Século XIX: Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo resumo

 


 

Século XIX: Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo resumo

 

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Século XIX: Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo resumo

 

Século XIX: Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo.

 

Liberalismo

 

O liberalismo foi, durante o século XIX, uma ideologia essencialmente burguesa.

O liberalismo revelou-se como um conjunto de princípios e idéias que orientou e organizou os procedimentos políticos na perspectiva da ordem burguesa. A liberdade individual no campo político e econômico caracterizou-se como sendo o seu principal fundamento.

Os países onde o liberalismo mais se desenvolveu foram aqueles onde existia uma burguesia poderosa; sendo assim, é possível afirmamos que o liberalismo foi o disfarce, a mascara, o álibi pelo qual a classe burguesa justificou a tomada do poder.

Isso fica muito claro quando analisamos os fatos. Durante o Antigo regime, quando tiveram de lutar contra as monarquias absolutistas, contra a Igreja Católica e todas as forças obscurantistas, os liberais foram subversivos, progressistas e revolucionários. À medida que tomaram o poder, tornaram-se conservadores, defendendo ciosamente as suas conquistas. A história oferece um repertório completo que serve para endossar o que afirmamos. As revoluções das décadas de 20, 30,40 do século XIX, em sua maioria, foram inspiradas em idéias liberais.

Os liberais transformaram as sociedades européias. Os liberais transformaram as sociedades européias. Na Inglaterra, na Holanda e nos países escandinavos, as mudanças ocorreram pelas reformas. Em outros paises – a França especialmente – a revolução foi o método utilizado para acelerar a evolução econômica, social e política.

A sociedade liberal repousa sobre a igualdade de todos perante a lei. Porém, no campo social, as desigualdades aumentaram, gerando terríveis injustiças.

 

Dinheiro e cultura são os dois princípios que norteiam a sociedade liberal. Como escreveu René Rémond:

 

 

NACIONALISMO

 

Na Europa do século XIX, proliferavam os mais diversos grupos étnicos, lingüísticos e históricos. O império russo, por exemplo, possuía mais de 200 etnias, numa babel de línguas, culturas e de religiões. No entanto, essas diferenças não eram respeitadas. O russo era idioma da administração, da justiça e do ensino. A igreja ortodoxa era a oficial. As minorias eram reprimidas em meio a um processo avassalador de russificação. Mesmo assim, as diversas nações resistiam.

A Revolução Francesa consagrou “o direito de os povos disporem de si próprios” e a obrigação de os governantes colocarem em prática a “vontade da nação”. Hinos patrióticos, bandeiras e obras intelectuais (historiadores, lingüistas e filósofos políticos) endossavam o movimento das nacionalidades.

Uma outra fonte do nacionalismo está na tradição, no retorno ao passado e no culto de seus particularismos. A valorização da Idade média, da religião, a restauração de obras arquitetônicas e as pesquisas de filólogos, procurando reconstituir línguas antigas, são exemplos deste “retorno ao passado”.

Como bem salientou René Rémond, o movimento das nacionalidades foi bastante contraditório. Em alguns países (França, por exemplo), ele se inclinou para a esquerda, ansiando por uma sociedade liberal ou democrática. Em outras regiões (Polônia e Hungria), o nacionalismo foi aristocrático, feudal e religioso, pois visava restaurar a ordem social e política do Antigo Regime.

SOCIALISMOS

 

A exploração dos operários fez com que muitas pessoas, com idéias humanitárias e progressistas, levantassem suas vozes, denunciando e buscando soluções para os males que afligiam as classes desfavorecidas.

O conde de Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837) e Robert Owen (1771-1858) são chamados de socialistas utópicos porque o socialismo que pretendiam era irrealizável.

O conde de Saint-Simon recebeu uma esmerada educação. Para ele, a principal missão da sociedade devia ser o desenvolvimento de riquezas. Sendo assim, os industriais formariam uma classe social mais importante que a nobreza e o clero e, portanto, deveriam governar o país.

Em sua última obra, O novo cristianismo, pregava um regime cujo principio básico fosse “amar o próximo”. Segundo Saint-Simon, era preciso fazer com que as classes prósperas compreendessem que a melhoria das condições de vida dos pobres implicaria também na melhoria das condições de vida delas.

As idéias de Fourier estão expostas em sua principal obra: Teoria dos quatro movimentos. Nela, propõe a criação de “falanstérios”, ou seja, grandes edifícios administrados dentro de normas cooperativistas.

Nas comunidades idealizadas por Fourier não haveria igualdade absoluta. Haveria sim a igualdade de oportunidade, em que os filhos dos pobres receberiam a mesma educação dos filhos dos ricos. Haveria sufrágio universal e os trabalhos desagradáveis seriam melhor remunerados.

Em suas fábricas, Owen reduziu a jornada de trabalho dos operários. Procurou melhorar suas habitações e ainda abrir armazéns onde operários podiam comprar a preços baixos produtos de boa qualidade. Owen foi além, organizou escolas e creches. Tentou, sem sucesso, organizar na América do Norte, para onde se transferira, uma comunidade agrícola comunista.

Os alemães Karl Marx (1818- 1883) e Friedrich Engels (1820-1895) publicaram em 1848 o Manifesto do Partido Comunista. Nessa obra, Marx e Engels diziam que a burguesia destruíra as relações feudais e tornara-se a classe dominante no sistema capitalista. O proletariado iniciou a luta contra a burguesia, classe dominante do regime capitalista, que o explorava.

Marx e engels falavam que o objetivo imediato dos comunistas era “a destruição da supremacia burguesa, a conquista do poder político pelo proletariado”.

Assim, pois, o Manifesto do Partido Comunista continha a idéia de ditadura do proletariado. Além disso, Marx e Engels fundamentaram a necessidade da destruição da propriedade privada dos meios de produção, não dos bens de consumo, como erroneamente se difunde com freqüência.

Sobre as tarefas do proletariado, diz-se na parte final do Manifesto do Partido Comunista:

 

Marx e Engels participaram ativamente das lutas políticas e sociais de seu tempo. Apesar das perseguições, em 1864 os amigos inseparáveis fundaram a Associação Internacional dos Trabalhadores - a primeira internacional.

Para Marx e Engels a história da humanidade tem sido a história da luta de classes, ou seja, a luta entre patrícios e plebeus na sociedade romana, senhores feudais e servos da gleba na sociedade medieval, burgueses e proletários na sociedade capitalista. A produção econômica e a organização social que dela resultam necessariamente para cada época da história política e intelectual dessa época, ou seja, o materialismo histórico.

Segundo essa doutrina, caberia à classe operaria o papel histórico de transformar pela revolução a sociedade capitalista, através do estabelecimento da ditadura do proletariado e da supressão da propriedade privada. A ditadura do proletariado marcaria o advento do socialismo, como fase de transição de uma sociedade capitalista - baseada na propriedade privada e na existência de classes para uma sociedade comunista - baseada na inexistência de classes e na propriedade social dos meios de produção.

 

 

ANARQUISMO

 

No final do século XIX, Sorel, Pouget e Paul Loius procuraram dar uma aparência intelectualizada à violência industrial. Antes, em 1793, William Godwin- um dos primeiros anarquistas- defendia a mais completa liberdade do individuo. Em 1840, Proudhon inventou o slogan revolucionário: “O que é a propriedade ? a propriedade é um roubo”.

Bakunin, Kropotkine e Enrico Malatesta foram os principais ideólogos anarquistas.

 

- Pregavam a negação do Estado (para os anarquistas o estado só existia para “sepultar” a liberdade).

- Eram contra propriedade privada.

- Pretendiam criar comunidades livres e autônomas.

- Eram a favor do anticlericalismo fulminante. “Se Deus existisse realmente, seria necessário fazê-lo desaparecer.” (Bakunin).

 

Para bakunin, o homem é bom, quando livre, porém, “qualquer estado, como qualquer teologia, parte do principio de que o homem é essencialmente mau e perverso”.

 

INTERNACIONAIS

  

A primeira organização de caráter socialista foi a liga dos comunistas, criada por Marx e Engels, no tempo das sociedades operárias clandestinas da França, em 1836. Em 1840, o centro dirigente transferiu-se para a Inglaterra, incorporando um caráter internacional.

Em 1864, as greves operárias aumentaram, revelando sua força política. Os operários franceses e ingleses estabeleciam contratos permanentes a fim de promoverem a ajuda mútua, surgindo os comitês operários de solidariedade internacional. O movimento fortaleceu-se com a adesão de outros países, cujos trabalhadores sofriam as mesmas explorações: a Polônia, a Alemanha, os Estados Unidos responderam assertivamente aos comitês operários.

Em 28 de setembro de 1864, foi realizada a primeira grande assembléia internacional em Londres, preparada por Marx e Engels. Os participantes fundaram, então, o partido proletário permanente, ao mesmo tempo que se criava a Internacional ou Associação Internacional dos Trabalhadores(AIT).

Desde o inicio, uma das principais dificuldades da internacional foi conviver com diferentes níveis de consciência da classe operaria: assim como na Comuna de Paris, também nas assembléias das internacionais existiam diversos segmentos, como os proudhonianos, os anarquistas, os owenistas, entre outros. Essas divergências tornavam mais complexa atuação da Internacional diante dos problemas político-sociais emergentes. Os proudhonianos, por exemplo, eram contra as greves, contra a organização sindical, contra a jornada de trabalho  contra o emprego das mulheres em atividades fora do lar. Além destes, haviam os anarquistas adeptos de Mikhail Bakunin, cujos princípios discordavam da fundação do partido proletário e da ditadura do proletariado. Os anarquistas foram expulsos da organização, permanecendo a liderança de Marx.

 

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA

 

Para combater os anarquistas, os socialistas e os excessos do capitalismo, o papa Leão XIII escreveu a encíclica Rerum Novarum, na qual reconheceu a gravidade da questão social, porém reconheceu a propriedade privada como um direito natural, repudiando a doutrina marxista. Condenou também os abusos do capitalismo.

Em síntese, a doutrina social da igreja se opõe energicamente às concepções radicais e materialistas dos adeptos do socialismo e do anarquismo e procurou conciliar, pelo cristianismo, os interesses antagônicos de operários e patrões. Procurou, enfim, humanizar o capitalismo.

 

 

Unificação da Itália

 

Após o Congresso de Viena, a Itália estava fragmentada em vários estados, conforme você pôde observar no mapa.

À medida que idéias liberais e nacionalistas foram se propagando na Península Italiana, a reação a essa fragmentação foi aumentando.

O processo de unificação ocorreu a partir do Reino da Piemonte-Sardenha, o mais desenvolvido economicamente. As primeiras tentativas ocorridas acabaram fracassando.

Camilo Benso, o Conde de Cavour, que era o primeiro-ministro sardo-piemontês, pelo movimento II Risorgimento, foi o grande idealizador da unificação italiana. Com o apoio da França e, mais tarde, da Prússia, conseguiu arrebatar dos austríacos a região da Lombardia e Veneza.

O sul da Itália era governado pelos Bourbons. Giuseppe Garibaldi, que no Brasil participou da Revolução Farroupilha, à frente dos “mil camisas vermelhas” entrou triunfalmente em Nápoles. O sul foi incorporado ao Reino Italiano, governado pela dinastia Savóia, na pessoa de Victor Emanuel II.

Em 1870, completou-se a unificação italiana, com a ocupação de Roma. O papa Pio IX refugiou-se no Vaticano, dando inicio à Questão Romana (1870-1929). Em 1929, essa situação foi resolvida pelo Tratado de Latrão, entre Mussolini e Pio XI, em que se reconheceu o poder temporal do Papa como chefe de Estado do Vaticano, situado dentro da cidade de Roma.

Outra questão não resolvida foi a situação de minorias italianas nas províncias de Tirol, Trentino e Istria. Nestas regiões, irrompeu um movimento de caráter nacionalista: o Irredentismo. Ao final da Primeira Guerra Mundial, partes destas regiões foram incorporadas à Itália.

 

Unificação da Alemanha

 

 

 

 

Após o Congresso de Viena, existiam 38 Estados independentes que formavam a Confederação Germânica. A política internacional era coordenada por uma Dieta que se reunia em Frankfurt, sob a presidência da Áustria.

Prússia e Áustria eram os Estados mais importantes da Confederação. Por inspiração da Prússia, foi criado o Zolverein, uma liga aduaneira que aboliu os impostos alfandegários entre vários Estados germânicos, com exclusão da Áustria.

A partir de 1861, começou a governar a Prússia Guilherme I, um apaixonado pelas questões militares, que fez uma reforma radical em suas forças armadas.

Um hábil político, Otto Von Bismarck, que tinha ocupado, entre outros cargos, o de embaixador na Rússia e na França, também foi convocado como ministro. Bismarck pertencia à classe dos Junkers, aristocratas agrários, em que se buscavam as altas patentes do exército e da burocracia da Prússia. Para levar a cabo a reforma militar, Bismarck prescindiu da aprovação do Parlamento: “ Os problemas de hoje não se decidem com discurso, nem tampouco com o voto das maiorias. Esse foi o grande erro de 1848 e 1849. Decidem-se com sangue e ferro”.

De fato, a Prússia teve de vencer três paises para unificar a Alemanha: a Dinamarca, em 1864; a Áustria, 1866; e a França, em 1870.

Pelo Tratado de Frankfurt, a França perdeu a Alsácia e parte da Lorena e ainda teve de pagar uma pesada indenização.

Em 1871, nasceu o Império Alemão, com Guilherme I sendo coroado Kaiser da Alemanha.

 

Na unificação da Alemanha, encontramos os germes da Primeira Guerra Mundial. De um lado, a unificação tardia impediu que a Alemanha participasse da corrida imperialista; do outro, a perda da Alsácia-Lorena pelos franceses fez com que estes desejassem uma revanche.

 

Questões:

 

1) Exalta o direito de propriedade individual e da riqueza; opondo-se, conseqüentemente à intervenção do Estado na economia. Defende intransigentemente que deve haver total liberdade de produção, circulação e venda.  Considera que o homem, enquanto indivíduo, deve desfrutar de todas as satisfações, não se submetendo senão aos limites da Razão. Crê no Progresso como sendo resultado de um fenômeno natural e decorrente da livre-concorrência que, ao estimular as atividades econômicas, é a única forma aceitável de proporcionar liberdade, felicidade, prosperidade e igualdade entre todos os homens.

 

O trecho acima pode ser considerado uma síntese dos valores constitutivos da ideologia política intitulada:

a) Catolicismo Social.

b) Socialismo Utópico.

c) Socialismo Científico.

d) Liberalismo.

e) Anarquismo.

 

2) "Todas as relações fixas, imobilizadas, com sua aura de idéias e opiniões veneráveis, são descartadas; todas as novas relações, recém-formadas, se tornam obsoletas antes que se ossifiquem. Tudo o que é sólido se desmancha no ar, tudo o que é sagrado se torna profano, e os homens são finalmente forçados a enfrentar com sentidos mais sóbrios suas reais condições de vida e a sua relação com outros homens."

            (MARX, K. e ENGELS, F. MANIFESTO COMUNISTA, 1848).

 

O MANIFESTO COMUNISTA de Marx e Engels pode ser apresentado como uma crítica radical à ordem burguesa. Tanto que, ao final, os autores conclamam os trabalhadores a se unirem para o seu enfrentamento. É correto afirmar que o pensamento de Marx e Engels expressa:

 

01) A busca, expressa pela idéia de que "tudo o que é sagrado se torna profano", de uma nova religião, reveladora do "homem novo".

02) Uma visão mais concreta e combativa da sociedade, em oposição a outra, mais idealizada e conformista.

04) A luta de classes entre proprietários e trabalhadores, contradição fundamental do capitalismo, que encaminha a sociedade para a abolição da ordem burguesa e do Estado que a sustenta.

08) Uma concepção científica da história ("materialismo histórico") que, segundo eles, aparece como a principal forma de apreensão das leis que fundamentam a sociedade e a economia.

 

Soma = (         )

 

3)  As principais características econômicas do sistema liberal são:

 

a) sistema mercantil de produção e mercado monopolizado pelos monopólios econômicos.

b) sistema mercantil de produção e mercado controlado pelo Estado.

c) sistema industrial de produção e trabalho compulsório.

d) sistema comercial de produção e trabalho compulsório.

e) sistema industrial de produção e mercado de livre concorrência.

 

4) A atuação do anarquismo, na condução do movimento operário, dava importância a atividades culturais como festas, bailes, apresentação de peças teatrais, numa tentativa de criar um universo alternativo à cultura burguesa.

Essa oposição operário burguesia apontava ainda para a necessidade da luta direta entre esses pólos, tendo em vista a consecução dos interesses do operariado, sem a intermediação de órgãos ou instâncias, como o Estado ou a Igreja.

 

O texto seguinte faz parte de uma peça teatral anarquista, 'Uma Comédia Social', encenada em São Paulo em 1910:

 

"Anarquista: veja você, meu amigo, te resta apenas um meio para não ser explorado, nem oprimido: demonstrar coragem.

Se os trabalhadores que são tão numerosos se opuserem com todas as suas forças aos patrões e governos (...) estaríamos bem próximos dos homens verdadeiramente livres."

 

Identifique algumas das propostas básicas do movimento anarquista na condução do movimento operário nas primeiras décadas do século:

 

a) O nacionalismo, a valorização da ação parlamentar, a atuação dos sindicatos, a educação das massas como forma de acesso ao poder político.

b) O internacionalismo, o sindicalismo, a greve como instrumento de conquistas dos trabalhadores, a valorização da ação parlamentar.

c) O nacionalismo, a organização corporativa dos trabalhadores, o partido único, a intervenção estatal em todos os setores da economia.

d) A solidariedade entre os operários, o internacionalismo, o anti-clericalismo, a ação direta e a rejeição da ação parlamentar.

e) O nacionalismo, o sindicalismo, frente única entre trabalhadores e burguesia nacional, e a organização de um partido de massas.

 

5) A primeira "Internacional", ou seja, associação mundial de trabalhadores foi criada em Londres, no ano de 1864, por Marx e Engels e aglutinava entidades operárias de toda a Europa, de tendências político-ideológicas as mais variadas. Em 1876, essa organização dissolveu-se, em parte, pelas agudas divergências entre:

 

a) anarquistas e marxistas.

b) revisionistas e revolucionários.

c) trotskistas e stalinistas.

d) socialistas e comunistas.

 

6) A unificação política da Alemanha (1870-1871) teve como conseqüências:

 

a) a ruptura do equilíbrio europeu, o revanchismo francês, a revolução industrial alemã e política de alianças.

b) enfraquecimento da Alemanha e miséria de grande parte dos habitantes do sul, responsável pela onda migratória do final do século XIX.

c) a anexação da Alsácia e Lorena, o empobrecimento do Zollverein e retração do capitalismo.

d) corrida colonial, revanchismo francês, o enfraquecimento do Reich e anexação da Áustria.

e) o equilíbrio europeu, a aliança com a França, a formação da união aduaneira e a Liga dos Três Imperadores.

 

7) Os movimentos nacionais, na Alemanha e na Itália, na segunda metade do século XIX, além das diferenças políticas têm como objetivo a:

 

a) unidade política e econômica como requisito para o desenvolvimento capitalista através do fortalecimento do Estado e da integração geográfica dos mercados.

b) independência econômica frente à intervenção econômica inglesa com a manutenção de estruturas de produção medievais.

c) valorização do arianismo como instrumento de recuperação do homem germânico e italiano e criador do "espaço vital".

d) construção de um estado forte inspirado nos modelos orientais como base política para a recuperação da posição que Itália e Alemanha haviam ocupado no final do século XVIII.

e) manutenção de uma política de proteção territorial contra os interesses franceses resultantes da expansão napoleônica assentados numa perspectiva política conservadora.

 

8) Na Europa, na primeira metade do século XIX, surgiram idéias nacionalistas, como afirmação dos princípios liberais aplicados à nação, entendida como um conjunto de indivíduos datados de liberdades naturais e unidos por interesses e idioma comuns, constituindo uma "individualidade política" com direito a autodeterminação. Na segunda metade desse século, o panorama político europeu caracterizou-se pela política das nacionalidades, e nesse contexto ocorreram as unificações da Itália e da Alemanha. Sobre a unificação da ltália, assinale o que for correto.

 

01) A idéia de unificação partiu das zonas de crescente desenvolvimento industrial, correspondendo basicamente aos interesses de setores da burguesia, desejosos de constituir um amplo mercado nacional para seus produtos.

02) O processo de unificação se desenvolveu no sentido norte/sul, a partir do Reino do Piemonte-Sardenha.

04) O movimento nacionalista de Mazzini foi derrotado em 1830, mas recuperou força em 1849, com a fundação da República Romana.

08) O caráter popular e a radicalização dos movimentos de unificação nos anos de 1848 e 1849 levaram a burguesia a retirar o seu apoio, o que favoreceu a contra-revolução.

16) Concluído o processo de unificação, dois importantes problemas permaneceram: a Questão Romana - recusa de Pio IX e seus sucessores em aceitar a perda de seus territórios - e a existência de minorias italianas fora do território unificado.

 

Imperialismos

 

INTRODUÇÃO

 

O imperialismo foi uma das principais conseqüências da Revolução Industrial, pois os países que se industrializaram precisavam de matérias-primas baratas e de mercados para escoarem as suas manufaturas.

Na segunda metade do Século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a Europa Ocidental e os Estados Unidos conquistaram política, econômica e culturalmente a Ásia, a África e a América Latina. Esse processo acelerou a acumulação de capitais no ocidente, enquanto as regiões conquistadas eram vítimas da rapinagem de suas riquezas.

De uma forma didática procuraremos apresentar alguns fatores que contribuíram para a expansão imperialista. Eis os principais:

- Procura de novas fontes de matéria-prima (ferro, cobre, petróleo, trigo, algodão, etc.);

- Procura de novos mercados consumidores;

                - Grande aumento populacional registrado na Europa, o que fez com que se procurassem novas áreas para o excesso de habitantes, que continuariam a ser cidadãos de seus países de origem;

- Busca de bases estratégicas;

- Os capitais excedentes poderiam ser aplicados de forma lucrativa nas regiões periféricas;

- Os progressos tecnológicos, particularmente nas comunicações. O uso do barco a vapor foi de vital importância na conquista da África. No campo militar, a metralhadora foi o símbolo da conquista;

- Desenvolvimento de ideologias racistas que afirmavam a “superioridade” da raça branca;

- Crença no progresso e no chamado Darwinismo social (só os mais fortes devem sobreviver);

 

CONCEITO

 

O imperialismo é o capitalismo chegado a uma fase de desenvolvimento em que se afirma a dominação dos monopólios e do capital financeiro, e a exportação dos capitais adquiriu uma importância de primeiro plano, em que começou a partilha do mundo entre os trustes internacionais e onde pôs termo à partilha de todo o território do globo, entre as maiores potencias capitalistas.”

 

LENIN,V.I. O imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo: Global, 1982. p.88.

 

Lênin escreveu esse livro sobre o imperialismo em 1916. Decorridos todos esses anos, a obra apresenta uma cristalina atualidade. Nesse estudo, aquele que seria o artífice da Revolução Russa escreveu que uma definição do imperialismo deveria englobar cinco características:

 

1) concentração da produção e do capital atingindo um grau de desenvolvimento tão elevado que origina os monopólios, cujo papel é decisivo na vida econômica;

2) fusão do capital bancário, do capital industrial e criação, com base nesse “capital financeiro”, de uma oligarquia financeira.

3) diferentemente da exportação de mercadorias, a exportação de capitais assume uma importância muito particular;

4) formação de uniões internacionais monopolistas de capitalistas que partilham o mundo entre si;

 

Em outras palavras, o capitalismo da livre concorrência foi cedendo lugar ao capitalismo monopolista.

 

A PARTILHA DA ÁFRICA

 

A partir de 1830, os franceses interessaram-se pela Argélia, conseguindo lá estabelecer-se depois de um vantajoso tratado de comércio com a Tunísia. Foi somente a partir de 1880, porém, que as potências européias passaram a se interessar efetivamente pela África.

A intensa atividade de missionários cristãos, dando informações sobre o relevo, recursos e rivalidades tribais, foi importante para a conquista.

Os avanços da medicina, com a descoberta do quinino contra a malária, e o uso de armas cada vez mais sofisticadas (metralhadoras, por exemplo), foram fatores decisivos para o expansionismo europeu na África.

A superioridade econômica e financeira, a relativa paz européia e as rivalidades entre as nações africanas completaram o quadro em favor das potencias imperialistas.

Em 1884, Bismarck (pela Alemanha) e Jules Ferry (pela França) convocaram uma conferencia internacional das grandes potências, em Berlim, para estabelecer as regras básicas para a conquista da África.

As melhores porções africanas ficaram em mãos inglesas. Região Leste: em 1882, foi criado o protetorado inglês sobre o Egito; a seguir, novas conquistas se efetuaram, como as da áfrica Oriental Britânica (Quênia), Rodésia, Uganda e Sudão Anglo-Egipicio.

Na costa Ocidental: Gâmbia, Serra Leoa, Nigéria e Costa de Ouro. No sul, a Inglaterra possuía a Colônia do Cabo, tomada dos Holandeses na época de Napoleão Bonaparte.

Os ingleses tentaram formar um bloco compacto do Cabo ao Egito; o principal promotor desta política foi Cecil Rhodes, primeiro-ministro da Colônia do Cabo, que havia planejado a construção de uma ferrovia do Cairo ao Cabo.

A expansão inglesa da Colônia do cabo em direção ao norte promoveu uma guerra com os bôeres. Os bôeres começaram a hostilizar os estrangeiros e isto foi pretexto para o inicio das lutas contra os ingleses.

Liderados pelo presidente Paul Krüger, do Transvaal, com grande heroísmo, os bôeres lutaram durante três anos (1899-1902), sendo, no entanto, vencidos. Receberam uma indenização pelos prejuízos sofridos em suas fazendas. Com grande habilidade diplomática, a Inglaterra permitiu a formação da União Sul-Africana (1908), composta do Orange, Transvaal, Cabo e Natal. A União Sul-Africana ficou sendo governada por um representante da Coroa e por um parlamento nomeado pelos próprios habitantes oficiais: ingleses e holandeses.

Os franceses dominaram a Argélia, a Tunísia, grande parte do Marrocos, Senegal, Guiné, Daomé, Costa do Marfim, Chade, Madagascar, Congo Francês, etc.

A Itália apareceu mais tarde no cenário africano, em conseqüência de sua tardia unificação. Conseguiram os italianos a Eritréia e a Somália, na desembocadura do Mar Vermelho. Tentaram conquistar a Abissínia, onde foram derrotados em 1896 (Adowa). No entanto, conquistaram a Tripolitânia dos turcos, em 1912, e formaram a Colônia da Líbia, independente após a derrota italiana na Segunda Guerra Mundial.                

A Alemanha também, devido aos problemas de sua unificação política, apareceu tardiamente como colonialista, na África. Os alemães conquistaram: Togo, Camarões, o Sudoeste Africano Alemão e a África Oriental Alemã (Tanganica). Após a primeira guerra Mundial, a Alemanha perdeu suas colônias.

O rei Leopoldo II, da Bélgica, por meio de Henry Morton Stanley, conseguiu criar o “Estado Livre do Congo”, onde as mais terríveis atrocidades foram praticadas contra os nativos. A partir de 1908, o chamado “Congo belga”, passou para o domínio do governo da Bélgica.

Portugal conservou as suas antigas colônias: Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

 

A DOMINAÇÃO NA ÁSIA

 

Os britânicos na Índia

 

Após a Guerra dos Sete Anos, a Índia, até então dominada pela França, passou para o domínio britânico, pela Companhia das Índias Orientais. Dominado a ferro e fogo a resistência nativa, a companhia ocupou quase todo o país no século XVIII, cabendo a administração a um Governador-Geral residente em Calcutá. No século XVIII, os funcionários da Companhia das Índias adotavam uma política de contratos freqüentes e amistosos com a população local. A partir de 1840, a situação mudou, e os servidores foram proibidos de participar de festas indianas. As conseqüências dessa política isolacionista foram graves.

A policia britânica em relação aos hindus era cada vez mais opressiva. Muitos territórios independentes foram anexados. Se o príncipe indiano não tivesse herdeiro legítimo ou fosse considerado corrompido ou depravado, era deserdado. Isso tudo aumentava os sentimentos antibritânicos.

Em 1856, Lord Canning, Governador-Geral, baixou um decreto, obrigando os recrutas do exército a servirem no além-mar, o que contrariava as regras hinduístas para as viagens ao exterior. Espalhou-se o boato de que os cartuchos usados pelos cipaios (soldados indianos que serviam no exército britânico) eram besuntados com graxa de porcos e vacas. Se fosse de vacas os que sentiriam ultrajados seriam os hinduístas (que consideram este animal sagrado).

Em 1857, eclodiu uma grande revolta: a dos cipaios. Estes ocuparam varias cidades e praticaram atrocidades contra os britânicos. A classe média indiana e os siques do Punjab ficaram do lado dos ingleses, que, com dificuldades, dominaram a situação. Pela Lei da Índia de 1858, a companhia das Índias Orientais foi desfeita. Todos os direitos foram transferidos para a coroa. Em 1876, a rainha Vitória foi proclamada imperatriz da Índia.

 

A dominação na China

 

No começo do século XIX, a China era um Império estagnado em termos econômicos, sociais e políticos. Pouco exportava e quase nada importava. Os britânicos descobriram um “produto” que os chineses apreciavam: o ópio. Papoulas eram cultivadas na índia e o ópio era comercializado na China. Em 1838, o imperador Daoguang decidiu que o tráfico de ópio deveria ser detido. Para isso encarregou o experiente mandarim Lin Zexu, que pela persuasão e pela coerção procurou pôr fim ao tráfico de drogas. Toneladas de ópio em poder dos britânicos foram confiscadas e destruídas. Os comerciantes exigiram uma indenização. O parlamento inglês exigiu das autoridades chinesas “satisfações e reparações”. Em 1840, eclodiu aquela que ficou conhecida como “Guerra do Ópio”. A superioridade bélica inglesa fez com que china fosse rapidamente derrotada. Palácios chineses foram saqueados. Pelo Tratado de Nanquim (1842), os chineses abriram cinco cidades para residência de súditos britânicos com propósitos mercantis; a ilha de Hong Kong passou para o domínio inglês; os prisioneiros ingleses foram libertados e o governo da China ainda deveria pegar uma pesada indenização aos comerciantes e às autoridades britânicas. A questão da Liberação ou não do Comércio do Ópio não foi tratada, porém o lucrativo tráfico continuou.

Outras nações (Eua, França, Rússia, Áustria, Alemanha, Japão, etc.) obtiveram muitos privilégios, fazendo com que se consagrasse a expressão “negócios da china”. A independência da China era apenas formal. Os reveses sofridos pela China aguçaram as contradições internas, gerando várias rebeliões. Na área rural de Guangxi, Hong Xiuquan- convertido ao cristianismo- liderou a chamada Revolta dos Taipings.

Os Taipings governaram uma ampla região, com capital em Nanquim, por onde anos, de 1853 a 1864. Fizeram uma reforma agrária, expulsaram os estrangeiros e deram maior liberdade à mulher. Acabaram sendo vencidos pelo governo central chinês, apoiado pelas potências imperialistas.

Outras revoltas ocorreram, sendo a mais grave a dos Boxers. Quem eram os Boxers? A expressão ye he quan (punho de justiça e da concórdia) provinha de uma sociedade secreta criada no século XI. Os nacionalistas Boxers passaram, a partir de 1898, a destruir e roubar as propriedades dos estrangeiros, bem como as dos chineses cristãos.

 

REGIÕES ASIÁTICAS DOMINADAS

 

Em Cingapura e na Malásia, os ingleses adotaram a política de “portas abertas”, incentivando o desenvolvimento comercial. Os franceses dominaram a Cochinchina, o Império de Anã e parte Camboja, na região da Indochina. Os holandeses se apossaram da Indonésia.  Os espanhóis ocupavam as Filipinas (perdidas para os Estados Unidos), e os portugueses dominavam Goa, Damão e Diu (na Índia); Macau (na China) e Timor Oriental.

 

O CASO JAPONÊS

 

Até meados do século XIX o Japão vivia isolado. O imperador era uma figura decorativa, pois o poder estava nas mãos dos senhores rurais. Desde o século XVII a família Tokugawa controlava o xogunato, governando o país por uma imensa teia de daimios (senhores feudais), burocratas e guerreiros (samurais). Em julho de 1853, uma esquadra estadunidense obrigou os japoneses a abrirem seus portos ao comércio internacional. Novas idéias penetraram no país, gerando debates e conflitos. Em 1868, ocorreu uma revolução modernizadora no Japão, com a restauração da autoridade imperial. O jovem imperador Mutsuhito decidiu chamar o seu reinado de Meiji, que quer dizer Governo Iluminado. Graças a investimentos maciços em educação e à assimilação da tecnologia ocidental, o Japão transformou-se, em menos de 50 anos, de uma sociedade feudal fechada em uma potência mundial industrializada. O exército japonês foi reformado seguindo o modelo alemão. Ferrovias foram construídas; implementou-se um sistema de correios e de saúde. Uma moeda de valor internacional, o Iene, foi criada. No plano político, o Japão tornou-se uma monarquia constitucional.     

 

Os Estados Unidos no século XIX.

 

HISTÓRIA POLÍTICA

 

Em 1789, George Washington foi eleito presidente dos Estados unidos, sem qualquer oposição. No poder preocupou-se em estabelecer a composição e o funcionamento dos vários ramos do governo. Teve em Alexander Hamilton seu mais importante auxiliar, o qual procurava usar a constituição como instrumento de poder nacional e crescimento econômico. Em 1792, Washington foi reeleito. Porém, em 1796, não quis continuar na vida pública, abrindo caminho para a vitória de John Adams (1796-1800).

O governo de Adams foi marcado pelas atribulações políticas, protestos populares e crise econômica. Nas eleições de 1800, Adams foi derrotado por Thomas Jefferson. No governo Jefferson, foi construída, às margens do Potomac, a nova capital, a cidade de Washington. Simplicidade, economia, crença na utopia democrática e extraordinário senso de responsabilidade caracterizaram a sua gestão. Para Jefferson, o sistema político ideal era aquele que privilegiasse a “virtude e o talento”, bem como “ o melhor governo seria aquele que menos governasse”. Jefferson foi reeleito em 1804, governando até 1808. O seu sucessor foi James Madison, que teve de enfrentar uma guerra contra a Inglaterra. O bloqueio econômico imposto pelos ingleses (era das épocas napoleônicas), a ambição de muitos colonos em relação ao Canadá, a política Inglesa de instigar os índios contra os estadunidenses e o desejo de possuir a Flórida, que pertencia à Espanha, aliada da Inglaterra, foram algumas das causas do conflito. A guerra durou de 1812 até 1815. Os estadunidenses sofreram uma serie de derrotas. A capital foi invadida e edifícios públicos foram queimados. Finalmente, em Gand, na Bélgica, foi firmado um acordo de paz. Apesar dos danos materiais e em vidas, o conflito não acarretou perdas territoriais, contribuindo, isto sim, para reforçar os sentimentos nacionalistas e fortalecer a união.

Como já vimos anteriormente, no governo de James Monroe (1816-1824), este presidente defendeu a não intervenção dos europeus nos assuntos americanos (Doutrina Monroe). Adotou a primeira lei tarifária deliberadamente protecionista, construiu o Canal de Erie e a Estrada nacional chegou até Ohio.

Em 1824, Andrew Jackson obteve a maioria dos votos populares, porém não obteve a maioria absoluta. Na época, a constituição prescrevia que a Câmara dos representantes, votando por estados, deveria escolher entre os três candidatos mais votados. O escolhido foi John Quincy Adams, filho do ex-presidente John Adams. A gestão de Quincy Adams foi atribulada, facilitando a vitória esmagadora de Andrew Jackson em 1828. Jackson foi o primeiro presidente que acreditou no principio de que o próprio povo devia fazer a política de governo. No dia sua posse, abriu a Casa Branca a uma multidão turbulenta. Ampliou o número de eleitores, suprimindo o sistema censitário. Pela Lei da Remoção dos Índios, milhares de nativos foram retirados de suas terras e levados para regiões inóspitas. A fome e as doenças ceifaram milhares de vidas. Os que reagiram (os seminoles, por exemplo) foram reprimidos. A Era Jacksoniana (1828-1836) marca o fim do poder dos membros da aristocracia rural. Nesse período, expandiram-se as idéias de uma sociedade de liberdade política, comercial e econômica. O fortalecimento do Estado, a construção de um poderoso partido político e a organização das massas fizeram de Jackson um presidente em sintonia com os novos tempos.

 

FORMAÇÃO TERRITORIAL

 

Em 1803, o presidente Thomas Jefferson comprou da França de Napoleão Bonaparte a Louisiana, por US$ 15 milhões. Em 1819, por US$ 5 milhões, a Flórida foi adquirida da Espanha. Mais tarde ocorreram as compras de Oregon, que pertencia à Inglaterra, e do Alasca, que era da Rússia. Na década de 30 do século XIX, colonos estadunidenses se estabeleceram no Texas, que pertencia ao México. Os colonos tinham grande autonomia. As coisas mudaram com a tentativa do General Antônio Lopez de Santa Anna de instituir um governo centralizado. Rebelados, os colonos expulsaram a guarnição mexicana. Santa Anna derrotou os colonos em Los Alamos, porém foi vencido na batalha de San Jacinto. Sob a liderança de Sam Houston, os colonos fundaram a República do Texas, que foi reconhecida pelos Estados Unidos. No Governo de John Tyler, em 1845, o Texas foi admitido na União, o que gerou protestos do governo do México. Em 1846, aproveitando-se de uma provocação mexicana, o presidente James Polk declarou guerra ao México. Vera Cruz e a Cidade do México foram ocupadas. Em, 1848, pelo Tratado Guadalupe-Hidalgo, o México reconhecia a fronteira do Rio Grande e cedia o Novo México e a Califórnia. Os Estados Unidos pagariam ao México a soma de US$ 15 milhões a título de indenização

No processo de formação dos Estados Unidos, a Marcha para o Oeste teve um papel de destaque. Uma série de fatores contribuíram para essa expansão. Os principais foram: a escassez de terras na faixa atlântica; a corrida do ouro (especialmente na Califórnia); o grande afluxo de imigrantes europeus; a necessidade de matérias-primas e de alimentos; e a construção de ferrovias. Os índios foram as grandes vítimas desse processo de expansão territorial. Pouco a pouco, os Cherokees, os Choctawns, os Seminoles, os Miamis e os Ottawas foram sendo dizimados. No Oeste, a mais numerosa e poderosa das tribos eram os Sioux ou Dakotas, separados em várias subdivisões. Destacavam-se ainda os Cheyennes, os Arapahos e, mais para o sudoeste, os Apaches e os Navajos. Nas ultimas décadas do século XIX, todas essas tribos estavam “pacificadas”. Na verdade, derrotadas e subjugadas.

 

A GUERRA DE SECESSÃO

 

Na segunda metade do século XIX, o Norte dos Estados Unidos (desde o atual estado do Maine até Maryland) vivia um período de extraordinária prosperidade econômica e de aumento demográfico, graças à entrada em larga escala de imigrantes europeus.

Nos estados do norte desenvolvia-se uma agricultura mecanizada; construíram-se ferrovias em larga escala; utilizava-se o barco a vapor e havia um gigantesco processo de industrialização. A escravidão havia sido abolida e o trabalho assalariado predominava em todos os setores.

Já nos estados do sul a economia era agrária (algodão, tabaco, milho, etc.); a mão-de-obra predominante era escrava; o processo de industrialização estava ainda engatinhando e o poder político estava sob o controle de uma aristocracia rural e conservadora. Para uma população de 9 milhões de pessoas, 3 milhões e novecentos e cinqüenta mil eram escravos. Isto em 1860.

Para a burguesia do norte, a escravidão era um anacronismo. Dentro da mentalidade capitalista, a libertação dos escravos ampliaria o mercado consumidor. Uma outra questão dizia respeito às tarifas. Os políticos do Norte defendiam tarifas alfandegárias elevadas, visando a proteger a indústria nacional. Por sua vez, os políticos do sul defendiam o livre-cambismo, pois assim poderiam importar manufaturas dos países europeus.

Nas eleições de 1860, os democratas se dividiram e possibilitaram a vitória de um republicano de Illinois, Abraham Lincoln que tinha idéias abolicionistas. Em campanha Lincoln teria afirmado que "Se para defender a União eu precisar abolir a escravidão, ela será abolida, mas se para defender a União eu precisar manter a escravidão, ela será mantida". Apesar  da questão do escravismo ser apenas secundária para Lincoln, o mesmo era visto pelos latifundiários do sul como um verdadeiro revolucionário. Sentindo-se ameaçados pelo abolicionismo, em 20 de dezembro de 1860 iniciava-se na Carolina do Sul um movimento separatista, que seguido por outros seis Estados, reuniu-se no Congresso de Montgomery no Alabama, decidindo pela criação dos "Estados Confederados da América". A secessão estava formalizada com um novo país nascendo no sul. Os estados do norte e do Oeste reagirão dizendo que o sul não tinha o direito de separar-se e formar um outro país. Iniciava-se assim em 1861 a maior guerra civil do século XIX, a Guerra de Secessão, também conhecida como "Guerra Civil dos Estados Unidos" ou ainda como "Segunda Revolução Norte-Americana", que se estendeu até 1865 deixando um saldo de 600 mil mortos.

 

 

A GUERRA

Enquanto o sul possuía apenas 1/3 dos 31 milhões de habitantes do país, dos quais mais de três milhões eram escravos, e contava apenas com uma fábrica de armamentos pesados, o norte já contava com pelo menos três fábricas de armas bem mais modernas, um sólido parque industrial, uma vasta rede ferroviária e uma poderosa esquadra. Mesmo com esse contraste totalmente desfavorável, foi o sul que lançou a ofensiva, criando uma nova capital - Richmond - e elegendo para o governo Jefferson Davis, que a 12 de abril de 1861 atacou o forte de Sunter.
Se inicialmente o conflito mostrava algumas vitórias do Sul, que instituiu o serviço militar obrigatório e convocou toda população para a guerra, com o prolongamento do conflito, o norte ia consolidando sua vitória.

 

Para fortalecer o norte, Lincoln extinguiu a escravidão nos Estados rebeldes em 1862 e prosseguiu incentivando o expansionismo, através da promulgação do Homestead Act, que fornecia gratuitamente 160 acres a todos aqueles que cultivassem a terra durante cinco anos. No mar o norte também demonstrava toda sua supremacia com os couraçados, modernas embarcações que surgiram nessa guerra e foram responsáveis pelo decisivo bloqueio naval imposto sobre o sul.
A abolição efetiva da escravidão só ocorreu em 31 de janeiro de 1865. Após três meses, o general sulista Robert Lee oficializava o pedido de rendição ao general nortista Ulisses Grant. Alguns dias depois o presidente Abrahan Lincoln era assassinado pelo fanático ator sulista John Wilkes Booth.

A Guerra de Secessão é considerada a primeira guerra moderna da história, fazendo surgir os fuzis de repetição e as trincheiras, que irão marcar de forma mais acentuada, a Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. As novas técnicas tornam obsoletos o sabre e o mosquete, fazendo da a luta corpo a corpo uma forma de combate cada vez mais inútil.

 

Presidente Lincoln

DESDOBRAMENTOS

 

Com um saldo de 600 mil mortos e o sul devastado, a guerra radicalizou a segregação racial surgindo associações racistas como Ku-Klux-Klan, fundada por brancos racistas em Nashville no ano de 1867, com o objetivo de impedir a integração dos negros como homens livres com direitos adquiridos e garantidos por lei após a abolição da escravidão. O traço característico de seus membros era o uso de capuzes cônicos e longos mantos brancos, destinados a impedir o reconhecimento de quem os usava.

A intimação contra os negros atingia também em menor escala brancos que com eles se simpatizavam, além de judeus, católicos, hispânicos e qualquer indivíduos contrário à segregação racial. A prática de terror dava-se desde desfiles seguidos por paradas com manifestações racistas, até linchamentos, espancamentos e assassinatos, passando ainda por incêndios de imóveis e destruição de colheita.
Com o término da guerra, a recuperação econômica dos Estados Unidos foi fulminante, sendo facilitada pela abundância de recursos naturais e por uma extensa rede de transporte fluvial e ferroviário, já estava presente nos Estados Unidos desde o final do século XIX, quando surgiram gigantescos conglomerados, representando o processo de concentração industrial mais conhecido como truste, que criou verdadeiros oligopólios atuando nos mais variados setores da indústria de bens duráveis de consumo, como aço, petróleo e borracha, destacando-se a Ford, a General Motors e a Chrysler, como também a Firestone e a Goodyear. O expansionismo da economia norte-americana pelo mundo, tornava-se cada vez mais inevitável sob a ótica da nova etapa que caracterizava o capitalismo no final de século XIX: o imperialismo, que nos Estados Unidos foi evidenciado pela política do Big Stick - "Fale macio, carregue um grande porrete e irá longe" - adotada pelo presidente Theodore Roosevelt em 1901. Na América Central o intervencionismo norte-americano

evidenciava-se com construção do canal do Panamá, visando a ligação do Atlântico com o Pacífico, e com uma emenda na constituição de Cuba (emenda Platt), que assegurou aos Estados Unidos o direito de intervir na recém independente nação caribenha. Destacam-se posteriormente outras intervenções, como na República Dominicana (1905), na Nicarágua (1909), no México (1914), no Haiti (1915), além da compra das Ilhas Virgens Ocidentais à Dinamarca em 1916.

 

Considerada a maior guerra civil do século XIX, a Guerra de Secessão foi vital para o desenvolvimento capitalista dos Estados Unidos, pois somente com o seu término criou-se no país um mercado unificado, baseado no modelo industrial nortista, representando assim, o primeiro grande passo para o avanço capitalista, que levará os Estados Unidos à condição de principal potência hegemônica do mundo no século XX.

 

Questões:

 

1) A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX, pela principais potências imperialistas objetivava:

 

a) a busca de matérias primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados  para os manufaturados.

b) a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas.

c) o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes.

d) a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles.

e) a necessidade de interação de novas culturas, a compensação da pobreza e a cooperação dos nativos.

2) A Expansão Neocolonialista do século XIX foi acelerada essencialmente:

 

a) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos de capitais em novos projetos, além da busca de matérias-primas.

b) pelo crescimento incontrolado da população européia, gerando a necessidade de migração para a África e Ásia.

c) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura européia pelo mundo.

d) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo.

e) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção industrial.

 

3) "No tempo em que vivemos e na crise que atravessam todas as indústrias européias, a fundação de uma colônia é a criação de uma válvula de escape". (Jules Ferry, colonialista francês).

 

Esse trecho de um discurso da segunda metade do século XIX refere-se ao imperialismo europeu e sobre o qual é correto afirmar que:

 

01) Uma das preocupações fundamentais dos colonizadores era propiciar o desenvolvimento integrado das suas colônias.

02) A expansão imperialista da Europa traduziu-se não só pela conquista de colônias, mas também pelo investimento de capitais em países independentes.

04) A corrida colonial visava a conquista de matérias-primas e de mercados consumidores para as metrópoles.

08) Entre as justificativas européias para as conquistas coloniais, havia também aquelas de ordem religiosa (converter os "pagãos") e de ordem cultural (era "dever" da Europa levar sua civilização para os povos que consideravam "atrasados").

16) A expansão européia visando a conquista de novas colônias deu-se sobretudo na África e na Ásia.

 

Soma=

 

4) No final do século XIX, em decorrência do neocolonialismo, um violento conflito se deu entre China e Inglaterra, devido ao interesse britânico em impor seu domínio sobre a China.

O conflito a que se refere o texto foi:

a) a Guerra da Manchúria.                     

b) a Guerra dos Boers.                          

c) a Guerra dos   Boxers.

d) a Guerra dos Cipaios.                        

e) a Guerra do Ópio.

5) Um dos aspectos mais importantes do sistema capitalista, na sua passagem do conteúdo liberal ao monopolista, é a associação entre:

 

a) os interesses bancários e os capitais oriundos da produção agrícola na forma do capital financeiro.

b) o capital bancário e o capital industrial na forma do capital financeiro.

c) o capital financeiro e o capital fundiário como forma de conservação dos ideais fisiocratas.

d) o Estado e a economia garantindo a manutenção da posição não-intervencionista do Estado na produção industrial.

e) o Estado e a economia através da distribuição dos lucros da produção industrial aos pequenos agricultores.

6) O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África e a dominação na Ásia, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista.

a) deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos e asiáticos não possuíam uma tradição belicosa e guerreira e não desenvolveram nenhuma resistência à penetração européia em seus países.

b) deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora e humanitária dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores.

c) ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela utilização de maquinismos, em escala cada vez maior, na indústria européia, que eram vistos como uma ameaça à estabilidade social.

d) encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e asiáticos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente.

e) manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos e asiáticos, conquistados com a  estratégia de garantir-lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios econômicos pelas potências européias.

7) Na história dos Estados Unidos, o movimento conhecido como Marcha para o Oeste foi:

a) A ocupação de terras além do rio São Lourenço para efetivar a posse da Louisiana.      b) a ocupação de todos os territórios onde os indígenas eram hostis ao homem branco.      c) a ocupação do Texas, conquistado junto ao México.                                                            d) a Corrida do ouro para a Califórnia.                                                                                            e) a colonização de terras do lado ocidental dos Apalaches, por imigrantes dispostos a desbravar o interior do continente.

8) "... era como se os Estados Unidos tivessem como objetivo uma missão civilizatória junto aos povos da América Latina."(Hervert Croly, "The Promisse of American Life")

A consolidação do capitalismo nos Estados Unidos da América, ao longo do século XIX, identificou-se em seu processo de expansão territorial, que se relaciona corretamente com o(a):

a) Destino Manifesto, que fundamentava a distinção política e econômica entre os estados sulistas escravocratas e os nortistas industriais.

b) fim da guerra hispano-americana que acarretou a incorporação da Flórida, de Cuba e da zona do Canal do Panamá.

c) vitória no conflito contra o México, que resultou na anexação dos territórios do Texas, Novo México e Califórnia.

d) Marcha para o Pacífico, que estendeu o território americano até a costa oeste, com a invasão e a ocupação do Alasca e dos territórios do noroeste do Canadá.

e) Doutrina Monroe, que ratificou a compra dos territórios franceses e ingleses na América, tais como a Luisiana e o Oregon.

9) "Tinha de haver uma luta (...). Os estados do sul e os do norte trabalhavam de maneira diferente, pensavam diferente, viviam diferente. No norte a lavoura em pequena escala, o transporte por navios, as manufatura que cresciam, tudo produzido pelo trabalho branco; no sul havia a monocultura com o trabalho negro. (...) Essa luta se arrastou por 60 anos, e finalmente eclodiu com a guerra civil."

            (HUBERMANN, Leo. "História da Riqueza dos Estados Unidos." Ed. São Paulo: 1983.)

Esse texto remete à Guerra de Secessão Norte-Americana (1861-1865) que teve como conseqüência(s):

I. a marginalização do negro que, após a escravidão, passou a sofrer uma série de pressões, inclusive de organizações, como Ku-Klux-Klan.                   

II. a aprovação de tarifas protecionistas que levaram ao avanço do processo capitalista norte-americano.                                                                                                                                  

III. a vitória da industrialização, a desorganização econômica do sul escravocrata, o rompimento do isolacionismo e o início da política imperialista.

Está(ão) correta(s)

a) apenas I.  b) apenas II.  c) apenas III.

d) apenas II e III   e) I, II e III.

10) Dentre as razões que determinaram a elaboração do Dispositivo separatista da Carolina do Sul, que deu origem à Guerra Civil Americana, destacamos:

a) as leis intoleráveis e a Independência dos Estados Unidos da América.                                   

b) a adoção de tarifas protecionistas e a eleição de Abraham Lincoln.                                       

c) a ocupação das terras do Oeste e a Guerra dos Sete Anos                                                      d) os interesses dos Estados industriais do sul, contrários aos latifundiários do norte.         

e) a eleição do abolicionista Jefferson Davis, o fim da escravidão e a Guerra Civil.

11) Entre as mudanças ocorridas nos Estados Unidos, após a Guerra de Secessão (1861-1865), destacam-se:

a) a garantia de direitos civis e políticos aos negros - incluindo o direito ao sufrágio universal  - e o reconhecimento da cidadania dos imigrantes recém-chegados.

b) a consolidação da unidade nacional, a chegada de novas levas de imigrantes, o aumento do mercado interno e um grande desenvolvimento industrial.

c) graves desentendimentos em relação às fronteiras com o México, levando a uma nova guerra, na qual os Estados Unidos ganharam metade do território mexicano.

d) o incentivo à vinda de imigrantes e a definitiva ocupação do oeste, cujas fronteiras, em 1865, ainda estavam nas Montanhas Rochosas.

e) o empobrecimento e a humilhação do Sul, que, derrotado pelo Norte, foi alijado das esferas do poder federal e teve sua reconstrução  impedida.

12) ntre as mudanças ocorridas nos Estados Unidos, após a Guerra de Secessão (1861-1865), destacam-se:

a) a garantia de direitos civis e políticos aos negros - incluindo o direito ao sufrágio universal  - e o reconhecimento da cidadania dos imigrantes recém-chegados.

b) a consolidação da unidade nacional, a chegada de novas levas de imigrantes, o aumento do mercado interno e um grande desenvolvimento industrial.

c) graves desentendimentos em relação às fronteiras com o México, levando a uma nova guerra, na qual os Estados Unidos ganharam metade do território mexicano.

d) o incentivo à vinda de imigrantes e a definitiva ocupação do oeste, cujas fronteiras, em 1865, ainda estavam nas Montanhas Rochosas.

e) o empobrecimento e a humilhação do Sul, que, derrotado pelo Norte, foi alijado das esferas do poder federal e teve sua reconstrução  impedida.

 

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