O retorno de D João vi a portugal resumo
O retorno de D João vi a portugal resumo
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O retorno de D João vi a portugal resumo
Retorno de D.João a Portugal
Nessa época Napoleão já tinha perdido e as tropas francesas já tinham sido expulsas, mas nesse processo, Portugal que já estava pobre, estava arruinado.
- Ingleses ocupam Portugal para que o governo permanecesse no Brasil – mais interessante para eles
- Ingleses saíram – povo à espera do rei que não retornava
- D.João inventando desculpas
Motivos políticos: a pressão de estar na Europa
Motivos econômicos: Portugal decadente
Motivos particulares: fugir da rigidez de viver em uma corte européia
- povo português se revolta
1821 – Revolução do Porto – em que eles acabavam com a monarquia absoluta em Portugal, instalavam um sistema parlamentarista que reduzia o poder do rei, e repassava para as cortes. Eles estabeleceram uma data para o rei voltar ou outro tomaria seu lugar e uma república seria estabelecida. D.João não desejando ter seu poder esvaziado, decide voltar.
à Maior parte do governo português permanece no Brasil mais interessante
à Maior parte do governo em Portugal fica nas mãos das cortes
Mas D.João percebeu que a linha que unia Portugal ao Brasil era muito fina, e facilmente se romperia. Ele então, buscando que sua família não saísse prejudicada caso a independência ocorresse, fala para que seu filho, D.Pedro, o herdeiro, ficasse no Brasil e que participasse a qualquer custo do movimento de independência. Pois era melhor ter um Bragança aqui e um lá, e que a independência não deveria ocorrer nas mãos de outra pessoa.
- D.João leva consigo todo o dinheiro do Banco do Brasil, que fale.
Um erro que Portugal facilmente cometeria, era tentar fazer com que o Brasil perdesse toda a sua organização para voltar ao status de simples colônia. Mas Portugal precisava se reerguer de um jeito ou de outro, e os brasileiros não aceitariam isso.
As cortes tinham em suas mãos a ruína de Portugal, resultante do saque e da crise. Eles precisavam de recursos e esses deveriam vir de sua principal colônia, o Brasil. Mas para isso era necessário a re-colonização do Brasil.
Mas a elite brasileira estava satisfeita com as riquezas, e o povo (apoio popular) com os novos empregos, assim D.Pedro se alia a esse dois grupos. D.Pedro claro, ainda buscava um dia ser rei de Portugal, e por ser autoritário, ele queria o poder total, sem interferência das cortes. Ele então, busca ao máximo desmoralizar as cortes, esvaziando suas decisões.
Medidas tomadas pelas cortes:
- Fechamento dos ministérios e repartições do Brasil – país perderia sua autonomia
- Retorno de D.Pedro a Europa
1822-Brasileiros resistem.
1º Eles tinham que fazer com que D.Pedro ficasse no Brasil, passando um baixo assinado:
à Dia do Fico (janeiro) – permanência de D.Pedro no Brasil
Meses depois D.Pedro:
- não fecha os ministérios
- nomeia um ministério chefiado pelo principal líder do movimento de independência: José Bonifácio de Andrada e Selva
- nomeia Assembléia Constituinte para fazer constituição
- Assembléia declara D.Pedro defensor perpétuo do Brasil
Em resposta as Cortes:
- mandam ao Brasil um navio para levar D.Pedro de volta a força, ele sobe no navio e pergunta que o forçaria a voltar. O navio volta sem ele.
- reduzem a autoridade de D.Pedro ao Rio de Janeiro, o resto seria governado por representantes eleitos por Portugal
D.Pedro:
- passa o Cumpra-se: nenhuma lei feita em Portugal valeria no Brasil sem sua assinatura.
O Brasil assim se separa de Portugal, enquanto as Cortes continuavam a passar decretos que não faziam nada.
Declaração de Independência
Em julho daquele ano, tinha começado um movimento de rebelião em Minas. D.Pedro foi até lá e foi recebido como heróis pelos que buscavam a independência. Ele voltou a Rio. Começou-se um movimento de rebelião em Santos, contra o irmão de Bonifácio. Ele foi até lá para resolver. Na volta em Ipiranga ele recebeu uma correspondência de um novo decreto passado, em uma linguagem bem vulgar. Ele recebeu uma carta de Bonifácio perguntando o que ele iria fazer, e uma de sua esposa, Leopoldina, o incentivando ao rompimento. Lendo essas cartas ele decide sobre o rompimento com Portugal, e de lá ele pediu para comunicar o povo de SP da noticia.
A independência ocorreu de uma maneira bem simples mas claro que como a história mostra, pontos marcantes não podem ser lembrados assim. Então com o tempo as coisas foram sendo exageradas. D.Pedro gritou no Ipiranga (no meio na mata atlântica, até parece!), no quadro de Pedro América os cavalos eram brancos (eram burros e mulas), as roupas tinham penas e capacetes (eles seriam decapitados se o cavalo pisasse nessas penas). Mas houveram algumas comemorações em SP algumas horas depois.
De SP foram mandados mensageiros para as principais cidades, e a grande maioria (tirando alguns generais) aceitou tão facilmente quanto o D.Pedro esperava.
Guerra de Independência - o exército brasileiro era português e estariam esses dispostos a matarem portugueses?
Tropas Portuguesas Revoltadas nas regiões do Pará, Maranhão, Província Cisplatina e Baía.
Gente para lutar não faltava porque tinham muitos desempregados, o problema eram os generais, oficiais para liderarem.
- São contratados então oficiais estrangeiros (mercenários) à Lord Cochrane
- Armas e navios de guerra são comprados da Inglaterra
- empréstimos e créditos com a Inglaterra para poder pagar tudo isso à Brasil nasce com dívidas externas
Com tudo organizado as tropas foram mandadas para as regiões. O Pará e a Província foram os mais fáceis. O Maranhão teve um pouco mais de resistência, mas as tropas portuguesas revoltadas conseguiram ser expulsas. As mais difícil de todas foi na Baía, que durou 1 ano inteiro, pois os generais baianos eram bem mais resistentes e chegaram a perseguir qualquer um a favor da independência. Mas no fim as tropas foram expulsas, e a Baía hoje comemora a independência duas vezes.
Reconhecimento da Independência com Parte de Portugal
- Portugal não aceita, pois dependia de sua colônia
- Inglaterra, cujo Portugal tinha muitas dívidas, fala que em troca da metrópole dar independência a colônia, o Brasil pagaria todas suas dívidas com a Inglaterra. Mas o Brasil não tinha dinheiro para pagar.
Mas com isso o Brasil foi finalmente reconhecido pela antiga metrópole, depois pela Inglaterra, depois pelos EUA
Reorganização – de colônia para uma monarquia
1º Reinado – (1822-1831)
Imperador: D.Pedro I
O Brasil, apesar das dívidas nasceu bem, com um imperador jovem e promissor.
No entanto:
Durante a Independência houve uma aliança entre:
Elite Brasileira + Imperador à que tinham em comum o desinteresse na participação do povo
(grandes proprietários) que só apoiou na independência com as promessas de melhoras
Essa aliança foi oportunista e momentânea. A elite queria que o imperador fosse seu instrumento, governando com ela e por ela. Enquanto o imperador absoluto queria o poder somente para ele.
Aliança à CONFLITO à pode ser visto na Assembléia Constituinte, com a tentativa da elite de limitar o poder do imperador, e aumentar o poder do parlamento (seu poder)
Mas para a sorte do imperador, “os brasileiros”, a elite, começaram a brigar entre si pelo poder, e acabaram enfraquecendo.
Surge então os “portugueses”, membros da administração pública (10 000 que vieram) que oportunistas, buscavam se aproximar do imperador, apoiando-o. Mas D.Pedro se aproveitou dessa indecisão, dessa desordem e conflito entre a elite para fechar a Assembléia Constituinte (que após 2 anos nem rascunho tinha) a força.
Ele manda então fazer:
A Constituição de 1824 (durou 65 anos)
Características:
- outorgada – feita pelo governante e imposta à força
Foi estabelecido:
- voto censitário (por renda) – sem participação popular fazia com que os interesses da elite acontecessem e que o imperador tivesse o que quisesse à não democrático
- centralizadora – maior parte do poder para o imperador
- 4 poderes:
Executivo: imperador e seu ministério
Legislativo: cargos não pagos à Câmara de Deputados
à Senado Vitalício
Judiciário: juízes
Moderador: “Pulo do gato”- permitia, ao imperador, intervir nos outros poderes
D.Pedro cria um sistema em que a maior parte do poder estava nas mãos do imperador mas essa constituição foi utilizada por seu filho por quase 50 anos. D.Pedro era quase um monarca absoluto, a única diferença era que ele não falava que seu poder vinha de Deus. Com esse sistema muitos ficaram desiludidos com o imperador, pois a participação política foi reduzida.
Confederação do Equador
Apesar de tudo isso ainda havia voto censitário e indireto para escolher os governantes. D.Pedro, claro, precisava manter o controle de suas províncias e a pior besteira que fez foi em Pernambuco que tinha muito ideais republicanos e anti-lusitanos. Houve eleições e foi eleito em Pernambuco um representante que o povo gostava, mas D.P. não o queria, assim fez uso de seu poder moderador para por no poder alguém que os pernambucanos não gostavam.
Revoltados, os pernambucanos se reúnem na Confederação do Equador (1824), cuja pretensão era estabelecer uma republica democrática no Nordeste. Liderados por Frei Caneca, um dos principais teóricos republicanos da época, e Cipriano Barata, participante da Conjura Baiana; várias regiões nordestinas aderiram ao movimento (exceção da Baía e Piauí) e eles chegaram a fazer uma constituição com apoio popular. O governo do país não tinha mais controle na região. Mas D.P. não poderia perder o Nordeste, primeiramente porque esse movimento poderia vir a influenciar outros, e segundo porque o Nordeste era fonte necessária para a economia brasileira.
D.P. então toma a pior decisão à Repressão Violenta à generais mercenários com carta branca para acabar com o movimento à mataram, destruíram, violaram, prenderam e executaram
O Frei Caneca demorou muito para ser executado, pois ninguém queria fazer o trabalho sujo. Enquanto não encontravam alguém, o padre ficou amarrado. Finalmente na base da ameaça de que atirariam nas pessoas, os soldados conseguiram matá-lo.
àApoio popular do rei cai ainda mais à noticias chegam ao Rio à cai ainda mais
Fatores que pioraram a situação do Brasil e o apoio de D.P.
- Independência do Uruguai – Guerra com a argentina = aumento na divida externa
- Com guerras napoleônicas e guerras de independência a economia agrícola brasileira cresceu. Mas com o fim dessas não havia mais necessidade.
à Exportações brasileiras caem – crise econômica – desemprego
à Apoio popular cai
- A elite se aproveitou disso para fazer uma campanha contra a figura do imperador – utilizando sua vida pessoal e a imprensa
à Vida pessoal do imperador
A imperatriz Antonieta era culta, inteligente, e muito popular entre o povo, mas ela não era muito bonita.
Já o imperador era bonito, grosso, e mulherengo, não quis saber de sua esposa
à arranjou uma amante
à nomeou-a Marquesa dos Santos
à deu um palácio próximo ao seu
à nomeou-a dama-de-companhia de sua esposa
à teve 4 filhos com ela
à os criou com suas 3 filhas e 1 filho de sua casamento com Antonieta.
à dava jóias grandiosas para sua amante, e para a esposa nada
Claro que Antonieta não ficava feliz com isso, e ela e o imperador brigavam com freqüência. A elite usou isso contra o imperador, criando boatos que foram espalhando pelo povo, de que ele batia nela.
Antonieta também ficou grávidas várias vezes, mas abortava. Certa vez, D.P. quis que ela fosse a uma festa que ele promoverá para sua filha bastarda ao nomeá-la Duquesa de Goiás. Quando a rainha não quis ir eles brigaram, e ela acabou abortando e morrendo. O apoio popular de D.P. só piorou, quando o povo soube disso.
D.P. teria então que se casar de novo, mas ele não queria casar com a marquesa, pois ela era de origem humilde. Foi difícil ele conseguir outra esposa, da corte, ainda mais quando o pai de Leopoldina, imperador da Áustria, fez uma campanha contra seu ex-genro. D.P. fez ainda a condição de que sua nova esposa fosse bonita, e ele conseguiu arranjar a D. Amélia de L. uma condessa alemã de 17 anos que exigiu que a amante saísse da corte para ir até o Brasil.
Já a marquesa de Santos, veio para SP, casou com um político influente e viveu muito bem.
à Crise da sucessão portuguesa
O D.João morreu envenenado e D.P. deveria ser o novo rei, mas eles disseram que ele não podia ser ao mesmo tempo rei de Portugal, e imperador do Brasil. D.P. decidiu mandar sua filha mais velha, Maria da Gloria que tinha apenas 15 anos para ser rainha, mas até ela ser maior de idade seu tio governaria. No entanto sua filha acabou ficando presa na frança quando o irmão de D.P., D. Miguel toma o trono com o apoio dos militares e dos portugueses. Mas seu governo foi tão autoritário que muitos desses se arrependeram.
D.P. preocupado decide contratar mais mercenários para montar um exercito para mandar para Portugal. Mas o Brasil não tinha dinheiro e quando o imperador começa a desviar dinheiro para ajudar os portugueses, sua popularidade do país apenas caiu.
- ele também foi recebido em Minas Gerais com janelas e portas trancadas, e os sinos de finados tocando
- um grande jornalista crítico de D.P. foi assassinado e investigações mostraram que foi alguém do palácio que contratou o assassino.
-- sua popularidade caiu
Os que apoiavam o imperador tentaram animá-lo oferecendo um banquete para que o povo ficasse feliz.
- Banquete nunca chegou a acontecer pois uma briga começou e durou 2 dias – Noite das Garrafadas – feridos
Para tentar resolver o problema é sugerido um novo ministério aprovado pela elite. D.P. assinou, mas com sua tendência autoritária demitiu todo mundo. Ele abriu um novo ministério dos Marqueses, com pessoas eleitas por ele.
O ultimato de Dom Pedro
Com isso o exército se revolta e o imperador recebe o ultimato. Ele tinha duas opções, ou ficaria na mao da elite com a retomada do outro ministério, ou ele enfrentaria todos (sem saber que o apoiava) podendo levar a uma guerra civil.
Ele decidiu em nenhum dos dois, ele abdicou o trono e na madrugada deixou o Brasil com sérios problemas nas mãos de seu filho de 5 anos, o futuro D. Pedro II.
O que aconteceu com D.Pedro
Ele voltou para Portugal, montou seu exercito, derrubou seu irmão do trono, e virou rei de Portugal, Dom Pedro IV. Os portugueses nem se revoltaram.
Seus filhos, 6 do casamento e mais 10 fora (1 de uma freira francesa e outro de uma lavadeira negra) acaram se casando na elite paulista e carioca.
E o Brasil com seus problemas.
Período Regencial (1831-1840) – crise econômica, política e social
- classe dominante (elite) lutando entre si pelo poder
- levantes armados de caráter popular – povo vendo que promessas feitas não se concretizaram
D.P. I deixou seu filho pequeno, e normalmente quando um rei não pode governar, uma parente próximo seria seu regente. O problema era que D. Pedro II não tinha parentes próximos, então um político deveria governar. O problema era quem. E assim começa a briga pelo poder que durou 9 anos e o Brasil quase foi pulverizado.
Assim revoltas e desordem espalham pelo país, foram tantas que muitas não tinham nem nomes.
Na briga pelo poder havia três partidos
Elite
Liberais Exaltados – queriam acabar com a centralização, mais autonomia para as províncias, por bem ou por mal
Liberais Moderados – manter a centralização e continuar como estavam
Restauradores ou Caramurus – o retorno de D.P. I, liderado por José Bonifacio, tutor dos filhos do rei à com a morte de D. Pedro I acabou-se esse partido considerado de traidores.
Para resolver os dois grupos liberais decidem numa:
Regência Trina provisória (1831)
-Carneiro Campos (moderado)
- Campos Vergueiros (exaltado)
- Lima e Silva – militar que reprimiu a Confederação do Equador à equilibraria os dois partidos
Regência Trina Permanente (1831-1835)
- Costa Carvalho (moderado)
- Bráulio Muniz (exaltado)
- Lima e Silva – militar
Queria manter esse esquema até D.P. II poder ser imperador, mas muitos diziam que a constituição imposta anteriormente só poderia ser utilizada por um imperador pois o poder moderador era autoritário demais para regentes provisórios
Assim surge o Ministro da Justiça – Padre Feijó – para garantir uma ação jurídica
- Ato Adicional (1934)
Ele achava que toda aquela centralização era coisa de imperador à dá maior autonomia para as províncias – diminui o poder dos regentes
Revoltas populares pelo país à não podia confiar no exercito popular – cria Guarda Nacional – transferência do poder militar para os grandes proprietários à recebiam títulos à teriam obrigação de armas seus capangas para formar um exercito que manteria a segurança das províncias em meio as revoltas (governo sem dinheiro)
Feijó – De regência trina para Regência Uma
A regência uma de padre Feijó
- crises e revoltas estouram de uma vez
Feijó não tinha maioria parlamentar (não tinha os deputados de seu lado – que não necessariamente tinham coerência com seus partidos políticos)
Os novos partidos ficaram assim com a nova organização:
Liberais Exaltados – Padre Feijó à Partido dos Liberais
Liberal Moderador + Restauradores à Partido dos Conservadores – maioria parlamentar
O padre tinha tomado decisões que os conservadores não concordavam, e sem maioria parlamentar, ele fazia nada
Estouram então revoltas populares no:
Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Bahia, e o Brasil inteiro
- para acabar com essas revoltas foi necessária muita violência, e o governo foi ficando desorganizado e inviabilizado, e a guarda nacional é destruída
As Revoltas Populares
A Cabanagem (Pará – 1825-1840)
- começa como uma briga da elite pelo governo do Pará
- Passa a ser uma violenta revolta popular
A elite para ter apoio se aproveita do descontentamento do povo, e faz promessas para conseguir o poder, mas quando eles conseguem, as promessas são esquecidas e o povo se revolta.
Os governantes desses 5 anos foram derrubados e assassinados e o povo busca vingança nos grandes proprietários que perderam suas terras e foram mortos com as ocupações.
Cabanagem vem do nome, cabanos, espécie de favelados que moravam nas beiras dos rios. Eles trabalhavam para os grandes proprietários em épocas de necessidade, por um preço miserável, quase para a extrema sobrevivência. Eles adquiriram um ódio tão grande que buscaram a vingança.
A repressão foi mais violenta ainda, morreram 40 000 pessoas no conflito em geral, de uma população total de 100 000 habitantes. 2/3 da população masculina foi morta.
A Balaiada (Maranhão – 1838-1841)
- movimento descentralizado – sem um líder fixo, foram vários movimentos paralelos e simultâneos
Sertanejos
Dos brancos pobres
Dos mulatos
Dos escravos negros liderados por Cosme (Balaio – fabricava balaios) – a pior e mais longa
A Balaiada foi assustadora, morreram 20 000 pessoas devido ao fato das revoltas serem descentralizadas e o governo precisar apagar os diversos focos.
Até que eles mandaram ao Maranhão Luís Alves de Lima e Silva, filho do regente, para impor a ordem. Ele era um militar brilhante e um político esperto. Ele percebeu que seria quase impossível acabar com as revoltas ao mesmo tempo, assim ele usou sua diplomacia para por um grupo contra o outro. Quando eles começaram a lutar entre si, eles enfraqueceram e Luís conseguiu vencer.
Ele foi homenageado mais tarde com o titulo de Barão de Caxias, depois de duque, e virou patrono do exército brasileiro.
A Sabinada (Bahia – 1837-1838)
Dr. Francisco Sabino Vieira teve uma brilhante idéia, se o Brasil estava desorganizado ele não queria que a desordem chegasse à Bahia.
Assim ele propõem:
A Independência Temporária da Bahia (até o imperador ser maior de idade à República Baiense
Muitas pessoas aceitaram a idéia, mas o plano organizado por Sabino não foi seguido pelo povo, que preferia fazer isso pelas revoltas e violência.
O governo regencial manda suas tropas e muitos morrem.
A mesma idéia que Sabino queria para evitar a desordem, fez com que a região entrasse nela.
A Guerra dos Farrapos (1835-1845) ou Farroupilha
Buscavam a independência:
Do Rio Grande do Sul – República de Piratina
De Santa Catarina – República Juliana
Fatores:
- abandono pelo governo regencial
- relações econômicas boas com os vizinhos da Argentina e Uruguai
- problemas para decidir as fronteiras
- principal fonte econômica: criação de gado (livre) que ia e vinha de ambos os lados das fronteiras
- governo gaúcho não ajudava em nada – povo precisava se virar – ressentimento em relação ao governo do Brasil
- se sentia abandonada
- foi assimilando as idéias republicanas argentinas e uruguaias – melhor forma de governo
- principal produto de exportação era o charque, espécie de carne seca salgada (grande fonte de alimento para os escravos). à Governo regencial cobrava altos impostos – baixos lucros
- Brasil faz acordo com o Uruguai para comprar o charque daquele com impostos inferiores aos vendidos no próprio país. à Gaúchos perdem mercado.
Os gaúchos então se revoltam, se o Brasil preferia comprar de um estrangeiro, era melhor então, eles serem estrangeiros.
Estoura a revolta – Guerra dos Farrapos à gaúchos vencem das tropas nacionais – vantagem de conhecer as terras
Lideres: Bento Gonçalves – RG do Sul – grande proprietário, vira general, é capturado por tropas regentes e levado a Bahia, de onde foge.
Giuseffe Garibaldi - nacionalista italiano – participou da guerra do Uruguai, ajudou aqui, voltou para a Itália para ajudar no processo de unificação – herói dos dois mundos
Características:
Movimento da elite com apoio popular
- durou 10 anos
- termina com um acordo – elite se entende com elite
* Anistia – todos perdoados
* Manutenção dos patentes militares: se mantiveram no poder com mesmos cargos no exército nacional
* a liderança passou a fazer parte da elite política nacional
à Sem maior violência
As Revoltas Escravas
Características Gerais:
- vieram 4,5 milhões de escravos para o Brasil – a maior parte morreu – escravidão era máquina de moer gente
- sistema funcionava à base do terror
- ocorrem desde sempre – medo de que o Brasil ficasse que nem o Haiti a partir de um movimento escravo
- a escravidão era muito violenta e condições eram precárias
Fugas eram comuns – quilombos pelo Brasil
Assassinato de patrões pelo país
- sempre reprimidas rapidamente para evitar o alastramento – medo permanente em meio a população
à Carrancas (Minas Gerais 1833)
Ventura Mina – escravo africano que pertencia à família Junqueira, possuidora de várias fazendas na região (político e economicamente influentes)
- Organizou movimento com escravos de outras fazendas
- pretendiam atacar a primeira fazenda e depois a fazenda principal onde se encontrava o Deputado Junqueira
- primeiro ataque - assassinaram 9 membros da família
- segundo ataque – Ventura morre e 17 escravos são condenados a morte
- Minas Gerais fica em pane, com medo de outros movimentos
à Passam uma lei que valeu até a libertação dos escravos – Qualquer escravo que participasse de um movimento contra brancos seria preso
à A Rebelião dos Malês (Salvador 1835)
- malês – escravos mulçumanos (africanos)
Escravos no Brasil, eram de regiões diferentes para não se entenderem – muitos não se conformavam com a situação em que viviam no Brasil – principalmente os de grande fé
Por algum motivo acidental, veio um grande número de malês para Salvador. Eles eram muito crentes na sua religião, mas para o governo, escravo não deveria ter religião.
à Perseguição religiosa – mesquitas destruídas, festas proibidas, objetos fiscalizados
Além de perseguidos, os malês se viram isolados dos outros escravos, principalmente daqueles negros e mulatos nascidos no Brasil.
Alguns malês se reuniram:
25/01/1835 – Buscavam escravizar todos os brancos e mulatos nascidos no Brasil
Dois mulatos ouviram e denunciaram para as autoridades que encontraram 60 malês armados numa casa. Esses escravos saíram pelas ruas prontos para matar qualquer um em seu caminho.
Alastrou-se um pânico geral, as pessoas se trancaram em casa, o exército foi chamado e os malês massacrados
600 envolvidos no movimento
Centenas presos à qualquer um que fosse malê
4 enforcados
Esses escravos foram vendidos para outras partes do Brasil e surgiu certo preconceito contra escravos mulçumanos. Chegou a ser proibida a importação desse tipo de escravo.
Rebelião de Manuel Congo (Vale do Paraíba – Paty de Alferes – RJ – 1838)
- área próspera onde estavam organizando grandes fazendas de café, produto que futuramente salvaria o Brasil
- Manuel era um escravo africano que organizou um movimento de 200 escravos. Eles fugiram de diversas fazendas
à Planejavam organizar um quilombo naquela região centro da produção de café
- Governo regencial mandou então um homem profissional em acabar com motins: Luís Alves de Lima e Silva (o mesmo da balaiada) – preparado para matar
Manuel Congo foi executado
16 outros foram condenados aos açoites – chicotear e humilhar o escravo – e obrigados a usar os gonzos espécie de corrente amarrada ao pescoço e depois ao tornozelo do escravo para que ele não conseguisse andar. Sinos eram colocados nesses gonzos para avisar que os escravos fujões estavam lá.
Padre Feijó diante da situação renuncia o cargo que é passado ao outro partido
Regência Una de Araújo Lima (1937-1840)
- repressão dos movimentos com muita violência – com apoio do parlamento conseguiu acabar com vários
- surgiam outras revoltas simultâneas
- organizou um governo competente com apoio do Ministério da Capacidades.
- recuperação econômica no inicio: café – preço de prod. agrícolas subindo com R. Industrial
Para acabar com essas revoltas não revolucionárias (explosões de fúria e movimentos populares) foi necessário o estabelecimento do exército, já que a guarda nacional não existia mais.
- Surgiu o alistamento obrigatório (do período regencial até séc. XIX com o fim da guerra do Paraguai)
Mas as pessoas não queriam participar do exercito e, muitas vezes era obrigatório. Os principais alvos eram as classes mais baixas. Isso durou até a Guerra do Paraguai, o extremo do alistamento, mas pelo Brasil sair vitorioso, o exercito passou a ser visto de outra maneira, influenciando da política e no poder (até em golpes militares)
Mas o país precisava de paz e segurança para restaurar o comércio.
Mas daí os liberais vem com uma idéia: Antecipação da maioridade de Dom Pedro II – legitimo diante do povo
- esperavam que as coisas acalmassem
- querem dar um golpe, em que eles usaria o imperador de quase 15 anos para conseguir o pode – inquestionável
- passam uma lei em que somente D.P.II aos 14 anos e 10 meses passaria a ser maior de idade.
Vida Pessoal de Dom Pedro II
Enquanto seu pai era mulherengo, D.P.II não tinha tanto interesse. Ele era muito culto para época, mas sua infância deve ter sido muito aborrecida.
Para fazer dele um homem, eles queriam que ele casasse, mas foi difícil com a reputação do pai.
Theresa Cristina – italiana – contrato de casamento – religioso feito no Brasil
D.P.II ao vê-la falou que o tinham enganado.
Ele foi muito respeitoso com sua esposa. Ela apesar de feia era muito culta e adotou bem ao Brasil. Eles ficaram casados por 60 anos e tiveram vários filhos, e apenas a Princesa Isabel chegou a sobreviver.
O 2ndo Reinado (1840-1889) – o desejo de estabilidade
- maioridade – campanha dos liberais
- coroado imperador aos 17 anos
Aos poucos as revoltas vão se acalmando, deixando de ocorrer, mas para isso foi necessário um processo.
Passaram-se 10 anos em que d. Pedro foi sendo preparado para exercer o poder total de imperador, e enquanto isso quem governava era um Conselho de Estado, que d. Pedro participava. Aos poucos esse conselho foi cedendo poder ao imperador, que somente conseguiu o poder total aos 25 aos.
Era necessário garantir a estabilidade para que a economia crescesse.
Como a campanha da maioridade foi organizada pelos liberais, era natural que o primeiro ministério fosse organizado por eles à Ministérios dos Irmãos.
- composto principalmente de duas famílias que atuam na política brasileira até hoje:
Andrada – José Bonifácio – SP e minas
Cavalcanti – grande família pernambucana
Mas por experiência eles viram que sem maioria no parlamento não adiantava nada (os conservadores ainda à tinham). Os liberais então pedem ao conselho de estado para que haja eleições para deputados. A eleições ainda eram a voto censitário (estabelecido na primeira constituição) e era fraudentas, e muitas vezes decididas antes mesmo de ocorrerem. Elas apenas tinham que parecer certas e corretas. Era então, com isso que os liberais contavam.
Mas eles estavam com tanta sede por poder que as ‘eleições do cacete’, acabaram ocorrendo de maneira que eles batiam, mataram, fugiram com as urnas. Eles, claro ganharam as eleições; mas por serem tão escandalosas as eleições foram anuladas pelo conselho.
Não sendo eleitos, a maioria no parlamento continuou a ser dos conservadores. E o conselho para garantir estabilidade, pois o parlamento precisava tomar decisões para garantir a estabilidade, eles entregaram o primeiro ministério aos conservadores. Os liberais se revoltaram.
Revoltas liberais: envolveu alguns dos políticos mais importantes do país, nas regiões de SP e Minas, e ocorreram ao mesmo tempo. O governo não podia acabar com o movimento de modo violento, por era a elite, mas também não podia deixar que as coisas continuassem assim.
Começam as ações de Pacificação (10 anos)
- surgia revolta
- mandavam as tropas, lideradas por generais políticos
- primeiro tentavam negociar – Barão de Caxias – elite se entende com elite
- se necessário partiam para ameaças
- se fosse extremo, partiam para o massacre
Mas o governo então poderia alegar que tinha tentado, e que se atacou foi pois a elite não quis ceder aos meios de pacificação.
- no começo ou no fim, sempre havia a anistia – esquecimento do passado e perdão mutuo – inteligência política do governo
Esse método é bem diferente daqueles utilizados com as revoltas populares, em que o massacre era a primeira ação
A revolução Praieira (Pernambuco, 1849)
- republicanos, antimonárquicos, e anti-lusitanos
- movimentos republicano – rua da praia
- por ser popular foi reprimida inicialmente com o massacre, pare depois ter a anistia e as negociações.
- ultimo movimento importante do 2ndo reinado
Sistema Político
O Brasil tinha uma constituição de 1824, mas em meio a toda a confusão não foi possível criar um sistema político mais concreto. O Brasil então decidiu copiar o sistema político da Inglaterra, mas sendo o Brasil como ele é, a teoria e a prática nãos são as mesmas.
Parlamentarismo “Ás Avessas”
Comparando:
Inglaterra Brasil
Escolhe
Elege
Partido
Roubas as
Povo Eleições
Modelo democrático Povo não faz nada
Em que o povo escolhe quem Modelo às avessas
Governa
E no Brasil os liberais e conservadores eram tudo “farinha do mesmo saco”. Eles por 49 anos se alternaram no poder, e não houve mudanças algumas, pois eram muito parecidos. Eles chegaram até a governarem juntos na Conciliação (10 anos).
Economia
- permaneceu agrária e escravista (pela maior parte do 2ndo reinado)
- grande importador de manufaturados da INGLATERRA
- Exportador de matéria prima (latifúndio, monocultura, escravidão) para a INGLATERRA
A economia brasileira não mudou nada, mas como o preço das manufaturas era maior que o dos produtos exportados, a economia brasileira não era muito estável. Essas faltas de mudança se devem ao fato de D. Pedro ser membro da elite, e como para a elite as coisas estavam boas, não tinha necessidade de mudar aquele sistema.
Houveram tentativas de mudar, mas o Brasil era escravista, possuía métodos antigos, e as coisas ficavam nas mãos dos grandes proprietários e importadores (Inglaterra).
O Barão de Mauá
Era um rapaz pobre do Rio Grande do Sul, que foi para o RJ trabalhar como balconista. Com o tempo, ele virou o sócio, depois sócio de uma empresa de café, e de lá outros negócios foram sendo abertos:
- estaleiros para fabricar barcos a vapor
- estradas de ferro
- banco
- metalurgia
Ele chegou a ser um dos homens mais ricos do Brasil – mas ele era um empresário que buscava modernizar um país com uma economia antiga.
Os ingleses não tinha interesse que a partir de Mauá outros empresários desenvolvessem a infra-estrutura, pois queriam ser os fornecedores da tal. Assim eles tramam, e fazem um empréstimo muito grande no banco do Mauá. Eles não pagam de volta. Mauá vai até a Inglaterra para processar, mas os ingleses ganham a causa. Mauá perde seu banco, que ao falir, faz com que os outros negócios tenham um mesmo fim. O Estado não quis ajudar pois para ele era jogar dinheiro fora.
O Brasil então perde uma grande possibilidade de industrialização.
Tudo indicava que o Brasil seria um país agrícola
Ele tinha apenas algumas pequenas manufaturas (indústrias domésticas) de alimento de vestuário, que sobreviveram ao longo do tempo.
à Geralmente tocadas por imigrantes
à produção modesta – azeite, macarrão, queijo, chapéus, tecidos rústicos, guarda-chuvas
Industrialização modesta
A industria brasileira apenas surgiu 100 anos depois, a partir dessas pequenas manufaturas.
Para as industrias sobreviverem elas precisavam enfrentar a Inglaterra, que por sua vez não podia fazer acordos com o Estado brasileiro.
Assim eles faziam o:
“Dumping” – vendia seu produto propositalmente mais barato, até que a competição quebrasse
Então enquanto os produtos brasileiros eram mais caros, feitos a mão, e não tão bonitos, os consumidores podiam comprar produtos ingleses produzidos em larga escala, de boa qualidade, bonitos, e muito mais baratos.
Quando a empresa quebrava, eles adquiririam o monopólio daquele mercado, e recuperavam todo prejuízo ao cobrar os preços que quisessem. As louças eram um exemplo, e as pessoas não tinham escolha.
Em 1850 para que o governo pudesse salvar as pequenas manufaturas eles passam:
As Tarifas Alves Branco: cobravam impostos das mercadorias estrangeiras que tivessem similar no Brasil
- o governo saia ganhando e ainda protegia algumas empresas
A Inglaterra se revoltou, mas o Brasil conseguiu manter as tarifas em alguns produtos, aqueles que sobreviveram.
Apenas com o fim da escravidão, é que os grandes proprietários puderam investir em manufaturas, já que não tinham mais os grandes gastos com escravos.
Sistema Produtivo
- latifúndio, monocultura, escravidão (entra em decadência a partir de 1850)
1) O café à São Paulo
Diz-se originário da Etiópia – Oriente Médio – árabesà Europaà chique tomar café na Europa discutindo assuntos intelectuais
- abrem-se café na França à moda
Veio a Revolução Industrial – café necessário para trabalhadores altamente explorados
à café se torna hábito – consumo em massa por países que se industrializavam
-Brasil tinha as melhores condições para tal produção
Franceses plantam café na Guinea Bissau à brasileiro contrabandeia para o Belém, mais tarde levado ao Rio
à apenas como planta de jardim
Quando chegou a moda começaram a plantar café em chácaras fora da cidade
Com busca intensa, passaram a plantar em larga escala nessas chácaras à regiões em volta do Rio ficaram empobrecidas, terras não férteis, solo desmatado e pobre. Isso ameaçava os mananciais que abasteciam o Rio com água. Então D. Pedro manda plantar uma floresta com árvores originarias da Mata Atlântica, e manteve esse habitat. Hoje essa é a única floresta urbana no mundo.
Começaram então a plantar em regiões cada vez mais extensas
Vale do Paraíba (1820-1870) – RJ e SP
- mão de obra escrava no inicio
- exportação em larga escala através do RJ, Paraty, Ubatuba, e S. Sebastião.
Seu apogeu foi em 1850, logo depois começou-se o processo de decadência
- estrutura de plantação antiquada com queimadas
- café exige muito cuidado e acaba com as terras
- mão de obra escrava local muito cara
Vale deixa de ser interessante economicamente – decadência por 100 anos.
A maior parte dos grandes fazendeiros, aqueles inteligentes, migrou para outras regiões com muitas riquezas
Café sai do Vale e vai para:
O Oeste Paulista (começa em 1870 em Jundiaí/Campinas [oeste velho] e vai expandindo até Ribeirão Preto)
- terra roxa (italiano – vermelho) – terra extremamente fértil – não empobreceu com plantação intensa
- trabalho imigrante
Com a parceria feita pelo Senador Vergueiro; imigrantes tinham a passagem paga pelo fazendeiro. Ao chegar a propriedade, ele derrubava a mata, plantava o café, e dividia o lucro com o proprietário. Mas não era bem assim.
O imigrante precisava de uma média de 6 anos para preparar as terras e conseguir criar o café até um ponto em que pudesse ser vendido. Durante esse tempo eles precisavam de roupas, alimentos, ferramentas, e moradia, e era ai que os fazendeiros entravam com um acordo de exclusividade. Nesse, os imigrantes só podiam comprar no armazém da fazenda, e as dívidas era anotadas (mas imigrante não falavam português e então eram explorados). Quando chegava a colheita o imigrante não ficava com nada dos lucros, apenas p fazendeiro.Os imigrantes passaram a trabalhar como escravos.
Os suíços conseguiram mandar uma carta para seu consulado, que ao ver sua situação, começou a brigar para que fossem libertados. Vergueiro entre outros, precisou abrir mão de alguns imigrantes – falta de mão de obra – necessidade de um novo sistema
Trabalho assalariado e imigração subsidiada pelo governo que trazia os imigrantes e os deixava em triagens (hospedarias) que possuíam ferrovias Os representantes das fazendas ia até lá selecionar aqueles mais condicionados para trabalhar nas fazendas.
A situação na Europa estava muito ruim, principalmente com a reunião dos reinos da Itália e Alemanha. Então vieram muitos imigrantes até 1930.
à Italianos, alemães, portugueses, espanhóis e japoneses
O problema era que como a região não era próxima de portos como o Vale, foi necessário construir ferrovias que ligassem até Santos.
Eles tinham que decidi por onde a ferrovia principal deveria passar, e decidiram na pobre e caipira SP, para que essa se desenvolvesse.
- SP nasce a partir do café e das ferrovias
- grandes proprietários e negociantes – negócios – bancos
- bairros residências
- capital da província cresce economicamente
- elite migra para outros bairros
- acumulo de capitais – industrialização
2) O Açúcar
- sempre foi uma parte importante a agricultura brasileira
- sede o século XVI o Brasil, já era um grande exportador de açúcar
- sofria concorrência com Cuba e Antilhas
- concorrência com países no norte europeu – a partir do séc. XIX com o açúcar de beterraba.
2) Algodão
- concorrência com produtores do sul dos EUA – exportava para a Inglaterra
à maior qualidade dominavam o mercado
Com a guerra de secessão nos EUA, sul deixou de exportar e algodão brasileiro conseguiu dominar o mercado por algum tempo. Com o fim da guerra, o sul precisava produzir para as máquinas do norte americano, e assim o Brasil continuou a conseguir vender para a Inglaterra. Mas o algodão americano ainda tinha maior qualidade.
3) Cacau
- cacau ainda estava começando por chocolate não era produto consumido em larga escala
- produzido no sul da Bahia
- Bahia teve seu apogeu como exportadora de cacau no séc. XX
Eles continuaram a ser grandes produtores até 1980, quando uma praga (Vassoura de Bruxa) que sujava toda a água da produção, infestou as plantações. O Brasil precisou de 10 anos para descobrir quimicamente uma solução, e quando voltaram, já tinham perdido mercado para os africanos. O Brasil, apenas depois de 2000 retomou ativamente suas exportações.
4) Borracha – extrativa na Amazônia – inicio
- poucos usos no inicio
- uso maior no inicio do séc. XX co automóveis
- 1904-1914 Brasil dominou o mercado de borracha mundial
Depois os ingleses contrabandearam mudas de seringueiras e plantaram na Indonésia de acordo com seus interesses e necessidades (lado a lado). Em poucos anos eles conseguiram acabar com a extração de borracha da Amazônia. Henry Ford, entre outros, tentou plantar seringueira na Amazônia, mas pragas locais não permitiram. Em 1930, o mercado de borracha natural acabou com a invenção do látex, derivado do petróleo.
Política Externa do 2ndo Reinado
Relações com a Inglaterra
- Brasil dependia dessa, mas houveram algumas dificuldades
* Pressão para fim do tráfico negreiro
* Pressão para o fim das tarifas nos manufaturados
* Questão Christie (1861-1865)
Christie era embaixador britânico no Brasil e assumiu seu cargo como se fosse o próprio império. Ele era arrogante, desrespeitoso, e não tinha relações boas com as autoridades locais (ele já tinha sido transferido de dois outros países).
O navio inglês “Príncipe de Gales”afundou na costa brasileira em seu caminho para o Uruguai, e ao afunda, as mercadorias baixaram até a praia, onde foram roubadas. Christie exigiu que o Brasil pagasse pelas mercadorias e pelo navio, o qual o Brasil se recusa a fazer.
Christie seqüestra 5 navios mercantis brasileiros, falando que se o Brasil não pagasse, eles ficariam para os ingleses. Brasil pede um julgamento internacional e o Rei da Bélgica dá causa a ele. Durante o julgamento o Brasil estava disposto a pagar pelos tecidos roubados, mas não pelo navio.
Mas daí vem Christie. Houve no RJ a prisão de alguns oficiais ingleses embriagados que causaram problemas num bar. Eles foram soltos no dia seguinte, mas Christie não admitia essa humilhação. Ele exigiu que o oficial que prendeu o homem e o ministro do interior fossem demitidos, que o Brasil pedisse desculpas à Inglaterra, e que houvesse uma indenização.
O Brasil não teve escolha a não ser expulsá-lo do país e cortar relações com a Inglaterra, pelo menos as oficiais, até 1865. A Inglaterra mais tarde se desculpou, ma era mais por interesse em vender armas para a Guerra do Paraguai.
Relações com os vizinhos
As Guerras do Prata (rio) – 1850-1864
- maior vitima – Uruguai – país pequeno e localizado entre o Brasil e a
Argentina
Esse conflito entre Argentina e Brasil pela região, é muito bem refletido dos próprios partidos do Uruguai
Blancos – aproximação com argentinos, propostas sócias + interessantes
Colorados – aproximação com os brasileiros, mais conservadores
Sempre que as eleições favoreciam um partido Blanco, o Brasil invadia o país (isso aconteceu 2 vezes)
Quando Oribe foi eleito, o Brasil enviou navios e ameaçou bombardear Montevidéu, se ele não renunciasse o cargo. Oribe não tinha outra escolha, e assim renunciou ao cargo.
Os colorados ficaram no poder por 14 anos, e o problema passou a ser a Argentina. Juan Manuel Rosas, ditador da Argentina, não via o Brasil, única monarquia do continente, muito bem e assim convenceu vários países a se voltarem contra o mesmo.
Quando derrubaram Oribe, Rosas perdeu um grande aliado uruguaio, e a população argentina ficou decepcionada
As autoridades brasileiras secretamente contataram os generais argentinos que estavam contra Rosas, e perguntaram o que eles podia fazer para ajudar a derrubar Rosas. Esses responderam que apenas era preciso demonstrar mais uma vez um sinal de fraqueza com parte do ditador.
O Brasil então invade a Argentina e os generais enrolam para se organizarem. Então ao verem que a população ficou revoltada com Rosas, eles o derrubam.
Assim o Brasil ficou em certo equilíbrio. Mas em 1864 ocorreram eleições no Uruguai e o Brasil deixou, pois achava que essas já estavam ganhas para os colorados. No entanto os blancos tinham uma visão mais interessante, e assim foi eleito desse partido Aguirre.
O Brasil não satisfeito invade o Uruguai e derruba o presidente eleito. Mas após perder o apoio argentino, os Blanco tinham arranjaram um apoio importante à o Paraguai que tinha:
- exército bem treinado à maior parte da população masculina obrigada a participar
à forte em relação aos outros da América e bem equipado
Logo que Aguirre foi eleito, o Uruguai e o Paraguai tinham feito um acordo em que se um deles fosse atacado, o outro declararia guerra contra o invasor.
O Brasil invadiu o Uruguai, o Paraguai deveria declarar guerra. Eles até tentaram negociar, mas sem sucesso, Solano Lopez ataca um navio brasileiro no rio Paraguai (que pertencia a vários países, e era utilizado por todos) e invadiu o Mato Grosso. Isso foi a declaração de guerra.
Essa foi a guerra mais sangrenta da história do continente. 2/3 da população masculina do Paraguai foi morta e o Brasil perdeu 50 000 homens.
Esse tema tem diversas interpretações
Guerra do Paraguai (1864-1870)
Visão Tradicional – começou na época e foi até 1970
O Brasil estava em paz, e o Paraguai, O GRANE AGRESSOR, o invadiu. O Brasil precisou se defender do agressor, e por isso atacou.
Visão de Chiavenatto – 1960-1970
Quem planejou a guerra foi a Inglaterra que estava incomodada com a independência comercial que o Paraguai tinha dela. Assim ela jogou o Brasil, a Argentina, e o Uruguai, contra o Paraguai. Essa teoria começou por causa dos militares (golpe militar) e por causa da aversão às grandes potências imperialistas (EUA e Inglaterra) que desde sempre aturam em guerras e golpes.
Visão Atual – Doratiotto
- teve acesso a muitas fontes de informação
A Inglaterra não teve culpa pois o Paraguai era insignificante para ela.
A guerra foi uma briga pela bacia do Paraná, região do Prato, em que todos são os vilões e culpados.
Guerra
Inicio: vitórias paraguaias
Motivo: mobilidade
Na época os exércitos tinham avanço muito lento pois tudo de pesado precisava ser levado por carroças. Mas os paraguaios, possuíam pequenos barcos blindados para rios, que eram sua marinha, e assim tinham uma maior mobilidade para levar os equipamentos. Os soldados iam pelas margens à + eficiente
Já o Brasil tinha dificuldades de mandar tropas do nordeste e sudeste para o Mato Grosso e o exercito brasileiro não tinha gente ou equipamentos o suficiente (apenas para resolver revoltas internas)
E no Brasil não era obrigatória a participação no exército, apenas voluntários.
Os generais pelo Brasil, receberam ordens para encontrar gente, mas muitas vezes não conseguiam
- acorrentaram alguns trabalhadores
- imigrantes, de preferência os que não falassem a língua, eram levados diretamente dos portos
- escravos – maior parte do exército – recebiam a promessa de que teriam sua liberdade – macaquitos
à Exército fraco, formado compulsivamente, e visto com preconceito
Estratégia Paraguaia – arriscada
Isso apenas provocou:
A Tríplice Aliança entre o Brasil, Argentina e Uruguai.
No começo eles ainda estavam perdendo
à se endividaram ao comprar armas da Inglaterra
à exercito ganha experiência na frente de batalha
- As coisas mudam quando a marinha brasileira afunda a marinha paraguaia que pede sua mobilidade.
Quando morria um soldado no Paraguai, não tinha como substituí-lo, pois a maior parte da população masculina do Paraguai já fazia parte do exercito.
No Brasil ao contrário, eles podiam substituí-los apenas convocando novos soldados
Exército paraguaio enfraquecendo, exercito brasileiro + forte
A guerra foi retrocedendo pelo território e foi levada para o próprio Paraguai, onde o exercito brasileiro sozinho, derrotou os paraguaios, saqueou e destruiu o país, e matou Solano Lopez.
Acabou a guerra e o Brasil economicamente a perdeu
- divida com a Inglaterra – 60 anos pagando com juros
- crise econômica conseqüente do fato de grande parte dos produtores irem batalhar
- desmoralização da monarquia – demora para reagir e decisões desastrosas
- crise no sistema escravista – tinham sido prometidos sua liberdade mas proprietários não queriam deixar
à pressão do exercito e da opinião pública para que os libertassem – perda de escravos na produção
- Exército volta com prestigio e bem organizado – querem poder político que D. Pedro não estava disposto a dar
à optam por lutar por uma República – maior presença política para eles
Tudo isso contribuiu para a desestabilização e decadência do império brasileiro.
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