Preposição gramatica portuguesa brasileira resumo
Preposição gramatica portuguesa brasileira resumo
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Preposição gramatica portuguesa brasileira resumo
Preposição
É a palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos. As preposições podem ser: essenciais ou acidentais. As preposições essenciais atuam exclusivamente como preposições. São: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Exemplos: Não dê atençâo a fofocas; Perante todos disse, sim.
As preposições acidentais são palavras de outras classes que atuam eventualmente como preposições. São: como (=na qualidade de), conforme (=de acordo com), consoante, exceto, mediante, salvo, visto, segundo, senão, tirante: Agia conforme sua vontade. (= de acordo com)
- O artigo definido a que vem sempre acompanhado de um substantivo, é flexionado: a casa, as casas, a árvore, as árvores, a estrela, as estrelas. A preposição a nunca vai para o plural e não estabelece concordância com o substantivo. Exemplo: Fiz todo o percurso a pé. (não há concordância com o substantivo masculino pé)
- As preposições essenciais são sempre seguidas dos pronomes pessoais oblíquos: Despediu‑se de mim rapidamente. Não vá sem mim.
Locuções Prepositivas: É o conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra é sempre uma preposição. Veja quais são: abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em cima de, em frente a, em redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por causa de, por cima de, por trás de, a fim de, além de, antes de, a par de, a partir de, apesar de, através de, defronte de, em favor de, em lugar de, em vez de, (=no lugar de), ao invés de (=ao contrário de), para com, até a.
- Não confunda locução prepositiva com locução adverbial. Na locução adverbial, nunca há uma preposição no final, e sim no começo: Vimos de perto o fenômeno do "tsunami". (locução adverbial); O acidente ocorreu perto de meu atelier. (locução prepositiva)
- Uma preposição ou locução prepositiva pode vir com outra preposição: Abola passou por entre as pernas do goleiro. Mas é inadequado dizer: Proibido para menores de até 18 anos; Financiamento em até 24 meses.
Combinações e Contrações
Combinação: ocorre combinação quando não há perda de fonemas: a+o,os= ao, aos / a+onde = aonde.
Contração: ocorre contração quando a preposição perde fonemas: de+a, o, as, os, esta, este, isto =da, do, das, dos, desta, deste, disto.
‑ em+ um, uma, uns, umas,isto, isso, aquilo, aquele, aquela, aqueles, aquelas = num, numa, nuns, numas, nisto, nisso, naquilo, naquele, naquela, naqueles.
‑ de+ entre, aquele, aquela, aquilo = dentre, daquele, daquela, daquilo.
‑ para+ a = pra.
A contração da preposição a com os artigos ou pronomes demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo recebe o nome de crase e é assinalada na escrita pelo acento grave ficando assim: à, às, àquele, àquela, àquilo.
Valores das Preposições
A (movimento=direção): Foram a Lucélia comemorar os Anos Dourados. modo: Partiu às pressas. tempo: Iremos nos ver ao entardecer. Apreposição a indica deslocamento rápido: Vanios à praia. (ideia de passear)
Ante (diante de): Parou ante mim sem dizer nada, tanta era a emoção. tempo (substituída por antes de): Preciso chegarao encontro antes das quatro horas.
Após (depois de): Após alguns momentos desabou num choro arrependido.
Até (aproximação): Correu até mim. tempo: Certamente teremos o resultado do exame até a semana que vem. Atenção: Se a preposição até equivaler a inclusive, será palavra de inclusão e não preposição. Os sonhadores amam até quem os despreza. (inclusive)
Com(companhia): Rir de alguém é falta de caridade; deve‑se rir com alguém. causa: A cidade foi destruída com o temporal. instrumento: Feriu‑se com as próprias armas. modo: Marfinha, minha comadre, veste‑se sempre com elegância.
Contra (oposição, hostilidade): Revoltou‑se contra a decisão do tribunal. direção a um limite: Bateu contra o muro e caiu.
De (origem): Descendi de pais trabalhadores e honestos. lugar: Os corruptos vieram da capital. causa: O bebé chorava de fome. posse: Dizem que o dinheiro do povo sumiu. assunto: Falávamos do casamento da Mariele. matéria: Era uma casa de sapé. A preposição de não deve contrair‑se com o artigo, que precede o sujeito de um verbo. É tempo de os alunos estudarem. (e não: dos alunos estudarem)
Desde (afastamento de um ponto no espaço): Essa neblina vem desde São Paulo. tempo: Desde o ano passado quero mudar de casa.
Em (lugar): Moramos em Lucélia há alguns anos. matéria: As queridas amigas Nilceia e Nadélgia moram em Curitiba. especialidade: Minha amiga Cidinha formou‑se em Letras. tempo: Tudo aconteceu em doze horas.
Entre(posição entre dois limites): Convém colocar o vidro entre dois suportes.
Para direção: Não lhe interessava mais ir para a Europa. tempo: Pretendo vê‑lo lá para o final da semana. finalidade: Lute sempre para viver com dignidade. Apreposição para indica de permanência definitiva. Vou para o litoral. (ideia de morar)
Perante (posição anterior): Permaneceu calado perante todos.
Por (percurso, espaço, lugar): Caminhava por ruas desconhecidas. causa: Por ser muito caro, não compramos um DVD novo. espaço: Por cima dela havia um raio de luz.
Sem (ausência): Eu vou sem lenço sem documento.
Sob (debaixo de / situação): Prefiro cavalgar sob o luar. Viveu, sob pressão dos pais.
Sobre(em cima de, com contato): Colocou ás taças de cristal sobre a toalha rendada. assunto: Conversávamos sobre política financeira.
Trás (situação posterior; é preposição fora de uso. É substituída por atrás de, depois de): Por trás desta carinha vê‑se muita falsidade.
Curiosidade: O símbolo @ (arroba) significa AT em Inglês, que em Português significa em. Portanto, o nome está at, em algum provedor.
Fonte do documento:
http://s7041.minhateca.com.br/File.aspx?e=uHSLShldSpKziVeU3-n5MG1g72Ur-3lXBNi0ubivRjufHmcxhuyRrWl1sqEecm1VT-pqJI25cH50ZmgzlXUjOh6yHAsgswog4ypxlqgCWTfrUjfUtGZ9dYDf35_dkukRBfOfHapnI5ZBb63gEn2_6eYoBfrtUZaSvc687CF8Egs&pv=1
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Preposição gramatica portuguesa brasileira resumo
Preposição
É a palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelecendo relação de subordinação entre o termo regente e o regido. São antepostos aos dependentes (objeto indireto, complemento nominal, adjuntos e orações subordinadas). Divide-se em:
- essenciais (maioria das vezes são preposições): a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás;
- acidentais (palavras de outras classes que podem exercer função de preposição): afora, conforme (= de acordo com), consoante, durante, exceto, salvo, segundo, senão, mediante, visto (= devido a, por causa de) etc. (Vestimo-nos conforme a moda e o tempo / Os heróis tiveram como prêmio aquela taça / Mediante meios escusos, ele conseguiu a vaga / Vovó dormiu durante a viagem).
As preposições essenciais regem pronomes oblíquos tônicos; enquanto preposições acidentais regem as formas retas dos pronomes pessoais. (Falei sobre ti/Todos, exceto eu, vieram).
As locuções prepositivas, em geral, são formadas de advérbio (ou locução adverbial) + preposição - abaixo de, acerca de, a fim de, além de, defronte a, ao lado de, apesar de, através de, de acordo com, em vez de, junto de, perto de, até a, a par de, devido a.
Observa-se que a última palavra da locução prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a última palavra de uma locução adverbial nunca é preposição.
Quanto ao emprego, as preposições podem ser usadas em:
- combinação: preposição + outra palavra sem perda fonética (ao/aos);
- contração: preposição + outra palavra com perda fonética (na/àquela);
- não se deve contrair de se o termo seguinte for sujeito (Está na hora de ele falar);
- a preposição após, pode funcionar como advérbio (= atrás) (Terminada a festa, saíram logo após.);
- trás, atualmente, só se usa em locuções adverbiais e prepositivas (por trás, para trás por trás de).
Quanto à diferença entre pronome pessoal oblíquo, preposição e artigo, deve-se observar que a preposição liga dois termos, sendo invariável, enquanto o pronome oblíquo substitui um substantivo. Já o artigo antecede o substantivo, determinando-o.
As preposições podem estabelecer as seguintes relações: isoladamente, as preposições são palavras vazias de sentido, se bem que algumas contenham uma vaga noção de tempo e lugar. Nas frases, exprimem diversas relações:
- autoria - música de Caetano
- lugar - cair sobre o telhado, estar sob a mesa
- tempo - nascer a 15 de outubro, viajar em uma hora, viajei durante as férias
- modo ou conformidade - chegar aos gritos, votar em branco
- causa - tremer de frio, preso por vadiagem
- assunto - falar sobre política
- fim ou finalidade - vir em socorro, vir para ficar
- instrumento - escrever a lápis, ferir-se com a faca
- companhia - sair com amigos / meio - voltar a cavalo, viajar de ônibus
- matéria - anel de prata, pão com farinha
- posse - carro de João
- oposição - Flamengo contra Fluminense
- conteúdo - copo de (com) vinho
- preço - vender a (por) R$ 300, 00
- origem - descender de família humilde
- especialidade - formou-se em Medicina
- destino ou direção - ir a Roma, olhe para frente.
Interjeição
São palavras que expressam estados emocionais do falante, variando de acordo com o contexto emocional. Podem expressar:
- alegria - ah!, oh!, oba!
- advertência - cuidado!, atenção
- afugentamento - fora!, rua!, passa!, xô!
- alívio - ufa!, arre!
- animação - coragem!, avante!, eia!
- aplauso - bravo!, bis!, mais um!
- chamamento - alô!, olá!, psit!
- desejo - oxalá!, tomara! / dor - ai!, ui!
- espanto - puxa!, oh!, chi!, ué!
- impaciência - hum!, hem!
- silêncio - silêncio!, psiu!, quieto!
São locuções interjetivas: puxa vida!, não diga!, que horror!, graças a Deus!, ora bolas!, cruz credo!
Conjunção
É a palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:
Coordenativas, aquelas que ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos:
- aditivas (adição): e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda;
- adversativas (adversidade, oposição): mas, porém, todavia, contudo, antes (= pelo contrário), não obstante, apesar disso;
- alternativas (alternância, exclusão, escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer;
- conclusivas (conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso;
- explicativas (justificação): - pois (antes do verbo), porque, que, porquanto.
Subordinativas - ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam dez tipos:
- causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, desde que;
Palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:
- comparativas: como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto, (mais ou menos +) que;
- condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a menos que;
- consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que;
- conformativas (conformidade, adequação): conforme, segundo, consoante, como;
- concessiva: embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que;
- temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, mal (= logo que), até que;
- finais - a fim de que, para que, que;
- proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+ tanto menos);
- integrantes - que, se.
As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronomes.
VI – Concordância nominal e verbal.
De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal). Há, não obstante, casos especiais que se prestam a dúvidas”.
Então, observamos e podemos definir da seguinte forma: concordância vem do verbo concordar, ou seja, é um acordo estabelecido entre termos.
O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo.
Já a concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes: adjetivo, numeral, pronome, artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.
Como vimos acima, na definição de Mattoso Câmara, existem regras gerais e alguns casos especiais que devem ser estudados particularmente, pois geram dúvidas quanto ao uso. Há muitos casos que a norma não é definida e há resoluções diferentes por parte dos autores, escritores ou estudantes da concordância.
Veja com mais detalhes esse assunto nos links a seguir: Concordância Verbal – Regra geral e Concordância Verbal - Os casos especiais.
Concordância Nominal
A Concordância Nominal é o acordo entre o nome (substantivo) e seus modificadores (artigo, pronome, numeral, adjetivo) quanto ao gênero (masculino ou feminino) e o número (plural ou singular).
Exemplo: Eu não sou mais um na multidão capitalista.
Observe que, de acordo com a análise da oração, o termo “na” é a junção da preposição “em” com o artigo “a” e, portanto, concorda com o substantivo feminino multidão, ao mesmo tempo em que o adjetivo “capitalista” também faz referência ao substantivo e concorda em gênero (feminino) e número (singular).
Vejamos mais exemplos:
Minha casa é extraordinária.
Temos o substantivo “casa”, o qual é núcleo do sujeito “Minha casa”. O pronome possessivo “minha” está no gênero feminino e concorda com o substantivo. O adjetivo “extraordinária”, o qual é predicativo do sujeito (trata-se de uma oração com complemento conectado ao sujeito por um verbo de ligação), também concorda com o substantivo “casa” em gênero (feminino) e número (singular).
Para finalizar, veremos mais um exemplo, com análise bem detalhada:
Dois cavalos fortes venceram a competição.
Primeiro, verificamos qual é o substantivo da oração acima: cavalos. Os termos modificadores do substantivo “cavalos” são: o numeral “Dois” e o adjetivo “fortes”. Esses termos que fazem relação com o substantivo na concordância nominal devem, de acordo com a norma culta, concordar em gênero e número com o mesmo.
Nesse caso, o substantivo “cavalos” está no masculino e no plural e a concordância dos modificadores está correta, já que “dois” e “fortes” estão no gênero masculino e no plural. Observe que o numeral “dois” está no plural porque indica uma quantidade maior do que “um”.
Então temos por regra geral da concordância nominal que os termos referentes ao substantivo são seus modificadores e devem concordar com o mesmo em gênero e número.
Importante: Localize na oração o substantivo primeiramente, como foi feito no último exemplo. Após a constatação do substantivo, observe o seu gênero e o número. Os termos referentes ao substantivo são seus modificadores e devem estar em concordância de gênero e número com o nome (substantivo).
Concordância Verbal
Estudar a concordância verbal é, basicamente, estudar o sujeito, pois é com este que o verbo concorda. Se o sujeito estiver no singular, o verbo também o estará; se o sujeito estiver no plural, o mesmo acontece com o verbo. Então, para saber se o verbo deve ficar no singular ou no plural, deve-se procurar o sujeito, perguntando ao verbo Que(m) é que pratica ou sofre a ação? ou Que(m) é que possui a qualidade? A resposta indicará como o verbo deverá ficar.
Por exemplo, a frase As instalações da empresa são precárias tem como sujeito “as instalações da empresa”, cujo núcleo é a palavra instalações, pois elas é que são precárias, e não a empresa; por isso o verbo fica no plural.
Até aí tudo bem. O problema surge, quando o sujeito é uma expressão complexa, ou uma palavra que suscite dúvidas. São os casos especiais, que estudaremos agora:
01) Coletivo: Quando o sujeito for um substantivo coletivo, como, por exemplo, bando, multidão, matilha, arquipélago, trança, cacho, etc., ou uma palavra no singular que indique diversos elementos, como, por exemplo, maioria, minoria, pequena parte, grande parte, metade, porção, etc., poderão ocorrer três circunstâncias:
A) O coletivo funciona como sujeito, sem acompanhamento de qualquer restritivo: Nesse caso, o verbo ficará no singular, concordando com o coletivo, que é singular.
Ex. A multidão invadiu o campo após o jogo.
O bando sobrevoou a cidade.
A maioria está contra as medidas do governo.
B) O coletivo funciona como sujeito, acompanhado de restritivo no plural: Nesse caso, o verbo tanto poderá ficar no singular, quanto no plural.
Ex. A multidão de torcedores invadiu / invadiram o campo após o jogo.
O bando de pássaros sobrevoou / sobrevoaram a cidade.
A maioria dos cidadãos está / estão contra as medidas do governo.
C) O coletivo funciona como sujeito, sem acompanhamento de restritivo, e se encontra distante do verbo: Nesse caso, o verbo tanto poderá ficar no singular, quanto no plural.
Ex. A multidão, após o jogo, invadiu / invadiram o campo.
O bando, ontem à noite, sobrevoou / sobrevoaram a cidade.
A maioria, hoje em dia, está / estão contra as medidas do governo.
Um milhão, um bilhão, um trilhão:
Com um milhão, um bilhão, um trilhão, o verbo deverá ficar no singular. Caso surja a conjunção e, o verbo ficará no plural.
Ex. Um milhão de pessoas assistiu ao comício
Um milhão e cem mil pessoas assistiram ao comício.
02) Mais de, menos de, cerca de, perto de: quando o sujeito for iniciado por uma dessas expressões, o verbo concordará com o numeral que vier imediatamente à frente.
Ex. Mais de uma criança se machucou no brinquedo.
Menos de dez pessoas chegaram na hora marcada.
Cerca de duzentos mil reais foram surripiados.
Quando Mais de um estiver indicando reciprocidade ou com a expressão repetida, o verbo ficará no plural.
Ex. Mais de uma pessoa agrediram-se.
Mais de um carro se entrechocaram.
Mais de um deputado se xingaram durante a sessão.
03) Nome próprio no plural: quando houver um nome próprio usado apenas no plural, deve-se analisar o elemento a que ele se refere:
A) Se for nome de obra, o verbo tanto poderá ficar no singular, quanto no plural.
Ex. Os Lusíadas imortalizou / imortalizaram Camões.
Os Sertões marca / marcam uma época da Literatura Brasileira.
B) Se for nome de lugar - cidade, estado, país... - o verbo concordará com o artigo; caso não haja artigo, o verbo ficará no singular.
Ex. Os Estados Unidos comandam o mundo.
Campinas fica em São Paulo.
Os Andes cortam a América do Sul.
04) Qual de nós / Quais de nós: quando o sujeito contiver as expressões ...de nós, ...de vós ou ...de vocês, deve-se analisar o elemento que surgir antes dessas expressões:
A) Se o elemento que surgir antes das expressões estiver no singular (qual, quem, cada um, alguém, algum...), o verbo deverá ficar no singular.
Ex. Quem de nós irá conseguir o intento?
Quem de vós trará o que pedi?
Cada um de vocês deve ser responsável por seu material.
B) Se o elemento que surgir antes das expressões estiver no plural (quais, alguns, muitos...), o verbo tanto poderá ficar na terceira pessoa do plural, quanto concordar com o pronome nós ou vós.
Ex. Quantos de nós irão / iremos conseguir o intento?
Quais de vós trarão / trareis o que pedi?
Muitos de vocês não se responsabilizam por seu material.
Pronomes Relativos:
Quando o pronome relativo exercer a função de sujeito deveremos analisar o seguinte:
A) Pronome Relativo que: o verbo concordará com o elemento antecedente.
Ex. Fui eu que quebrei a vidraça. (Eu quebrei a vidraça)
Fomos nós que telefonamos a você. (Nós telefonamos a você)
Estes são os garotos que foram expulsos da escola. (Os garotos foram expulsos)
Concordância Verbal – Regra geral
O verbo de uma oração deve concordar em número e pessoa com o sujeito, para que a linguagem seja clara e a escrita esteja de acordo com as normas vigentes da gramática. Observe:
1. Eles está muito bem. (incorreta)
2. Eles estão muito bem. (correta)
O sujeito “eles” está na 3ª pessoa do plural e exige um verbo no plural. Essa constatação deixa a primeira oração incorreta e a segunda correta.
Primeiramente, devemos observar quem é o sujeito da frase, bem como analisar se ele é simples ou se é composto.
Sujeito simples é aquele que possui um só núcleo e, portanto, a concordância será mais direta. Vejamos:
1. Ela é minha melhor amiga.
2. Eu disse que eles foram à minha casa ontem.
Temos na primeira oração um sujeito simples “Ela”, o qual concorda em pessoa (3ª pessoa) e número (singular) com o verbo “é”.
Já na segunda temos um período formado por duas orações: “Eu disse” que “eles foram à minha casa ontem”. “Eu” está em concordância em pessoa e número com o verbo “disse” (1ª pessoa do singular), bem como “eles” e o verbo “foram” (3ª pessoa do plural).
Lembre-se que período é a frase que possui uma ou mais orações, podendo ser simples, quando possui um verbo, ou então composto quando possuir mais de um verbo.
Sujeito composto é aquele que possui mais de um núcleo e, portanto, o verbo estará no plural. Vejamos:
1. Joana e Mariana saíram logo pela manhã.
2. Cachorros e gatos são animais muito obedientes.
Na primeira oração o sujeito é composto de dois núcleos (Joana e Mariana), que substituído por um pronome ficará no plural: Joana e Mariana = Elas. O pronome “elas” pertence à terceira pessoa do plural, logo, exige um verbo que concorde em número e pessoa, como na oração em análise: saíram.
O mesmo acontece na segunda oração: o sujeito composto “cachorros e gatos” é substituído pelo pronome “eles”, o qual concorda com o verbo são em pessoa (3ª) e número (plural).
Concordância Verbal – Casos especiais de alguns verbos
Há alguns casos de verbos em que a concordância causa dúvidas. Vejamos aqui os casos especiais, separadamente:
O verbo ser
a) Quando o sujeito é um dos pronomes: o, isto, isso, aquilo, tudo, o verbo ser concorda com o predicativo:
Exemplo: Tudo era felicidade quando morava na casa do vovô.
b) Quando o predicativo for um pronome pessoal.
Exemplo: O presente que comprei hoje é para você.
c) Quando o sujeito for nome de pessoa ou pronome pessoal, o verbo ser concordará com o sujeito.
Exemplo: Paola é a aluna mais aplicada da sala.
d) Quando o sujeito for uma expressão numérica que dá idéia de conjunto, o verbo ficará no singular.
Exemplo: Quatro horas é pouco tempo para fazer as provas de vestibular.
e) Quando a oração se iniciar com os pronomes interrogativos (Que, Quem), o verbo concorda com o sujeito.
Exemplos: Quem é a pessoa que consegue fazer justiça com as próprias mãos?
f) Quando a oração indicar o dia do mês, o verbo concorda no singular ou no plural, dependerá da intenção.
Exemplos: Hoje é (dia) 11 de setembro. (dia específico)
Hoje são 11 de setembro. (dias decorridos até a data)
Os verbos bater, soar e dar
Quando fazem referência às horas do dia, os verbos acima concordam com o número de horas.
Exemplo: O relógio soou há muito tempo.
Acabou de dar uma hora, está na hora de irmos.
Fonte do documento:http://stoa.usp.br/anacesar/files/-1/8828/L%C3%ADngua+Portuguesa.docx
Site para visitar: http://stoa.usp.br
Autor do texto: não especificado no documento de origem ou indicadas no texto
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