Português e literatura

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Português e literatura

Conjunções

Conjunção é uma palavra invariável que pode ligar dois termos de uma mesma oração ou de duas orações.

Classificação de Conjunções

Conjunções Coordenativas: Unem orações independentes entre si, as coordenadas.

Relação	Principais conjunções	Exemplos
Adição(aditiva)	e	Joãozinho foi ao médico, e ganhou um doce
Oposição(adversativa)	mas	Está feliz, mas nem tanto
Explicação(explicativa)	porque	Está frio, porque todos estão de casaco
Conclusão(conclusiva)	portanto, logo	Meu time ganhou, portanto, é o campeão

Conjunções Subordinativas: Unem orações que necessitam de um complemento (subordinante) a orações subordinadas. Existem dois tipos de subordinativas.
Conjunções Integrantes: “que” e “se”, elas servem para introduzir uma oração subordinativa substantiva.

Exemplo: Quero que todos entendam

Conjunções Subordinativas adverbiais: estabelecem algumas relações semânticas como mostra a tabela:

Relação	Principais Conjunções	Exemplos
Concessão(concessiva)	Embora	Embora a viagem tenha demorado, valeu à pena
Condição(condicional)	Se	Se quiser passar de ano, acesse o UltiResumos
Finalidade(final)	Para que	Mate-a para que não conte nada
Tempo(temporal)	Quando	Quando cheguei, ela já havia saído

Oração Subordinada

Oração Subordinada é aquela que exerce função sintática em relação à outra oração. Exemplo:

Pacientes esperam a chegada de novos medicamentos.

Sujeito Verbo transitivo direto Objeto Direto

Pacientes esperam que cheguem novos medicamentos.

Sujeito Verbo transitivo direto Objeto Direto “com verbo” (oração)

No primeiro trecho, há um objeto direto, que é substituído por uma oração, essa oração é a subordinada, a outra (Pacientes esperam) é a principal.

Oração Subordinada adjetiva

A oração subordinada adjetiva sempre aparece iniciada por um pronome relativo. (o qual, cujo, quanto, que, quem e onde).

Essas orações são classificadas em dois tipos: explicativa e restritiva.

As explicativas aparecem sempre entre vírgulas, explicando algo, as restritivas não...

Formas Nominais

Infinitivo:é o nome do verbo. Exemplos: ler, dormir, falar; Termina em ER, AR, IR

Particípio: é reconhecido pela terminação DA, DO. Exemplos: acabado, amada.

Gerúndio: indica uma ação em andamento, um processo verbal ainda não finalizado, termina em NDO. Exemplo: Fazendo, Finalizando.

Conjugação Verbal

1ª conjugação: AR

2ªconjugação: ER

3ªconjugação: IR

Pronomes Pessoais Do Caso Reto:

eu, tu, ele, nós, vós, eles.

Pronomes do caso reto funcionam como sujeito. Cada pronome caso reto tem um correspondente na forma caso oblíquo.

Pronomes do caso oblíquo:

Átonos (usa-se sem preposição):me, te, lhe, o, a, se, nos, vos, lhes, os, as, se.

Tônicos (usa-se com preposição):mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas, si.

Os pronomes do caso oblíquo funcionam como complementos e não como sujeitos.

Locuções Verbais:

A locução verbal é formada por um verbo auxiliar (conjugado) + verbo principal (no infinitivo, gerúndio ou particípio).

Exemplo: Estava indo; Começaram a falar.

Artigos

Artigos são palavras que precedem os substantivos para determiná-los ou indeterminá-los.

Definidos: (o, a, os, as)
Indefinidos: (um, uma, uns, umas)

Preposições

Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao primeiro, ou seja, o regente e o regido. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo, etc. Só não pode ligar verbo a verbo: o termo que liga dois verbos (e suas orações) é a conjunção.

Exemplos: à, ao, ante,até...

Pronomes relativos

Pronome relativo é um pronome que, no período composto, retoma um antecedente (palavra ou expressão anterior a ele), representando-o no início de uma nova oração.

Os pronomes relativos são: que, quem, o qual (os quais, a qual, as quais), onde (equivalendo a em que), quanto (quantas, quantos, quanta) e cujo (cuja, cujas, cujos) e podem ser precedidos ou não por preposições.

Classes Gramaticais

Na língua portuguesa, existem dez classes gramaticais. Destas, seis são variáveis e quatro, invariáveis. A saber, as variáveis se flexionam em gênero, número, etc. As invariáveis não se flexionam.

Variáveis:

Substantivo (Varia em gênero [homem-mulher], número [homem-homens] e grau [homem-homenzinho-homenzarrão]);
Artigo (Varia em gênero [o-a] e número [o-os]);
Adjetivo (Varia em grau [belo-mais/menos belo que-belíssimo], número [belo-belos] e, não necessariamente, em gênero [belo-bela]);
Numeral (Varia, não necessariamente, em gênero [dois-duas]);
Pronome (Varia em pessoa [ele-eu], número [ele-eles] e, não necessariamente, em gênero [ele-ela]);
Verbo (Varia em pessoa [desgosto-desgostas], número [desgosto-desgostamos], tempo [desgosto-desgostava-desgostarei] e modo [desgostais-desgosteis-desgostai]).

Invariáveis:

Advérbio
Preposição
Conjunção
Interjeição

Literatura

Simbolismo

O simbolismo se opôs tanto ao realismo quanto ao parnasianismo, situando-se muito próximo das orientações românticas.

Renegando o Positivismo, o Naturalismo e o Parnasianismo, os simbolistas pregavam a retomada do ideário romântico: tinham uma visão egocêntrica do mundo.

Ao voltarem-se para dentro do ego, encetavam uma viagem de imprevisíveis conseqüências, no encalço dos estratos profundos da psique. Assim, cruzando a zona do consciente, imergiam nas esferas inconscientes, em busca do “eu profundo”, das sensações possíveis e impossíveis.

Na obra simbolista, prevalecia o subjetivismo aprofundado, uma rejeição à objetividade em arte.

O simbolismo apresenta as linguagens:

Evocativa – Sendo contrária à objetividade racional do realismo, a linguagem simbolista, em vez de retratar situações, tem em vista evocar, sugerir as profundezas inconscientes. Ou seja, o movimento emprega uma linguagem que sugere os conteúdos em vez de descrevê-los.
Musical – Um dos aspectos mais marcantes da linguagem simbolista é a musicalidade. Assim, é freqüente o uso de aliterações.

Os Simbolistas eram vistos como seres nefelibatas, isto é, que viviam nas nuvens. Os parnasianos diziam que o poeta simbolista estava mais preocupado com o que era irreal e que desprezava o cientificismo e o materialismo.

No Brasil, o Simbolismo teve seu início, oficialmente, em 1893, com a publicação, por Cruz e Souza, de duas obras: Missal e Broquéis

Principais Características Do Simbolismo

Misticismo e espiritualismo
Falta de clareza
Subjetivismo
Musicalidade
Sinestesia
Maiúsculas no meio do verso
Cor branca

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