Discurso direto e indireto
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Discurso direto e indireto
DISCURSO
Discurso é uma denominação genérica: é a utilização dos elementos da linguagem em suas diversas formas de comunicação. Indica o uso do falar no desempenho da expressão de uma idéia ou conceito.
Também é importante ressaltar a transmissão ou referência que o narrador faz da fala ou do pensamento dos personagens. Nesse caso, o discurso pode ser direto, indireto ou indireto-livre.
Discurso direto e indireto
O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, põe-nas em cena e cede lhes a palavra. Ex.:
“– Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que ele apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa.
– Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio: são quatro e meia.
– Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia em ar de censura.” (Machado de Assis).
No discurso direto, indica-se o interlocutor e caracteriza-se-lhe a fala por meio dos verbos elocução, tais como: dizer, exclamar, suspirar, segredar, explicar, perguntar, responder, prosseguir, concluir, acrescentar, protestar, pedir, prometer, propor, aconselhar, gritar, vociferar, murmurar, desabafar, explodir, lamentar, gemer, etc. Alguns desses os traduzem os sentimentos, as emoções e as reações psicológicas das personagens.
Os autores modernos usam os verbos de elocução com muita parcimônia. Nas falas breves convém omiti-los, bastando, para a clareza do diálogo, a abertura de parágrafo e o uso do travessão.
No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. Ex.:
“A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo”. (Ciro dos Anjos)
Expresso em discurso direto o período acima apresentaria a seguinte forma:
– Desejo muito conhecer Carlota – disse-me Glória, a certo ponto da conversação. Por que a trouxe com você?
Resultante da mistura dos discursos direto e indireto, existe uma terceira modalidade de técnica narrativa, o chamado discurso indireto livre, processo mais difícil e menos comum, porém de grande efeito estilístico. É uma espécie de monólogo interior das personagens, mas expresso pelo narrador. Este interrompe a narrativa para registrar e inserir reflexões ou pensamentos das personagens, com as quais parece confundir-se. Ex.:
a) Quando Eduardo ia para o Grupo, deixava-a embaixo da bacia. Um dia seu pai lhe disse que aquilo era maldade. “Gostaria que fizesse o mesmo com você? As galinhas também sofrem”.
Um domingo, encontrou Eduarda na mesa do almoço, pernas para o ar, assada. Eduarda foi comida entre lágrimas. É... sofrem, mas todo mundo come, ainda achando bom”. (Fernando Sabino)
A frase grifada, embora expressa pelo narrador, representa uma reflexão do personagem Eduardo: está em discurso indireto livre.
b) “Fabiano ouviu o falatório desconexo do bêbado, caiu numa indecisão dolorosa. Ele também dizia palavras sem sentido, conversava à toa. Mas irou-se com a comparação, deu marradas na parede. Era bruto, sim senhor, nunca havia aprendido, não sabia explicar-se. Estava preso por isso? Como era? Então mete-se um homem na cadeia porque ele não sabe falar direito?” (Graciliano Ramos).
Os quatro períodos finais estão em discurso indireto livre: não podem ser atribuídos ao narrador, mas ao personagem Fabiano, que, preso injustamente, rumina e extravasa a própria revolta interior.
Observação: No discurso indireto puro, as orações que traduzem a fala das personagens dependem dos verbos de elocução: “Omar queixou-se ao pai, dizendo que não era preciso tanta severidade”. No discurso indireto livre não se usam verbos de elocução: “Omar queixou-se ao pai. Não era preciso tanta severidade"
Nas questões de n°s. 01 a 05, passe para o DISCURSO INDIRETO os textos propostos.
01) Ela garantiu: –Tenho aqui. em minhas mãos, a prova do crime.
a) Ela garantiu que tinha aqui, em suas mãos, a prova do crime.
b) Tenho aqui, em minhas mãos a prova do crime - garantiu ela.
c) Ela garantiu que tem, ali, nas mãos dela a prova do crime.
d) Ela garantiu que tinha ali, em suas mãos, a prova do crime.
e) Ela garante que tinha a prova do crime em suas mãos.
02) – Eu trabalhei sozinha nesta casa? - perguntou a cozinheira.
a) A cozinheira perguntou: “Eu trabalhei sozinha nesta casa?”
b) A cozinheira perguntou se ela trabalhara sozinha naquela casa.
c) A cozinheira perguntou se ela trabalhava sozinha naquela casa.
d) Eu trabalhei sozinha - perguntou a cozinheira - nesta casa?
e) Se trabalha nesta casa foi o que perguntou a cozinheira.
03) “Estamos em abril - diz o ministro - e, neste mês, vou controlar a inflação”.
a) O ministro diz que estamos em abril e que neste mês vai controlar a inflação.
b) O ministro diz que estamos em abril e que, naquele mês. vai controlar a inflação.
c) O ministro diz que está em abril e, naquele mês, irá controlar a inflação.
d) O ministro diz que estamos em abril e, neste mês, iria controlar a inflação.
e) Que estamos em abril e que, neste mês, vou controlar a inflação diz o ministro.
04 ) Ele afirmou: – Tudo farei neste momento difícil para que amanhã eu não me arrependa.
a) Ele afirmou que tudo faria naquele momento difícil para que no dia seguinte não se arrependesse.
b) Ele afirmou que tudo faria neste momento difícil para que no dia seguinte não se arrependesse.
c) Ele afirmou que tudo fará naquele momento difícil para que amanhã não se arrependa.
d) Ele afirmou que tudo fará naquele momento difícil para que depois de amanhã não se arrependesse.
e) Ele afirmou que tudo fará neste momento difícil para que ele não se arrependesse.
05) A correspondência correta entre o discurso direto e o indireto é a da alternativa:
a) – Quem está curtindo o vestibular? – pergunta um jovem nervoso.
O jovem nervoso quer saber quem curte o vestibular.
b) – Quantos jornalistas estiveram envolvidos na cobertura do vestibular? indagou o leitor.
O leitor indagou quantos jornalistas tinham estado envolvidos na cobertura do vestibular.
c) – Este jovem vai ser aprovado? - queria saber o jornalista.
O jornalista quis saber se aquele jovem será aprovado.
d) – Qual foi a prova mais difícil? - perguntou a mãe ao filho.
A mãe perguntou ao filho qual foi a prova mais difícil.
e) – Nossos filhos terão sucesso neste vestibular ? - queriam saber os pais.
Os pais queriam saber se seus filhos terão sucesso neste vestibular.
Fonte do documento: http://www.bolivarporto.com/downloads/redacao/discursos.doc
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