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1.A Chegada da Corte Portuguesa

           Com D. Maria louca de verdade, seu filho D. João assume o poder como príncipe regente e em 1808 tem que sair de Portugal e ir para o Brasil por causa da invasão de Napoleão em seu país. Chegando no Rio de Janeiro, D. João já realiza diversas mudanças como a criação do Banco do Brasil, a ocupação das casas de pessoas para abrigar os nobres da corte, abre os portos brasileiros, permite a produção de manufatura, cria uma política externa expansionista, e faz com que o Brasil seja parte de Portugal.
Em 1817, baseados na Revolução Francesa, Independência das Treze Colônias e no Iluminismo, somados com a insatisfação dos novos impostos criados por D. João para pagar as contas da Corte e do exército resultaram na Revolução de Pernambuco. Diferentemente das outras duas revoltas, esta conseguiu sair do papel, houve domínio de Pernambuco, mas logo foi abatido pela Coroa.

1b.A Revolução do Porto (1820)

           O Brasil já não era mais colônia de Portugal, pois, agora, juntos, formavam um reino unido. Com o fim do domínio de Napoleão no país lusitano, o rei D. João não quis voltar, então um lorde inglês permaneceu no comando. Portugal estava em uma crise: estava sendo controlado por um estrangeiro; a economia estava abalada, pois não tinha mais uma colônia; e as mercadorias brasileiras não passavam mais pelos portos portugueses. Em conseqüência disso, a aristocracia e a burguesia portuguesa fizeram uma revolução com quatro objetivos: tirar o lorde inglês do poder, criar uma nova constituição, trazer de volta D. João e transformar o Brasil em colônia novamente.
Com isso D. João volta para Portugal para decidir os novos rumos do país lusitano e do Brasil. Ao mesmo tempo, surgem no nosso país duas correntes políticas, os regressistas (portugueses comerciantes) e os liberais (grandes produtores e comerciantes brasileiros). Dentro dos liberais tinham os radicais (república, independência, fim da escravidão) e os conservadores (independência). A principal corrente na efetivação da independência foram os liberais conservadores.

1c.Processo de Independência

           Em 1822 o exército lusitano vem ao Brasil tentar levar a força D. Pedro I, filho de D. João, mas o embarque foi impedido. Este dia ficou conhecido como “dia do fico”. Foi criado um gabinete de ministros liberais conservadores mantendo D. Pedro I como rei para impedir os radicais de criarem uma república, o principal líder do gabinete era Bonifácio. Ainda no mesmo ano os portugueses invadiram o Brasil, mas foi defendido bravamente e estabeleceram que o Brasil só ia obedecer ao que Portugal mandasse se D. Pedro I aceitasse. Este dia ficou conhecido como “dia do cumpra-se”. Em 7 de setembro, o rei, nas margens do rio Ipiranga, D. Pedro I clamou a independência do Brasil.

 

 

2.Primeiro Reinado

           No ano de 1823, D. Pedro I cria uma Assembléia Constituinte para formular uma Constituição. Porém, no mesmo ano, D. Pedro I dá um golpe de estado e impõe uma Constituição autoritária, a Carta Outorgada. Ela dava ao monarca, o Poder Moderador, ou seja, ele decidia quem participaria do gabinete dos ministros. Os ministros escolheriam a Câmara do Deputado. O curioso era que caso D. Pedro I não estivesse satisfeito com a Câmara escolhida pelos ministros ele podia absolvê-la. Ou seja, D. Pedro I, tinha tanto poder Executivo como Legislativo.
Em 1824 ocorre a Confederação do Equador, uma revolução liderado por Frei Caneca em Pernambuco. Eles reclamavam devido às más condições da produção do açúcar que não conseguia concorrer com o europeu e queriam a retirada da Carta Outorgada. D. Pedro I os reprime com violência e impede a revolução.
Em 1825 houve a guerra da Cisplatina, em que a Argentina e o Brasil disputavam pela região e pelo Rio da Prata. O Uruguai acabou ficando independente no final da guerra e a Argentina e o Brasil não ganharam nada, apenas gastos.
O Brasil começou a sofrer uma crise econômica, o açúcar, o algodão, o ouro, todos ciclos estavam em ruínas, além disso o Brasil tinha uma grande dívida exterior. O povo, junto da aristocracia pressionaram D. Pedro I que abdicou do trono e foi para Portugal, deixando o trono para D. Pedro II, seu filho de 5 anos.

2b.Período Regencial (não cai na prova)

2c.Segundo Reinado

           Em 1840 houve um golpe que colocou D. Pedro II no poder. Logo foi estabelecido um gabinete de ministros, basicamente compostos de liberais graça às Eleições do Cacete (fraudadas). O imperador restabelece o Poder Moderador. Ocorre uma alternância do poder entre liberais e conservadores (ambos diferiam apenas na teoria, pois na prática faziam as mesmas coisas).
Em 1847 é criado o parlamento brasileiro nos moldes dos ingleses. Porém era completamente diferente. Ao invés do rei ser um papel figurativo, e os ministros um papel verdadeiro, no Brasil ocorre o contrário, o rei detinha todo o poder.
No ano seguinte ocorre a Revolução Praieira. Pernambuco estava passando por um período monopolizado por praticamente uma família, além disso os comerciantes portugueses ainda estavam dominando o comércio, por isso um antigo grupo de liberais radicais organiza uma revolução. Eles queriam uma república, voto universal, direito para trabalhar, liberdade de imprensa, etc... Porém em 1849 o império consegue conter a revolta.

3.Guerra do Paraguai

           O Rio Paraguai e o da Prata eram essenciais para o Brasil, assim como para a Argentina, Uruguai e o Paraguai. Além disso, outros fatores influenciaram para a guerra.
Para o Brasil esses rios eram super importantes para chegar no Mato Grosso.
O Paraguai, que vivia numa época de ditadura e era extremamente bélico estava querendo separar da Argentina.
A Argentina vivia numa guerra civil entre Unitários (Poder centralizado) contra os Federalistas (Regiões independentes). Em 1860 a Argentina se centraliza e coloca Mitre no poder. Os que eram contra apoiavam o ditador do Paraguai Solano Lopez.
O Uruguai também vivia guerra civil, disputado por Colorados e Blancos (Aliados aos Federalistas Argentinos e Solano Lopez).
A guerra se inicia quando o Brasil ataca o Uruguai, pois estava impedindo o Brasil de navegar no rio da Prata. Como o governo era de Blanco, o Paraguai diz que invadiria o Brasil se atacasse o Uruguai. O Brasil não dá bolas e ataca. Com isso desencadeia a guerra.
Vale ressaltar que o Paraguai era extremamente bélico e que tinha certeza que iria vencer a guerra.

 

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