos, cidadãos, cortesãos, escrivães, sacristães, capitães, capelães, tabeliães, deães, faisães, guardiães).

Os substantivos paroxítonos terminados em -ão fazem plural em -ãos (bênçãos, órfãos, gólfãos). Alguns gramáticos registram artesão (artífice) - artesãos e artesão (adorno arquitetônico) - artesões.

  • -EM, -IM, -OM, -UM: acréscimo de -NS (jardim X jardins);
  • -R ou -Z: -ES (mar X mares, raiz X raízes);
  • -S: substantivos oxítonos acréscimo de -ES (país X países). Os não-oxítonos terminados em -S são invariáveis, marcando o número pelo artigo (os atlas, os lápis, os ônibus), cais, cós e xis são invariáveis;
  • -N: -S ou -ES, sendo a última menos comum (hífen X hifens ou hífenes), cânon > cânones;
  • -X: invariável, usando o artigo para o plural (tórax X os tórax);
  • -AL, EL, OL, UL: troca-se -L por -IS (animal X animais, barril X barris). Exceto mal por males, cônsul por cônsules, real (moeda) por réis, mel por méis ou meles;
  • IL: se oxítono, trocar -L por -S. Se não oxítonos, trocar -IL por -EIS. (til X tis, míssil X mísseis). Observação: réptil / reptil por répteis / reptis, projétil / projetil por projéteis / projetis;
  • sufixo diminutivo -ZINHO(A) / -ZITO(A): colocar a palavra primitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo diminutivo (caezitos, coroneizinhos, mulherezinhas). Observação: palavras com esses sufixos não recebem acento gráfico.
  • metafonia: -o tônico fechado no singular muda para o timbre aberto no plural, também variando em função da palavra. (ovo X ovos, mas bolo X bolos). Observação: avôs (avô paterno + avô materno), avós (avó + avó ou avô + avó).

Os substantivos podem apresentar diferentes graus, porém grau não é uma flexão nominal. São três graus: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser formados através de dois processos:

  • analítico: associando os adjetivos (grande ou pequeno, ou similar) ao substantivo;
  • sintético: anexando-se ao substantivo sufixos indicadores de grau (meninão X menininho).

Certos substantivos, apesar da forma, não expressam a noção aumentativa ou diminutiva. (cartão, cartilha).

  • alguns sufixos aumentativo: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, -alhão, -arão, -arrão, -zarrão;
  • alguns sufixos diminutivo: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quando o substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: cafezinho, paizinho);

O aumentativo pode exprimir desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou intimidade (amigão); enquanto o diminutivo pode indicar carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, casebre).
Algumas curiosidades sobre os substantivos:
Palavras masculinas:

  • ágape (refeição dos primitivos cristãos);
  • anátema (excomungação);
  • axioma (premissa verdadeira);
  • caudal (cachoeira);
  • carcinoma (tumor maligno);
  • champanha, clã, clarinete, contralto, coma, diabete/diabetes (FeM classificam como gênero vacilante);
  • diadema, estratagema, fibroma (tumor benigno);
  • herpes, hosana (hino);
  • jângal (floresta da Índia);
  • lhama, praça (soldado raso);
  • praça (soldado raso);
  • proclama, sabiá, soprano (FeM classificam como gênero vacilante);
  • suéter, tapa (FeM classificam como gênero vacilante);
  • teiró (parte de arma de fogo ou arado);
  • telefonema, trema, vau (trecho raso do rio).

Palavras femininas:

  • abusão (engano);
  • alcíone (ave doa antigos);
  • aluvião, araquã (ave);
  • áspide (reptil peçonhento);
  • baitaca (ave);
  • cataplasma, cal, clâmide (manto grego);
  • cólera (doença);
  • derme, dinamite, entorce, fácies (aspecto);
  • filoxera (inseto e doença);
  • gênese, guriatã (ave);
  • hélice (FeM classificam como gênero vacilante);
  • jaçanã (ave);
  • juriti (tipo de aves);
  • libido, mascote, omoplata, rês, suçuarana (felino);
  • sucuri, tíbia, trama, ubá (canoa);
  • usucapião (FeM classificam como gênero vacilante);
  • xerox (cópia).

Gênero vacilante:

  • acauã (falcão);
  • inambu (ave);
  • laringe, personagem (Ceg. fala que é usada indistintamente nos dois gêneros, mas que há preferência de autores pelo masculino);
  • víspora.

Alguns femininos:

  • abade - abadessa;
  • abegão (feitor) - abegoa;
  • alcaide (antigo governador) - alcaidessa, alcaidina;
  • aldeão - aldeã;
  • anfitrião - anfitrioa, anfitriã;
  • beirão (natural da Beira) - beiroa;
  • besuntão (porcalhão) - besuntona;
  • bonachão - bonachona;
  • bretão - bretoa, bretã;
  • cantador - cantadeira;
  • cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatriz;
  • castelão (dono do castelo) - castelã;
  • catalão - catalã;
  • cavaleiro - cavaleira, amazona;
  • charlatão - charlatã;
  • coimbrão - coimbrã;
  • cônsul - consulesa;
  • comarcão - comarcã;
  • cônego - canonisa;
  • czar - czarina;
  • deus - deusa, déia;
  • diácono (clérigo) - diaconisa;
  • doge (antigo magistrado) - dogesa;
  • druida - druidesa;
  • elefante - elefanta e aliá (Ceilão);
  • embaixador - embaixadora e embaixatriz;
  • ermitão - ermitoa, ermitã;
  • faisão - faisoa (Cegalla), faisã;
  • hortelão (trata da horta) - horteloa;
  • javali - javalina;
  • ladrão - ladra, ladroa, ladrona;
  • felá (camponês) - felaína;
  • flâmine (antigo sacerdote) - flamínica;
  • frade - freira;
  • frei - sóror;
  • gigante - giganta;
  • grou - grua;
  • lebrão - lebre;
  • maestro - maestrina;
  • maganão (malicioso) - magana;
  • melro - mélroa;
  • mocetão - mocetona;
  • oficial - oficiala;
  • padre - madre;
  • papa - papisa;
  • pardal - pardoca, pardaloca, pardaleja;
  • parvo - párvoa;
  • peão - peã, peona;
  • perdigão - perdiz;
  • prior - prioresa, priora;
  • mu ou mulo - mula;
  • rajá - rani;
  • rapaz - rapariga;
  • rascão (desleixado) - rascoa;
  • sandeu - sandia;
  • sintrão - sintrã;
  • sultão - sultana;
  • tabaréu - tabaroa;
  • varão - matrona, mulher;
  • veado - veada;
  • vilão - viloa, vilã.

Substantivos em -ÃO e seus plurais:

  • alão - alões, alãos, alães;
  • aldeão - aldeãos, aldeões;
  • capelão - capelães;
  • castelão - castelãos, castelões;
  • cidadão - cidadãos;
  • cortesão - cortesãos;
  • ermitão - ermitões, ermitãos, ermitães;
  • escrivão - escrivães;
  • folião - foliões;
  • hortelão - hortelões, hortelãos;
  • pagão - pagãos;
  • sacristão - sacristães;
  • tabelião - tabeliães;
  • tecelão - tecelões;
  • verão - verãos, verões;
  • vilão - vilões, vilãos;
  • vulcão - vulcões, vulcãos.

Alguns substantivos que sofrem metafonia no plural:
abrolho, caroço, corcovo, corvo, coro, despojo, destroço, escolho, esforço, estorvo, forno, forro, fosso, imposto, jogo, miolo, poço, porto, posto, reforço, rogo, socorro, tijolo, toco, torno, torto, troco.
Substantivos só usados no plural:
anais, antolhos, arredores, arras (bens, penhor), calendas (1º dia do mês romano), cãs (cabelos brancos), cócegas, condolências, damas (jogo), endoenças (solenidades religiosas), esponsais (contrato de casamento ou noivado), esposórios (presente de núpcias), exéquias (cerimônias fúnebres), fastos (anais), férias, fezes, manes (almas), matinas (breviário de orações matutinas), núpcias, óculos, olheiras, primícias (começos, prelúdios), pêsames, vísceras, víveres etc., além dos nomes de naipes.
Coletivos:

  • alavão - ovelhas leiteiras;
  • armento - gado grande (búfalos, elefantes);
  • assembleia (parlamentares, membros de associações);
  • atilho - espigas;
  • baixela - utensílios de mesa;
  • banca - de examinadores, advogados;
  • bandeira - garimpeiros, exploradores de minérios;
  • bando - aves, ciganos, crianças, salteadores;
  • boana - peixes miúdos;
  • cabido - cônegos (conselheiros de bispo);
  • cáfila - camelos;
  • cainçalha - cães;
  • cambada - caranguejos, malvados, chaves;
  • cancioneiro - poesias, canções;
  • caterva - desordeiros, vadios;
  • choldra, joldra - assassinos, malfeitores;
  • chusma - populares, criados;
  • conselho - vereadores, diretores, juízes militares;
  • conciliábulo - feiticeiros, conspiradores;
  • concílio - bispos;
  • canzoada - cães;
  • conclave - cardeais;
  • congregação - professores, religiosos;
  • consistório - cardeais;
  • fato - cabras;
  • feixe - capim, lenha;
  • junta - bois, médicos, credores, examinadores;
  • girândola - foguetes, fogos de artifício;
  • grei - gado miúdo, políticos;
  • hemeroteca - jornais, revistas;
  • legião - anjos, soldados, demônios;
  • malta - desordeiros;
  • matula - desordeiros, vagabundos;
  • miríade - estrelas, insetos;
  • nuvem - gafanhotos, pó;
  • panapaná - borboletas migratórias;
  • penca - bananas, chaves;
  • récua - cavalgaduras (bestas de carga);
  • renque - árvores, pessoas ou coisas enfileiradas;
  • réstia - alho, cebola;
  • ror - grande quantidade de coisas;
  • súcia - pessoas desonestas, patifes;
  • talha -lenha;
  • tertúlia - amigos, intelectuais;
  • tropilha - cavalos;
  • vara - porcos.

Substantivos compostos:
Os substantivos compostos formam o plural da seguinte maneira:

  • sem hífen formam o plural como os simples (pontapé/pontapés);
  • caso não haja caso específico, verifica-se a variabilidade das palavras que compõem o substantivo para pluralizá-los. São palavras variáveis: substantivo, adjetivo, numeral, pronomes, particípio. São palavras invariáveis: verbo, preposição, advérbio, prefixo;
  • em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos, só o segundo vai para o plural (tico-ticos, tique-taques, corre-corres, pingue-pongues);
  • com elementos ligados por preposição, apenas o primeiro se flexiona (pés-de-moleque);
  • são invariáveis os elementos grão, grã e bel (grão-duques, grã-cruzes, bel-prazeres);
  • só variará o primeiro elemento nos compostos formados por dois substantivos, onde o segundo limita o primeiro elemento, indicando tipo, semelhança ou finalidade deste (sambas-enredo, bananas-maçã)
  • nenhum dos elementos vai para o plural se formado por verbos de sentidos opostos e frases substantivas (os leva-e-traz, os bota-fora, os pisa-mansinho, os bota-abaixo, os louva-a-Deus, os ganha-pouco, os diz-que-me-diz);
  • compostos cujo segundo elemento já está no plural não variam (os troca-tintas, os salta-pocinhas, os espirra-canivetes);
  • palavra guarda, se fizer referência a pessoa varia por ser substantivo. Caso represente o verbo guardar, não pode variar (guardas-noturnos, guarda-chuvas).

Adjetivo
É a palavra variável que restringe a significação do substantivo, indicando qualidades e características deste. Mantém com o substantivo que determina relação de concordância de gênero e número.

  • adjetivos pátrios: indicam a nacionalidade ou a origem geográfica, normalmente são formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas por alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais nacionalidades ou regiões; nestes últimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceção do último elemento (franco-ítalo-brasileiro).
  • locuções adjetivas: expressões formadas por preposição e substantivo e com significado equivalente a adjetivos (anel de prata = anel argênteo / andar de cima = andar superior / estar com fome = estar faminto).

São adjetivos eruditos:

  • açúcar - sacarino;
  • águia - aquilino;
  • anel - anular;
  • astro - sideral;
  • bexiga - vesical;
  • bispo - episcopal;
  • cabeça - cefálico;
  • chumbo - plúmbeo;
  • chuva - pluvial;
  • cinza - cinéreo;
  • cobra - colubrino, ofídico;
  • dinheiro - pecuniário;
  • estômago - gástrico;
  • fábrica - fabril;
  • fígado - hepático;
  • fogo - ígneo;
  • guerra - bélico;
  • homem - viril;
  • inverno - hibernal;
  • lago - lacustre;
  • lebre - leporino;
  • lobo - lupino;
  • marfim - ebúrneo, ebóreo;
  • memória - mnemônico;
  • moeda - monetário, numismático;
  • neve - níveo;
  • pedra - pétreo;
  • prata - argênteo, argentino, argírico;
  • raposa - vulpino;
  • rio - fluvial, potâmico;
  • rocha - rupestre;
  • sonho - onírico;
  • sul - meridional, austral;
  • tarde - vespertino;
  • velho, velhice - senil;
  • vidro - vítreo, hialino.

Quanto à variação dos adjetivos, eles apresentam as seguintes características:
O gênero é uniforme ou biforme (inteligente X honesto[a]). Quanto ao gênero, não se diz que um adjetivo é masculino ou feminino, e sim que tem terminação masculina ou feminina.
No tocante a número, os adjetivos simples formam o plural segundo os mesmos princípios dos substantivos simples, em função de sua terminação (agradável X agradáveis). Já os substantivos utilizados como adjetivos ficam invariáveis (blusas cinza).
Os adjetivos terminados em -OSO, além do acréscimo do -S de plural, mudam o timbre do primeiro -o, num processo de metafonia.
Quanto ao grau, os adjetivos apresentam duas formas: comparativo e superlativo.
O grau comparativo refere-se a uma mesma qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais qualidades de um mesmo ser. Pode ser de igualdade: tão alto quanto (como / quão); de superioridade: mais alto (do) que (analítico) / maior (do) que (sintético) e de inferioridade: menos alto (do) que.
O grau superlativo exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso.
O superlativo pode ser classificado como absoluto, quando a qualidade não se refere à de outros elementos. Pode ser analítico (acréscimo de advérbio de intensidade) ou sintético (-íssimo, -érrimo, -ílimo). (muito alto X altíssimo)
O superlativo pode ser também relativo, qualidade relacionada, favorável ou desfavoravelmente, à de outros elementos. Pode ser de superioridade analítico (o mais alto de/dentre), de superioridade sintético (o maior de/dentre) ou de inferioridade (o menos alto de/dentre).
São superlativos absolutos sintéticos eruditos da língua portuguesa:

  • acre - acérrimo;
  • alto - supremo, sumo;
  • amável - amabilíssimo;
  • amigo - amicíssimo;
  • baixo - ínfimo;
  • cruel - crudelíssimo;
  • doce - dulcíssimo;
  • dócil - docílimo;
  • fiel - fidelíssimo;
  • frio - frigidíssimo;
  • humilde - humílimo;
  • livre - libérrimo;
  • magro - macérrimo;
  • mísero - misérrimo;
  • negro - nigérrimo;
  • pobre - paupérrimo;
  • sábio - sapientíssimo;
  • sagrado - sacratíssimo;
  • são - saníssimo;
  • veloz - velocíssimo.

Os adjetivos compostos formam o plural da seguinte forma:

  • têm como regra geral, flexionar o último elemento em gênero e número (lentes côncavo-convexas, problemas sócio-econômicos);
  • são invariáveis cores em que o segundo elemento é um substantivo (blusas azul-turquesa, bolsas branco-gelo);
  • não variam as locuções adjetivas formadas pela expressão cor-de-... (vestidos cor-de-rosa);
  • as cores: azul-celeste e azul-marinho são invariáveis;
  • em surdo-mudo flexionam-se os dois elementos.

 

Fonte do documento:http://stoa.usp.br/anacesar/files/-1/8828/L%C3%ADngua+Portuguesa.docx

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