Processo de desenvolvimento do capitalismo resumo

 


 

Processo de desenvolvimento do capitalismo resumo

 

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Processo de desenvolvimento do capitalismo resumo

Desenvolvimento do Capitalismo
Características: é um sistema contraditório em que se fala uma coisa mas se age de outra maneira. Acredita que para existir ricos, precisam existir pobres. Capital, capitalista, dinheiro, tudo pode ser comprado, rico, pobre, poder, produtos, concorrência pelo dinheiro, símbolos, tudo o que é desejável, relações interpessoais, LUCRO, são algumas das idéias.

Tudo o que fazemos em nossas vidas, tem como base o capitalismo

 

O capitalismo surgiu com o declínio do feudalismo e passou a expandir, mas essa transição ocorreu de maneira desigual.
Fases:

Capitalismo Comercial ou Mercantil – fim do séc. XV-XVIII
- Expansão marítima das potencias ocidentais européias da época em busca de novas rotas de comércio, sobretudo com as Índias
- Grandes navegações e descobrimentos, conquistas territoriais, e escravidão.
- O acumulo de capitais era resultado da troca de mercadorias, comércio
- Economia – Mercantilismo – intervenção governamental as ações econômicas
- Riqueza medida pela quantidade de matais: Metalismo
- Mercantilismo à através do comercio lucrativo de exploração das colônias à grande acumulo da capitais nas mãos da burguesia
- Acumulo de capitais -->

Capitalismo Industrial – 1eria Revolução Industrial – inicio do século XIX - até 2nda
Pioneiro: Reino Unido
- Aumento da capacidade de transformação da natureza por meio da utilização de maquinas movias a queima de carvão mineral
à Aumento da produção de diversos bens, mais lucro
- Crescente aceleração da circulação de pessoas, fatores da produção e de mercadoria à expansão das redes de transporte terrestre com trem a vapor e marítimo com barco a vapor
- Expansão do mercantilismo conduziu ao colonialismo, e o mundo acabou dividido entre as potencias da época
- O comercio não era mais a essência do sistema
- Lucro provinha da produção de mercadorias
- Lucro através da mais valia – exploração do trabalhador
- Trabalho assalariado melhor que escravos – pois representava maior produtividade e ainda tinha renda para consumo (crescente necessidade)
- Aumento da produção industrial séc XIX, fábricas precisavam de matéria prima, de energia e mercado consumidor para seus produtos
- Industrialização não mais exclusiva ao Reino Unido, mas a Bélgica, França Alemanha, e Itália, e Estados Unidos e Japão.
- Estado não intervinha na economia, que passou a funcionar segundo a lógica de mercado e guiado pela livre concorrência (Liberalismo Econômico de Adam Smith)
- Produtividade e capacidade de produção das fabricas aumentava rapidamente. Aprofundava-se a divisão do trabalho, e crescia a fabricação em serie

Capitalismo Financeiro ou monopolista – 2nda Revolução Industrial – final século XIX
- Conseqüência do crescimento acelerado: processo de concentração e centralização de capitais
- Empresas criadas cresciam
- Concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que resultaram na formação de monopólios em muitos setores
- Introdução de novas tecnologias e fontes de energia no processo produtivo (petróleo e energia elétrica)
- Pioneiros: Alemanha e EUA – utilizaram a ciência a serviço da produção (apropriada pelo capital) à esforço de empresas para pesquisas
- Siderurgias avançaram significativamente, assim como industria mecânica – melhoramento na fabricação do aço
- Na industria química – surge outros setores como o petroquímico
- Descoberta da eletricidade melhorou condições de vida
- Expansão e dinamização das industrias automobilísticas e aeronáutica com a invenção do motor a combustão interna
-  Crescente aumento da produção e expansão de industrias para outros países aumenta concorrência
- Maior a necessidade de garantir novos mercados consumidores e fontes de matéria prima – ocorre expansão imperialista
- 1884 – Conferencia de Berlim – Partilha da África à consolidação da divisão interna do trabalho pela qual colônias se especializaram em fornece matérias primas baratas para os países industrializados.
- Estruturou-se nas colônias uma economia complementar e subordinada a suas metrópoles
- Fim do século XIX surge potencia industrial: Estados Unidos
- Na América os EUA exerciam controle indireto ao patrocinar golpes de estado favoráveis ao seu país
- Cada vez mas difícil de distinguir capital industrial (agrícola, comercial, e de serviços também) do capital bancário à surge capital financeiro
- Bancos assumem papel importante de financiadores da produção
- Bancos incorporam industrias que por sua vez incorporam bancos para lhe darem suporte
- Vai se consolidando e expandindo um grande mercado de capitais
- Empresas vão se transformando em sociedades anônimas de capital aberto, empresas que negociam suas ações na bolsa de valores
-  liberalismo apenas uma ideologia pois mercado passa a ser dominado por grande corporações
- Estado intervindo na economia: agente planejador, coordenador, produtor ou empresário. Isso se acentuou com a crise de 29, com a queda da produção industrial e o aumento do desemprego.
- 1933 – Roosevelt – New Deal à Intervenção do Estado na economia com estimulo a obras públicas, visando reduzir o desemprego (Keynisianismo)
- Passam a predominar em cada setor alguns grandes grupos. São os trustes que controlavam as diversas etapas da produção desde a retirada da matéria prima até a venda do produto.
- Quando os trustes, ou empresas de menor porte, fazem acordos entre si dividindo os mercados potenciais, ou seja, inviabilizando a livre concorrência em alguns setores, criam um cartel.
- Os trustes são processo tipicamente capitalista (centralização de capitais) que levam a fusões de empresas de um mesmo setor produtivo
- Cartéis são formados a partir de acordos entre empresas grandes com intuito de compartilhar certos setores
- Trustes (final séc. XIX – inicio XX) à viraram conglomerados ou grupo de corporações – resultantes do processo de centralização à intenção de dominar certos setores (monopolista)
- Os maiores conglomerados são americanos e japoneses: General Motors e Sony.
- A II Guerra Mundial – agravou o processo de decadência de algumas pôtencias européias – que perderam seus domínios coloniais
- Deslocamento do centro de poder mundial para duas potencias: EUA e União Soviética
- período pós guerra à acentuada mundialização da economia capitalista, sob o comando das multinacionais

Capitalismo Informacional – 3eira Revolução Industrial (1970)
- Disseminação de empresas e de tecnologias responsáveis pelo crescente aumento na produtividade econômico e pela aceleração dos fluxos de capitais, de mercadorias, de informações e de pessoas
- Capitalismo continua industrial (novas tecnologias aplicadas) e financeiro (desmaterialização do dinheiro)
- Revolução movida a conhecimento: informação organizada e sistematizada
- Produtos e serviços com crescente teor informativo
- Industrias limpas, típicas desse período, estão localizadas próximas a centros de pesquisa, e dão origem as tecnopolos. (grande concentração de industrias de tecnologia). EX: Vale do Silício e Campinas
- capitalismo cada vez mais informacional e global
- Globalização é o atual momento da expansão capitalista – expansão para aumentar mercados, lucro, o que move capital especulativo e produtivo
- Neoliberalismo – reduzir barreiras aos fluxos globais, beneficiando multinacionais – países pressionados a reduzir participação do Estado com privatização de estatais, abertura de mercados, o que leva a cortes nos gastos em social.
- Países não dependem mais da ação e dominação territorial à expansão silenciosa – invasão de mercadorias, capitais, serviços, informações, pessoas. Novas armas são a agilidade e a eficiência nas telecomunicações, transportes e de processamento de informática
- Guerra nas bolsa de valores
- Internet aumentou as possibilidades de acesso a serviços e às informações, mudando até mesmo as concepções de tempo e espaço
- Avanços tecnológicos facilitam integração em escala mundial
- Ainda são poucos aqueles com acesso a informações na rede
- Invasão dos capitais especulativos de curto prazo, que em busca de lucros movimentam-se com rapidez pelo sistema financeiro online.
- Investimentos são transferidos de mercado para mercado sempre em busca das mais altas taxas de juros ou maior segurança . Eles realizam investimentos em mercados rentáveis e de curto prazo. Quando um mercado se torna menos atrativo, o capital é rapidamente retirado, e o mercado entra em crise.
- Capitais produtivos são investimentos de longo prazo, que ficam menos sujeitos a oscilações no mercado. Esses investimentos são feitos em busca de condições melhores para indústrias lucrarem a partir de fatores favoráveis. + Lucro
- Há uma moderna rede de transporte de produtos que cobre a extensão da Terra. Globalização do consumo.
- Economia mundial voltou a crescer – empresas com porte ainda maiores que os trustes à expandindo pelo mundo à multinacionais e transnacionais
- Filiais em países subdesenvolvidos. Essas empresas são as principais responsáveis pela mundialização dos capitais produtivos
- A maior parte dos capitais é  investida de maneira desigual
- Invasão cultural americana
- Está havendo uma verdadeira revolução nas unidades de produção, nos serviços, nas administrações, nas comunicações e transportes.
- O capitalismo integrou muitos países num único sistema – sistema mundo
- Fluxos se dão em rede mas alguns países com maior infra-estrutura estão privilegiados.

 

Karl Marx: séc. XIX, um grande filósofo e economista que analisou o sistema capitalista. Com total fundamento ele fez criticas a esse sistema. Ele estudou e difundiu, fazendo do socialismo um contraponto desse. Karl Marx pode ser interpretado de diversas maneiras:

Estudo do Mecanismo da Exploração Capitalista ßà Essência do lucro para esse sistema

                                                                    Mais-valia 

Mais-valia:
Dentro do capitalismo existe uma relação de exploração entre o patrão e seu empregado

Dentro de uma Indústria um empresário precisa gastar com matéria prima ($) e precisa gastar com a transformação e produção da fábrica (empregados, máquinas) ($*). Tudo isso para que o produto chegue ao consumidor. Mas claro que o empresário quer lucrar:

$ + $* + LUCRO = $ preço do produto (custos de tudo)

 

Um trabalhador por exemplo trabalha 8 horas. Nas primeiras 4 horas ele trabalha o suficiente para pagar seu salário, e para gerar lucros para o empresário. As outras 4 horas que ele trabalha de graça, é a taxa de exploração desses trabalhadores. Esse período de tempo é a mais-valia ABSOLUTA, em que tudo o que o trabalhador produz vai para os lucros de seu patrão. Assim sendo ele trabalha muito mais do que realmente precisaria, e metade do que deveria receber não vai para sua remuneração.

Assim concluí-se que o empresário tem a soma do lucro que ganha da própria empresa (que ele deveria investir para seu desenvolvimento) + o lucro particular (que ele ganha através da exploração, e vai para seu próprio consumo). Com isso ele tem duas fontes de lucro.

Mais-valia RELATIVA (complemento da ABSOLUTA)


Com maior tecnologia os empregados pagam seu próprio salário em menos tempo, e por conseqüência a mais-valia cresce, sendo que o empregado trabalha o resto das horas de graça. Sempre que falamos em introdução de tecnologia a exploração em determinado tempo é a mais-valia RELATIVA.

Crise de 29 – Estados Unidos
Naquela época a economia dos EUA vivia do consumo interno, ele sempre precisava importar mais do que exportava, e assim suas balança comercial era desfavorável. Mas o governo ganhava muito com impostos. Lá todos compravam muito para guardar para que quando o preço aumentasse eles não sofressem. A produção empurrava produtos para os consumidores, mas eles pagavam tudo em prestações e comprando sempre ficaram sem dinheiro para gastar. Deixando de comprar eles fizeram com que as lojas que tinham produtos guardados, não comprassem mais das fábricas, e muitas lojas fecharam prejudicando as segundas. Com isso os preços das industrias caiam na bolsa, porque as pessoas vendiam as ações, e a fábrica acaba por fechar. Quando as fábricas fechavam as pessoas desempregadas deixavam de consumir, e o ciclo de decadência continuava piorando a crise.

“O próprio capitalismo consumiu a si próprio” Karl Marx

Anos de 30-33 a partir daí vem o Keynisianismo, em que Key, ministro da economia, viu que precisava pegar dinheiro do governo para estabilizar a economia (contra o capitalismo que falava da não interferência).Assim quando a economia estoura é o próprio estado que precisa investir nas empresas e salvá-las.

Na década de 30, o Brasil tinha uma das maiores economias do mundo, baseadas da monocultura do café. 30% da venda ia para os EUA, 20% para a Europa que era utilizado para aumentar a produtividade dos operários. A bolsa de valores dos EUA caiu e a economia brasileira caiu. O presidente Getulio Vargas precisou se livrar de tanto café, e muitos fazendeiros foram a falência.

Para sair daquela crise e criar aquele ciclo de consumo novamente o estado começou a gerar empregos em obras publicas e infra-estrutura para que as pessoas voltassem a comprar e as fábricas a funcionar. Mas é importante rever que nos anos 26,27,28, economistas tinham avisado que a economia cairia e que não dava para continuar sem a interferência do estado e com produções e consumos tão altos.

Assim nesse anos de 34-37 em que já se previa que a guerra estouraria, os EUA começou a vender todos os tipos de produtos relacionado à guerra para a Europa e Ásia, e como a guerra era na Europa, não fazia diferença para eles. Com isso, em menos de 10 anos, pela venda de produtos bélicos os EUA conseguiu reerguer a economia. Guerra da dinheiro e os EUA ganharam muito.

Mas daí em 41 os japoneses invadem Pearl Harbour. Até lá os EUA não tinham entrado na guerra porque era contra a opinião pública. Mas quando os japoneses invadiram, o estado que queria muito participar, colocou a fotos em rede nacional e logo a opinião publica mudou. Mas antes disso o presidente já tinha passado uma proposta nas câmaras de deputados, e quando ele declarou que iriam para guerra já havia submarinos americanos na Europa. Os EUA entraram na guerra, porque em meio aos aliados estava a União Soviética, e ele tinham que ficar de olho caso essa dominasse a Europa ocidental após a guerra ser ganha e o comunismo espalhasse. Então apesar de participar bastante na guerra, os EUA estavam preocupados mesmo em impedir a expansão do comunismo, garantindo a Europa ocidental capitalista.

Na 2 Guerra Mundial os EUA lançaram vários planos entre eles:

Plano Marshall: em que eles financiam para que a Europa se reconstruísse após a guerra. Mas para isso algumas condições foram impostas.

  • De que os produtos americanos e empresas americanas reconstruiriam a Europa, claro se preocupando com seu próprio desenvolvimento e lucro
  • De que se países quisessem apoio eles teriam que dar independência a suas colônias, para que assim ele pudesse interferir lá e ganhar dinheiro com isso. Esse foi o caso da Palestina e Israel, Índia e Paquistão, Timor Leste e Oeste, Indonésia. Sendo que na Índia e Paquistão, a Inglaterra colocou que território que deveria ser paquistanês pela população na Índia. Ele fez isso para que conflito surgisse, pois quanto mais conflito melhor, pois imagina se pobre fosse amigo de pobre, e cada um desses com 120 e 200 ogivas nucleares.

 

Plano Colombo: Os estados unidos, então querendo mostrar para a US que já possuía a África, o ocidente da Europa, o Oriente Médio e o Sul da Ásia, buscou investir na outra parte da Ásia, no Japão. Eles com esse plano ocidentalizaram o Japão que possuía outra política e economia, e implantaram lá o consumismo capitalista. O Japão após esses investimentos se tornou o símbolo do capitalismo desenvolvido na Ásia, influenciando em todo sudeste asiático. Eles precisavam ser fortes por causa da US e da China.

 

Mundialização X Globalização
Mundialização começa a partir das grandes navegações. É a expansão dos ideais econômicos e coloniais da Europa de maneira física para o resto do mundo.
Já a globalização tem-se inicio após a II Guerra Mundial, em que há a necessidade de reduzir o mundo com a tecnologia. Reduzindo a distância, reduzido o espaço de tempo entre a comunicação.

Expansão Territorial:

1492 – Colombo descobre a América, inicio da expansão e a América entra para o circuito econômico europeu

Russos não tem colônias mas eles tem vasto horizonte territorial para expandir. O mesmo aconteceu com os EUA.

Países atuantes nessa época: Portugal, Espanha, Turcos Otomanos, Inglaterra, franca, e inicio do Império Russo

1550 – caminho para o oriente é fechado pelos mulçumanos. Portugal: reconhecimento e expansão pelo litoral brasileiro, africano, Índia e Indonésia. Espanha: centro da América, busca pelo ouro. Mulçumanos: expandindo pelo norte da África.

1660 – Holanda toma posse de terras dos portugueses no sul da África, Índia, Indonésia e nordeste do Brasil. Ingleses: expandem terras nos EUA. Os russos começam a expandir para o leste.

1754 – Espanha: grande parte da América do Sul e Central. Os russos expandem pelo leste e parte do sul europeu, e chegam até a costa leste asiática. Os holandeses perdem o litoral brasileiro. França: territórios na América do Norte.

1822 – Surge os Estados Unidos independente, que começa a expandir pelo oeste. Russos chegam no litoral americano. Turcos: Rio Nilo, Oriente Médio, e Península Ibérica. Ingleses descobrem a Austrália. Países da América do Sul e central conseguem suas independências. Inicia-se o processo de descolonialização em relação a colonização do séc XV.

1885 – EUA vai de leste a oeste, comprando terras dos russos. Ingleses mandam expedições para descobrir a nascente do Rio Nilo, controlando todos os países por onde esse passava. Ingleses: controlavam grande parte do Canadá, Índia, Egito, Sul da África, e grande parte da Austrália.
Começa o Neocolonialismo para que as metrópoles vendam seus produtos industrializados para suas colônias (não havia competição entre metrópoles)

1914 – Partilha da África
Itália e Alemanha se unificam e conseguem algumas colônias para poder vender seus produtos. Itália: Libéria, Líbia e Somália. Alemanha: Tanzânia, Namíbia, e Gabão (pouco para os alemães). Portugal: Angola e Moçambique. França: grande parte das colônias do centro oeste, e centro norte. Canadá e Austrália inteiros britânicos, e muitas colônias africanas.
1918 – fim do Império Russo, tem-se inicio a União Soviética
1914 – Primeira Guerra Mundial – Alemanha em busca de mais território e matéria prima para sua produção

1938 – Independência Canadá, Austrália – colônias britânicas

1959 – Com a 2nda Guerra mundial os países da Europa estavam em dificuldades, e colônias vêem sua oportunidade para conseguir independência. Muitas colônias africanas conseguem independência. Indonésia, Índia também.

Após a guerra a tecnologia permitiu que surgissem multinacionais e transnacionais (ideologia de que as empresas não pertencem a nenhum país). Assim países passaram a dominar a economia.

A Alemanha com apoio da Inglaterra e França funda o bloco econômico da União Européia, e conseguiu dominar economicamente a Europa.
Começa-se a globalização em que não há a necessidade de dominar o território, mas sim a economia.

1974 – somente restam colônias portuguesas na África

2007 – Rússia nesse meio tempo, pede parte de seu território

Resumo:

Colonialismo (séc XVI-XVIII)
Colônia X metrópole
Busca por matérias primas (para comercio) e metais (política metalista)
Inglaterra – ouro, prata e diamantes da America
EUA – ouro da Califórnia
Brasil – agricultura de café à mais tarde economia mais diversificada

Economia das colônias serve para manter a economia metropolitana
Sai das colônias produtos simples, para entrarem na circulação da Europa, e para o comércio

Acumulação primitiva de capitais a partir do mercantilismo e do metalismo

1eira Revolução Industrial (séc. XVIII) à transformação de matérias primas em produtos manufaturados/industrializados.
Origem: Inglaterra

Capitalismo Mercantil: comércio colonial
Expansão territorial do domínio europeu sobre as novas terras (América, litoral africano, Ásia)

2) Neocolonialismo (séc. XIX – XX)
Colônias – metrópoles
Envio de matérias primas da colônias para as metrópoles
Industrialização, transformação da matéria prima em produtos industrializados
Reenvio para a colônia – comércio
Circuito:
EXTRAÇÃO – PRODUÇÃO – COMÉRCIO (metrópole/ colônia à + lucro

Esse processo se intensificou em algo mais complexo

Mecanização da produção no campo e aumento da produtividade nas indústrias à máquinas, produtos químicos, infra-estrutura de transporte (ferrovias), comunicações (telegrafo)
Relação de exclusividade comercial entre metrópole e colônia
Partilha da África/Ásia (interior)
Imperialismo tornou isso possível

1914-1918 à 1eira Guerra Mundial – briga por território

3) Globalização (pós II guerra mundial)
Inovações tecnológicas (logística de transportes e telecomunicações) à incorporadas a industrialização
Distribuição da produção pelo mundo
Ação de empresas globalmente
Multinacionais – transferências da produção e concentração num mesmo lugar
Transnacionais – dispersas as etapas produtivas e seu controle também, fatores também
Agentes econômicos a serviço dos países cede. (países não precisam mais interferir fisicamente, mas pela economia, através de questões políticas. Através de multi- e transnacionais, eles conseguem agir em outros países.)

 

 

Relação Campo X Cidade
Quando o homem passa a ser sedentário, a cultivar e preservar seus alimentos, ele dá inicio à Revolução Agrária
Era necessário um PLANEJAMENTO: se preparar para o futuro a partir de conhecimentos passados
Surgindo a agricultura à surge o campo
A partir disso eles passam a dividir funções para garantir a sobrevivência

Água – Campo – Produção Agrícola/ Agricultura – Agricultores à todos aqueles que produzem

Mas eles precisavam de seguranças então um grupo surge – corpo de segurança à aqueles que protegem a produção

Eles precisavam das interpretações da natureza – deuses – surge o grupo dos religiosos/sacerdotes/sábios
à aqueles mediadores das vontades dos deuses e dos agricultores e seguranças

Era preciso também de alguém para garantir harmonia e paz – um líder/rei

Comunidade: campo: agricultores – onde se produz
Abastece
Centro: cidade – corpo de segurança, religioso, líder – onde se comercializa à espaço simbólico econômico, religioso, político, e social

Os agricultores encaminhavam um excedente da produção para abastecer as cidades, para manter a população das cidades sem produzir. Havia um pacto social, uma dependência do centro no campo, e o campo ainda era mais importante.

Surge a propriedade privada, a divisão de espaços, para que certas coisas pertencessem a um. “eu produzo o que me interessa e o comercializo os excedente”

O Estado surge na cidade como forma de administrar os excedentes com impostos, como forma de garantir a propriedade privada, garantir o processo de produção e o comércio. O Estado garante essa ordem social.
 

 

 


Com o tempo surge o poder, uma relação de desigualdade na qual haverá uma dominação com parte dos que não produzem sobre aqueles que produzem. O campo mantinha a cidade, mas na prática a cidade dominava o campo à 1eira forma de alienação no qual o campo está submetido à cidade, onde o poder foi instituído

Urbanização
Na antiguidade as cidade eram apenas centros de poder e negócios, e a maioria da população vivia no campo. Sob o feudalismo as cidades perderam importância devido à descentralização político-econômica característica desse sistema e a conseqüente redução das trocas comerciais. Com o capitalismo comercial as cidades passaram a ganhar cada vez mais importância porque voltaram a ser o centro dos negócios, mas foi, sobretudo a partir do capitalismo industrial que teve um inicio um processo de urbanização constante.

A CIDADE ANTIGA
- dimensão extremamente reduzida
- comércio fora da cidade
- circulação pelo território livre
- espaços públicos onde se praticava política

A CIDADE MEDIEVAL
-comércio reduzido no burgo a partir de dos excedentes do campo – isolado a pequenas áreas
- Igreja como única expressão continental de terras (detinha a maior parte do território)
- Isolamento/separação/apartação das cidades – sem deslocamento
- mesmos centros religiosos, políticos e sociais
- lugar de comércio – feiras públicas
- burguesia se une e forma uma classe exclusiva a partir de problemas em comum, e buscam um sistema político que os resolvesse

Com o avanço nos transportes foi possível haver a interação entre cidades, e a partir dessa integração houve a formação de um Estado (devido a semelhanças nas formas de exploração dos feudos...)
Portugal foi o primeiro Estado moderno, enquanto a França teve sua integração com a reunião da burguesia.

Há Idade Moderna surge com a Queda de Constantinópole

CIDADE MODERNA
- é retomado o comércio e os valores das cidades antigas, perdidos no momento anterior
- integração territorial com base nas estratégias da burguesia
- cada burguesia local se associa em torno de uma referência política
- comércio mediterrâneo entra em declínio (perde exclusividade)
- cidades marítimas/mercantil à pólos econômicos, por onde chegava os produtos e de lá mandados para abastecer as outras cidades. Muitas riquezas e investimentos em infra-estrutura
- colônias como prioridade do comércio europeu

Comércio se desenvolve – centro em expansão – cidades marítimas são as primeiras a serem embelezadas, pois, eram o símbolo da burguesia que a controlava. Arte à símbolo do poder econômico e do poder político de uma classe específica

Desenvolvimento do comércio
Mercadoria – produto colocado pela sociedade que possui valor de uso e valor de troca, fatores que determinarão seu preço

Feudalismo – pouco comércio – trocas segundo necessidade – escambo
Mercadoria à por à mercadoria

Comércio começa a intensificar, novo tipo de troca
Venda de mercadoria à + custo da matéria prima, da mão de obra, da produção, preço para a necessidade e para o uso à equivalente universal = dinheiro (algo que a sociedade determina o valor)

Uma mercadoria tem valor determinado pela escassez e por diversos outros fatores

Valor
De uso – aquele estabelecido por necessidade, utilidade para alguém ou para todos – necessários p vida
De troca – valor dado pelo trabalho necessário para produzir ou adquirir (escassez) – não são necessários
O valor de troca é o que normalmente condicionará o preço, o custo no final

A água tem valor de uso muito alto, mas de troca baixo pois tem em grande quantidade. Já o diamante possui um valor baixo de uso, mas um extremamente alto de troca, e por isso seu preço é alto.

Num momento seguinte

Mercadoria Vendida à dinheiro à mercadoria re-vendida com lucro à DINHEIRO (dinheiro + lucro) à K – capital, surge o capitalismo

Com o tempo cada vez mais formas de lucro são aplicadas
Trabalho – salário – não remunerado completamente (mais-valia)
Introdução de tecnologia à + produção à trabalho não remunerado à LUCRO
DINHEIRO à
à   K
à
A partir do século XX com capital financeiro (capital bancário + industrial) foi possível lucrar sem produzir diretamente a mercadoria (Dà poràD)

DINHEIRO àààààà K (capital financeiro) à bancos investindo em indústrias, produção cresce

  • Crise nas tulipas exportadas pela Holanda. (especulação) Ofereciam muitas tulipas por um preço muito alto (contra a lei da oferta e da procura). Não tinha que comprar, então a Holanda entra em crise

 

Hoje para se livrar do excesso da capital financeiro, ele muitas vezes queimam/somem com o capital, para garantir que o sistema funcione.

DINHEIRO à à à K

CIDADE INDUSTRIAL (SÉC XIX-XX)
-industrialização e urbanização associadas
- Indústrias – conjunto de atividades humanas que tem por objetivo a PRODUÇÃO DE MERCADORIAS através da transformação dos produtos da natureza
- caráter urbano da produção industrial
- cidades como a base da produção e consumo
- gera capital e trabalho

- campo e cidade passam a ser os lugares da produção. No campo há um processo de industrialização com a introdução de máquinas na agropecuária e o conseqüente desemprego estrutural. Nas cidades, o lugar da indústria, há uma população crescente devido ao êxodo rural, e as industrias se desenvolvem a partir do capital acumulado.
àMercadorias – valor de uso e de troca (produzido intencionalmente) – preço determinado pela busca no mercado
à circulação (comércio com lucro) à interior
à externo – guerras de matéria prima para ampliar a produção
- colonialismo – mercado consumidor nas colônias

- capitalismo à modo de produção de capital à relação social à produção coletiva à riqueza social (produção da sociedade) à apropriação privada (somente o salário pertence aos trabalhadores, existe sempre alguém à quem a produção pertence)

 

O capitalismo funciona a partir de ondas de valorização e desvalorização. Não existe homogeneidade, se desvalorizam um produto, para valorizar outros.

Processo de Urbanização – transformação de espaços naturais em espaços urbanos, concomitantemente à transferência em larga escala da população do campo para a cidade – êxodo rural em razão de diversos fatores

PRIMEIRA FASE (1770-1870 – 1eira Revolução Industrial)
- Fábricas na área central (que era a cidade) surgem a partir de uma acumulação primitiva
- trabalhadores ocupando as regiões mais próximas do centro original, para que pudessem trabalhar
- transporte público insuficiente ou inexistente pelas áreas urbanas
- não havia áreas urbanas, e muito menos as metrópole urbanas

SEGUNDA FASE (1870-1950)
- dispersão industrial para outras áreas com avanços tecnológicos e das redes de transporte e telecomunicação
- fábricas na área central e nos novos bairros industriais à centro vai ampliando a medida que as pessoas vão ocupando áreas rurais
- indústria desenvolve tecnologia para que possa expandir
- mecanização do campo – Êxodo rural com desemprego estrutural
- trabalhadores vivendo em áreas um pouco mais distantes do centro original
- METROPOLIZAÇÃO – incorporação de áreas rurais ao tecido urbano a partir da área periférica, deivdo ao planejamento da industrialização
- metrópole industrial
- urbanização induzida pela industrialização
- problemas de infra-estrutura para população crescente

TERCEIRA FASE (1950...)
- DESINDUSTRIALIZAÇÃO em busca de mais lucro à vão em direção a cidades menores e rodovias
- periferias urbanas se consolidam e vivem com certa autonomia à algumas ricas e algumas pobres
- surgem as megalópoles
- as metrópoles passam a ser corporativas e de serviços/tecnologia/comércio/lazer/turismo
- campo extremamente industrializado e mecanizado à indústrias passam a atuar diretamente na produção
- trabalhador extremamente explorado – alienação

NO CASO DE SP
- possuía um núcleo de 20 000 habitantes à mais tarde virou centro da cidade
- era lugar de passagem, negociações sobre produção
- passagem do café que vinha do interior para Santos.
- capital acumulado à desenvolvimento de pequenas fábricas no centro
- núcleo não tinha mão de obra à migração de pessoas do interior, e imigrantes para o centro
- surgem bairros próximos ao centro -  vilas operárias -  onde esses trabalhadores vivem – não há transporte
- a cidade vai aos poucos expandindo pelas áreas rurais
- caipiras paulistas faziam a produção de alimentos muito próxima ao centro, pois não havia transporte
à com expansão do centro, área de produção de alimentos foi incorporada ao centro e os trabalhadores ou passaram a trabalhar para indústria ou foram para o interior

2nda fase
- transportes implantados e desenvolvidos pela própria indústria para que se expandisse – bondes/trens
- áreas urbanas, interior e centro foram interligadas, e áreas rurais foram sendo urbanizadas
- aos poucos municípios vão se reunindo através da urbanização
- áreas rurais foram sendo compradas pelas massas de pessoas que se direcionavam a essas
- metrópoles são criadas a partir da industrialização
- construção de avenidas à maior circulação
- indústria expandindo pelas margens municipais em busca de fatores locacionais mais interessantes
- limites municipais pouco notados
- municípios com problemas semelhantes
- circulação intensa
- fábricas em áreas intensamente ocupadas têm problemas para transporte de matéria prima e produtos à prejuízo

3eira fase
- deslocamento de fábricas para rodovias (eixos de deslocamento de dispersão da produção)
- mais próxima de duas regiões diferentes
- redução dos custos de deslocamento – menos trânsito – poupança para investir na produção e em lucro
- fábricas se deslocam para os locais onde a matéria prima estava, para que o produto fosse feito no local, e apenas fosse transportado pronto para o comércio à mais lucro
- cidades pequenas dessas indústrias, crescem e se urbanizam devido a essa industrialização específica – cidades médias
- mão de obra em municípios é integrada

CORNUBAÇÃO
- formar metrópoles (conjunto de cidades interligadas pela expansão periférica da malha urbana ou pela integração socioeconômica comandada pelo processo de industrialização. Nelas há sempre um município núcleo, com maior capacidade de polarização) separadas devido à expansão da industrialização
- formar megalópoles – reunião de uma ou mais metrópoles devido à desindustrialização das metrópoles para rodovias e cidades médias. Seus fluxos de pessoas... estão plenamente integrados por modernas redes de transporte e telecomunicações. São muitas vezes reconhecidas como cidades globais, pelo importante papel que desempenham da rede urbana mundial.

Mas essas metrópoles que perdem suas indústrias não voltam a serem rurais. Elas viram centros culturais, de serviços, financeiros, e tecnológicos. Regiões e prédios que tinham sido desvalorizadas com a perda das indústrias são compradas para terem outras funções. Onda de desvalorização e valorização capitalista.

Redes e Hierarquias Urbanas

A rede Urbana é formada pelo sistema de cidades – de um mesmo país ou de países vizinhos – que se interligam umas às outras pelas redes de transportes e de comunicações, por meios dos quais ocorrem os fluxos de pessoas, mercadorias, informações e capitais.

Mais complexa a economia de um país, + são suas taxas de urbanização e a quantidade de cidades, + densa é a sua rede urbana, e maiores são os fluxos que as interligam.
A macrocefalia urbana e a grande concentração geralmente nas capitais, tende a fazer com que as redes urbanas nos países subdesenvolvidos seja desarticulada.

Essas redes urbanas geralmente se desenvolvem onde se localizam as megalópoles.
Com o capitalismo informacional, pode-se dizes que já existe uma rede urbana mundial, cujos nós são as cidades globais.

Estabelecendo as relações entre as cidades no interior de uma rede urbana, pode-se estabelecer uma hierarquia urbana, semelhante à utilizada no exército. No início, dentro das redes, haviam as vilas, se reportava à cidade local, que reportava ao centro regional, que reportava à metrópole regional, que por fim reportava à matrópole nacional. Essa concepção clássica foi utilizada até meados da década de 1970.

Mas hoje essa hierarquia não é bem assim. Com os avanços trazidos pela Revolução Técnico-científica, a acelerada modernização dos sistemas de transporte e de telecomunicações, o barateamento e a maior facilidade de obtenção de energia, enfim, com a redução do tempo e das distâncias, as relações entre cidades não seguem mais esse esquema. Agora todas as cidades tirando as vilas, estão diretamente ligadas umas às outras, e à metrópole nacional. 

Portanto, agora o que estabelece a integração ou não das pessoas à essa sociedade, é a maior ou menor disponibilidade de renda e consequentemente a possibilidade de acesso às novas tecnologias, aos novos conhecimentos, aos novos bens e serviços; e não mais as distâncias que separam lugares. Assim, uma pessoa que mora na periferia da cidade, pode estar muito mais distante, que alguém que vive a km de distância, mas possui carro, internet, e telefone.

Esse avanço na tecnologia também influenciou as indústrias. Elas podem contratar mão de obra de outras cidades, e ao mesmo tempo podem do interior, produzir e transportar mercadorias para o país inteiro e o exterior. Por isso é que é cada vez mais comum a descentralização das indústrias, que se instalam em cidades menores e próximas de rodovias. Ao mesmo tempo a produção agropecuária foi praticamente incorporada pela agroindústria.

Assim não podemos mais fazer a clássica distinção entre campo-cidade, agricultura-indústria. Tudo acaba integrado econômica e geograficamente à lógica do lucro.

Cidades Globais
Hoje mercadorias, pessoas, informações e capital fluem de um lugar para outro com uma velocidade muito rápida.
Avanços tecnológicos como emails, fax, aviões são a base da globalização, que por sua vez tem favorecido a dispersão da produção pelos lugares que mais oferecem possibilidade de lucro às empresas e maior integração dos mercados, das finanças e das bolsas de valores. Tudo isso contribui para a expansão das infra-estruturas urbanas e da rede global de cidades, assim como para reforçar o papel de algumas delas.

A descentralização das indústrias contribuiu para que as grandes cidades reforçassem seu papel como grandes centros de serviço especializado, de apoio a produção, de cultura, de finanças.

A maioria das cidades consideradas globais na realidade tem uma influencia regional, poucas de fato influenciam o mundo inteiro.

As cidades globais são os pontos de interconexão privilegiados da rede de fluxos da globalização. Elas são cedes de importantes empresas no cenário global, possuem grande importância em termos de serviços globais (financeiros, comerciais, turísticos...) e apresenta alta densidade de objetos técnicos conectando-a aos fluxos.

Já as mega cidades são aglomerações com mais de 10 milhões de habitantes, mas essas não necessariamente são cidades globais. Atualmente os aglomerados presentes em países desenvolvidos estão perdendo suas posições para os países emergentes, que possuem taxas populacionais elevadas, mas ao mesmo tempo altas taxas de crescimento econômico.

Existem 55 cidades globais divididas em três níveis de, de acordo com o poder de polarização de cada uma na economia global.

Alfa – (12 – 10) Nova York, Chicago, Los Angeles, Londres, Paris, Frankfurt, Milão, Cingapura, Hong Kong e Tóquio
Beta – (9 – 7))S. Francisco, Cidade do México, Toronto, S. Paulo, Madri, Bruxelas, Moscou, Zurique, Seul, Sydney
Gama – (4-6) Miami, Montreal, Johanesburgo, Barcelona, Copenhague, Berlin, Bangkok, Pequim, Xangai 

Quanto maiores a oferta de bens e serviços e a densidade e a qualidade da infra-estrutura urbana, maiores são o poder e a influência de uma cidade global. A pontuação máxima é 12 – NY, Tóquio, Londres, e Paris. Essas mais outras 6 são os pólos da economia global, e possuem as melhores redes de serviços e de infra-estrutura, e as mais conectadas..

Com exceção da China e da Índia, todos os países industrializados são urbanizados.

Macrocefalia urbana – o resultado da grande concentração das atividades econômicas e da população de algumas cidades, que acaba se tornando muito grande comparativamente com o total da população do país.  Esse fenômeno geralmente ocorre nos países subdesenvolvidos, onde o crescimento das cidades aconteceu de maneira veloz e desorganizada.

Conseqüente dessa massa populacional que se direciona às cidades, e as altas taxas de natalidade, as cidade enfrentam sérios problemas, tanto sociais quanto econômicos.

*** Desigualdades e Segregação Espacial
- cidades policêntricas, ou seja, os distritos mais importantes de cada uma delas possuem seus próprios centros de comércio e serviço, pólos de atração ao fluxo de pessoas

Essa fragmentação das cidades faz com que muitas vezes as pessoas não conheçam a cidade por inteira, apenas o que vivenciam em seu cotidiano
Desigualdades sociais à segregação espacial (diferença de moradia) à necessidade de investimento em transporte e infra- estrutura em bairros pobres

Violência maior nas cidades à busca por espaços privados e de circulação restrita para maior segurança

*** Subemprego e Submoradia
Com a população muito grande faltam empregos, e as pessoas muitas vezes acabam por seguir subempregos, sem carteira assinada. Esses empregos dão rendimentos muito baixos, sendo que os trabalhadores por não terem condições de comprar casas, aumentam a cidade com favelas e cortiços.

 *** Violência Urbana
A violência é maior em países marcados por acentuada desigualdade socioeconômica.
Dentro de um país a violência é desigual dependendo da região e variando com os grupos sociais que estão mais expostos
A violência está ligada à desigualdade e não a pobreza
Mas nem todas as metrópoles são violentas, Tóquio, a maior metrópole do mundo possui um nível baixíssimo

Quando o capital social de uma comunidade é alto (famílias, escola, igrejas, associações comunitárias, centros de lazer) e as pessoas se sentem amparadas e seguras, elas tendem a não buscar a vida criminal. Mas o oposto ocorre com freqüência.

 

Agricultura e Revolução Agrária

A agricultura é a primeira forma de produção do homem social, uma produção individual e coletiva, que faz surgir uma certa solidariedade nessa propriedade comunal (da comunidade). A agricultura estabeleceu os primeiros parâmetros para o homem se tornar civilizado.

Certos povo produzem certos produtos por suas próprias necessidades e pelos aspectos sociais e físicos de cada local.

A modernização faz com que a produção cresça, produzindo mais cada vez mais rápido e com menos mão de obra.

Fatores que influenciam na configuração socioespacial e na sustentabilidade ambiental das atividades agropecuárias, agroindustriais e se serviços que se encontram na área rural:

- aspectos físicos e ambientais
- diferentes hábitos alimentares
- capitalização e escassez de recursos
- o nível de desenvolvimento tecnológico
- estrutura legal
- modelo de política agrícola
- os índices de produtividade
- estrutura fundiária
- relações de trabalho

Os grupos humanos foram aperfeiçoando lentamente suas maneiras de exploração da natureza e de intervenção no meio ambiente por meio de relações sociais, econômicas e culturais, provocando alterações ecológicas ligadas ao desenvolvimento tecnológico ou ao econômico.
Sistemas de Produção Agrícola
Sistema será sustentável quando for ambientalmente, socialmente e economicamente estável.

Sistema Agrícola Intensivo
- utilização de modernas técnicas de preparo do solo, cultivo e colheita (uso de adubos, fertilizantes, sistema de irrigação e mecanização)
- capitalização da propriedade-
- apresentam elevados índices de produtividade
- conseguem explorar a terra de forma sustentável

Sistema Agrícola Extensivo
- agricultura tradicional – ritmo natural
- técnicas rudimentares
- baixo índice de exploração da terra
- baixos índices de produtividade

Pecuária Intensiva
- maior densidade de cabeças por hectare
- maior quantidade de ração consumida
- maior quantidade de pastos cultivados
- maior assistência veterinária
- aumento da produtividade e rendimento

Ex: Europa – hormônios e antibióticos, gado parado – preço elevado

Pecuária Extensiva
- gado se alimenta de pastos naturais
- baixa produtividade e sustentabilidade

Ex: Brasil – muito gado, carne dura por causa de relevo irregular – mais barato

Para que a carne européia venda mais que a brasileira o Estado coloca baixos impostos internos, barreiras alfandegárias e subsídios governamentais – incentivo à produção local.

Sistema de Produção – Gestão de mão-de-obra

Agricultura Familiar
- trabalho, administração e decisões são realizadas por membros de uma família, sendo ou não eles, proprietários da terra

à Agricultura de Subsistência
- prevalece em regiões pobres
- voltada às necessidades imediatas de consumo alimentar dos próprios agricultores – se alimentam praticamente daquilo que plantam
- pequenas e médias propriedades
- mão-de-obra familiar
- técnicas tradicionais e rudimentares
- não há preocupação com a conservação do solo
- sementes utilizadas são de qualidade inferior e não se investe em fertilizantes
- rentabilidade, produção e produtibilidade baixas
- ocorre naturalmente uma diminuição da fertilidade do solo
- queimadas para acelerar plantio de novas regiões – degradação do solo
- pequenas propriedades cultivadas em parceria
à agricultor aluga a terra e paga aluguel com parte da produção
à regime de posse quanto os agricultores simplesmente ocupam terras desocupadas

No entanto o que prevalece hoje da agricultura de subsistência, é aquela voltada ao comércio urbano – agricultor cultiva algum produto, vendem na cidade mais próxima, e o dinheiro que recebem é suficiente apenas para garantir-lhes a subsistência.

- não há excedente de capital que lhes permita investir em novas técnicas de cultivo e no aumento da produtividade, apenas o suficiente para comprar novas sementes para a próxima colheita

à Agricultura de Jardinagem – Sul e Sudeste Asiático
- pequenas e médias propriedades – vastas áreas da mesma produção
- cultivadas pelos donos da terra e sua família
- utilização de intensiva de mão-de-obra
-típica dos arrozais plantados em planícies inundáveis
- alta produtividade
- recorre à seleção de sementes, utilização de fertilizantes, e à aplicação de avanços biotecnológicos – após revolução verde
- algumas técnicas de preservação do solo – fixação da família por tempo indeterminado

à Cinturões Verdes e Bacias Leiteiras
- ao redor de grandes centros urbanos (áreas periféricas das metrópoles), onde a terra é valorizada
- agricultura e pecuária intensivas para atender às necessidades de consumo da população local
- faixas de terra homogêneas onde são produzidos produtos específicos – depende do próprio clima
- hortifrutigranjeiros e gado leiteiro
- pequenas e médias propriedades
- depois de comercializado, excedente obtido é aplicado na modernização das técnicas
- indústrias presentes no próprio local – após 3eira fase da urbanização

No EUA, essas grandes propriedades se organizaram em cinturões em função das características do clima e do solo. Eles possuem uma distribuição que se deve a uma longa tradição e história, unidades produtoras são a família, e foram formadas a partir da expansão territorial com base nas produções agrícolas.O alto nível de capitalização exigiu uma especialização produtiva em grandes propriedades, ou seja, nessas regiões há uma predominância de um determinado tipo de cultivo que lhe dá nome.

Campo (onde se produz) = indústria (no próprio campo)-------à produção ---à pólo regional (mercado consumidos ou escoamento da produção)à produção comercializada

Agricultura família é interessante pois promove uma melhor oferta de alimentos e reduz os fluxos migratórios, já que grande parte da mão-de-obra excedente permanecerá no campo.

- Através do cooperativismo a somatória da produção de vários pequenos e médios agricultores têm possibilitado aumentar sua participação no mercado mundial

Agricultura Empresarial Ou Patronal
- mão-de-obra contratada e desvinculada da família do administrador ou do proprietário
- grandes empresas são as responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas agrícolas à Complexos Agroindustriais – países desenvolvidos
-> nessas empresas a produção é feita em médias e grandes propriedades – altamente capitalizadas
-> máximo de desenvolvimento tecnológico e massificação da produção
-> produtividade muito alta
-> seleção de sementes
-> uso intensivo de fertilizantes e insumos químicos
-> elevado graus de mecanização no preparo do solo, plantio e na colheita
-> utilização de silos de armazenagem
-> mão-de-obra qualificada
-> sistemático acompanhamento de todas as etapas da produção e comercialização, por técnicos, engenheiros, e administradores
-> produção voltada ao abastecimento do mercado interno e externo
- atividades agropecuárias plenamente integradas aos ramos industriais e de serviços
à Indústrias especializadas em produzir os insumos e equipamentos utilizados pela agropecuária
à Agropecuária fornece matéria prima para as indústrias e para exportação

Ex: Unilever – produz diversos produtos, possui as próprias fazendas, as indústrias, e os serviços. Atua em diversas regiões do mundo. Vai comprando outras empresas. Coca- Cola, Yakult, AmBev

Ocorre a criação de uma extensa cadeia produtiva que constitui os complexos agroindustriais e os agronegócios – ou seja, todas as industrias, todos os serviços, e a própria produção agrícola
Esses agronegócios são tão importantes que muitos países estabelecem políticas protecionistas e subsidiam a produção agrícola do país, a fim de evitar que a concorrência dos produtos importados, as quedas nos preços mundiais, ou mesmo desastres naturais provoquem uma queda na produção, e conseqüentemente prejuízo para toda a cadeia.

Os agronegócios têm grande importância para o mercado de trabalho, e no combate ao desemprego. Eles também são importantes para a garantia de abastecimento alimentar em quantias e qualidade satisfatórias. E finalmente possui grande influência na balança comercial ao reduzir as importações e estimular as exportações. Por isso ele é tão analisado pelo Estado.

Nas regiões onde existem esses agronegócios verifica-se uma tendência à concentração de terras, a medida que pequenos produtores não conseguem manter seu nível em relação aos grandes produtores.

Outro tipo de agricultura patronal, é o Plantation, grande propriedade monocultora, com produção de gêneros tropicais e voltada à exportação. Ela é típica de países subdesenvolvidos e foi muito utilizada durante o colonialismo. Atualmente ele utiliza-se de mão-de-obra assalariada, mas o trabalho muitas vezes é semi-escravo.

Políticas Protecionistas
EUA investe na produção – produto caro – concorrência com produtos do exterior que são mais baratos
- países desenvolvidos subsidiam seus produtos evitando a concorrência
- Estado cobre a diferença que o produto americano tem com os outros produtos do mercado mundial, para que assim os produtores não saiam prejudicados e ao mesmo tempo consigam vender
- créditos agrícolas mais baratos e investimentos – reduzem gastos – aumentam produção
- Trapaça, contra a OMC e a teoria de livre concorrência do mercado mundial

A Revolução Verde
A partir de 1950 os EUA e a ONU incentivaram a implantação de mudanças na estrutura fundiária e nas técnicas agrícolas em vários países subdesenvolvidos.
EUA pretendia em plena Guerra Fria, evitar insatisfação popular por causa da fome em partes do mundo, e evitar a instalação de regimes socialistas nesses países.
O conjunto de mudanças técnicas na produção agropecuária proposto para os países subdesenvolvidos para resolver o problema da fome, ficou conhecido como Revolução Verde.
à Consistia na: modernização de práticas agrícolas (utilização de adubos químicos, inseticidas, herbicidas e sementes melhoradas) e na mecanização do preparo do solo – visando ao aumento da produção de alimentos.
EUA ofereceram financiamento para a importação de insumos, e o governo dos países subdesenvolvidos passou a promover pesquisa e a fornecer créditos subsidiados.

No entanto, a proposta era a adoção do mesmo padrão de cultivo em todos os lugares, desconsiderando a variação das condições naturais de cada país, e das necessidades e possibilidades dos agricultores.
à Causam impactos sócio-ambientais muito graves

Tal modelo proporcionou aumento na produtividade, apenas em grandes propriedades que possuíam terras em condições ideais para a aplicação da modernização (Ex: relevo plano, condições climáticas favoráveis, e etc.). No entanto aqueles países que não realizaram a reforma agrária, e a redistribuição de terras conseqüente dessa, acabaram com a mecanização do campo, contribuindo para o aumento dos índices de pobreza e provocando o êxodo rural à cidades

- campo deixou de produzir para si mesmo para produzir para o mercado internacional (agrário-exportadores), ou seja, abastecer os países desenvolvidos que precisavam que alguém produzisse por ele à cresce a fome mundial
- países desenvolvidos criam um mercado produtor para eles, para satisfazer seus próprios interesses

Produção Comunal (comunidade que produz para si mesma) à Produção para mercado exportador

O sistema de monocultura também resultou e severos impactos ambientais como:
- facilidade de disseminação de pragas
- uso excessivo de inseticidas e agrotóxicos – prejudiciais ao homem, ao solo, e a fontes de água próximas
- erosão genética (extinção de inúmeras variedades de uma dada espécie) 

Isso também criou um sistema de dependência nos países desenvolvidos com parte dos países subdesenvolvidos, uma vez que as grandes indústrias iniciaram o processo de controle sobre o comércio e a pesquisa dessas sementes introduzidas e a cadeia de insumos que as acompanham. Os agricultores então são obrigados a comprar e repor essas sementes periodicamente à elevado custo.

Reforma Agrária – implementada em lugares diferentes em momentos diferentes – forma de modernização que consiste da DISTRIBUIÇÃO de terras de modo harmonioso
Países que passaram antes pela reforma agrária tem uma produção mais eficiente e ao garantirem o social, garantiram uma distribuição de renda melhor, e assim garantiram as bases para o desenvolvimento.
à conciliaram tradição com desenvolvimento tecnológico

Já países como o Brasil e a Indonésia que não souberam conciliar, cedendo completamente à introdução de tecnologia imposta, hoje apresentam uma estrutura social desigual como êxodo rural extremo e macrocefalia urbana.

Reforma Agrária pelo mundo

EUA
- eles tiveram o Homestead Act (1862) com a abertura do oeste para as levas de imigrantes que afluíam da Europa- distribuição de terras para imigrantes.
- escassez de mão-de-obra no campo e abundancia de terras – incentivos para a introdução de inovações (mecanização agrícola precoce)
- Êxodo rural em função da atração do setor urbano-industrial – salários mais elevados nas cidades

Reforma agrária, séc. XIX, distribuição de terras para ocupação – colonização do interior através da produção agrícola – ameaça de outros países. Imigrantes utilizados como mão-de-obra para a produção. Famílias que ocupam as terras com fazendas, levando ideais americanos – induzidos pelo governo. Mecanização de grandes regiões para a produção – grandes fazendas
- estrutura agrária: cinturões agrícolas a partir de fazendas dispersas.

Japão
-modernização ao lado da tradição
- absorção dos conhecimentos científicos e tecnológicos do ocidente (máquinas importadas e criação de institutos de pesquisa)
- preservação do nível de emprego no campo com a modernização – setor urbano-industrial dependente da produção no campo
- garantia de acesso à terra

Tigres Asiáticos
-projeto nacional de expansão econômica a partir da modernização do campo com a distribuição de renda
- Coréia do Sul, Cingapura, Taiwan e Hong Kong
- Concentração da maior parte da população economicamente ativa no campo no inicio da industrialização
-Reforma agrária impediu êxodo rural descontrolado – processo articulado pelo estado
- agricultor-consumidor

França
- interior dominado pela nobreza
- Revolução Francesa – expropriação da nobreza, redistribuição das terras para os camponeses que produziam mas não eram donos
- pequenas propriedades – quantidade de terras limitada
- aprimorar a partir da tecnologia o solo, enriquecendo-o para se produzir mais – insumos químicos – vender mais

População Rural e Trabalhador Agrícola
Atualmente, em países modernizados em termo de produção, os agricultores são a minoria dos trabalhadores, mesmo em relação aos trabalhadores que vivem nas áreas rurais. Isso acontece porque os empregados, os empregadores, e habitantes da zona rural, trabalham em atividades não agrícolas ou em cidades próximas.
No entanto nesses países vem aumentando a quantidade de trabalhadores que querem residir no campo, e as atividades aqui encontradas.

No entanto, em países onde a agropecuária é descapitalizada e utiliza técnicas rudimentares de produção, a maioria dos trabalhadores das áreas rurais se dedica a atividades ligadas a agricultura e pecuária. Nessas regiões o papel do Estado na regulamentação das relações de trabalho, e nas diversas outras áreas, assume importância fundamental no combate à pobreza, à subnutrição e a fome.

A Produção Agropecuária
Ao longo do século XX, os países desenvolvidos e industrializados intensificaram a produção agrícola por meio da modernização das técnicas, o que lhes permitiu utilizar cada vez menos mão-de-obra. Nesses países a agropecuária apresenta elevada produtividade, com grande utilização de agrotóxicos, fertilizantes, técnicas aprimoradas de correção e conservação do solo, desenvolvimento e aplicação da biotecnologia e elevados índices de mecanização agrícola.
Essa produção além de abastecer o mercado interno, como também abastece o mercado mundial. Apesar disso, a participação das atividades agrícolas na economia desses países é reduzida.

Já nos países subdesenvolvidos, a área que foi mecanizada foi aquela voltada ao mercado externo. Então além de provocar o êxodo rural e o acumulo de trabalhadores nas cidades, ele não abastece o próprio país. As atividades agrícolas desses países constituem a base de sua economia, uma vez que neles se pratica a agricultura de baixa produtividade e alto percentual da população ativa trabalhando nesse ramo.

Biotecnologia, transgênicos e agricultura orgânica
Biotecnologia – o desenvolvimento de técnicas voltadas à adaptação ou ao aprimoramento de características dos organismos vegetais e animais, visando o aumento da produção.
- seleção de sementes
- enxertos
- cruzamento induzido
- associação de culturas
- cultivação de plantas em climas diferentes dos originais
- acelerar o ritmo de crescimento
- aumentar o teor de proteínas e vitaminas

1990 – Pesquisa Genômica – a produção de organismos geneticamente modificados (OGMs), os chamados transgênicos
- monopólio de empresas e dependência do agricultor nelas - Monsanto
- leva a uma elevação nos níveis de produtividade
- redução dos custos da produção e das agressões ao ambiente
- criação de plantas mais resistentes
- falta de conclusões confiáveis nos estudos de seu cultivo em larga escala
- potencias danos ao meio ambiente e aos homens

Contra:
- gorduras provenientes causam doenças vasculares
- política imperialista entre países ricos e pobres
- fome continua
- não é 100% segura
- alteração da natureza
- destruição dos lençóis freáticos
- aumento do desperdício
- monopólio gerado pela produção de transgênico
- extinção de vegetação nativa para o plantio intensivo

á favor
- FAO e OMS regulamentaram pesquisas
- redução do uso de agrotóxicos
- aumento da produção – maior desenvolvimento dos mercados
- energia mais limpa
- redução de pragas
- possibilidade de enriquecer alimentos com nutrientes
- chance de mutação genética é mínima

 

Os Estados Unidos que primeiramente liberaram o cultivo e a comercialização de algumas plantas transgênicas em meados da década de 1990, e hoje, 1/3 de sua produção vem com base nesses. Em 2001 a OMS conclui que algumas dessas espécies não faziam mal à saúde e diminuíam alguns dos danos ao ambiente. Aprovado pela ONU, alguns outros países liberaram o cultivo. Outros só em 2003, quando o Reino Unido e os países da União Européia divulgaram estudos comprovando a segurança. No entanto, ainda não se sabe se pesquisas futuras vão revelar que os transgênicos não são seguros.

Agricultura Orgânica – sistema de produção que não utiliza nenhum produto agroquímico nem geneticamente modificado. Tudo é feito com matéria orgânica e controle biológico. Eles buscam manter o equilíbrio do ambiente e de sua produção por meio da preservação dos recursos naturais. Eles valorizam a manutenção das faixas de vegetação nativa além da rotação e associação de culturas à propriedades policultoras

Fundamentos para a Modernização do Território Brasileiro – Campo/Cidade/Indústria

1eira Fase (1500-1930):
- alto crescimento potencial
- economia agrária exportadora
- mortalidade e natalidade elevadas
- baixo crescimento vegetativo

2nda Fase (1930-2030) – a partir de Getúlio Vargas
- crescimento transitório
- processo de industrialização
- mortalidade em queda e natalidade estável e em queda em seguida
- dinâmica populacional – racionalidade e avanços científicos e tecnológicos
- alto crescimento vegetativo

3eira Fase (2030...)
- declínio incipiente da população
- fase pós-industrial (após descentralização da indústria)
- taxas de natalidade mais baixas que a de mortalidade
- baixo crescimento vegetativo, se não for negativo

Fluxos Imigratórios Para o Brasil

  • De 1820-1876 – 350.176 imigrantes – portugueses e alemães
  • De 1877-1903 – 1.927.992 imigrantes – italianos (auge 1890-1900) – necessidade de mão-de-obra com fim da escravidão
  • De 1904-1930 – 2.142.781 imigrantes – eslavos (russos, poloneses, ucranianos)
  • De 1931-1963 – 1.106.404 imigrantes – japoneses, espanhóis e italianos para trabalhar nas industrias

Tudo o que aconteceu no Brasil aconteceu através de pactos sociais.
Reunião da elite em um projeto nacional – união através do império que mantinha a integração através da exploração do trabalho – escravidão
Grão Pará (séc. XIX) – elite ameaça se separar caso houvesse o fim da escravidão
Pacto para garantir a escravidão – estrutura do sistema
Elite queria prolongar a escravidão o máximo possível. Pressão da Inglaterra em busca da mão-de-obra assalariada que poderia ser consumidora.
Instrumentos para a superação da escravidão:

  • 1850 – Lei Euzébio de Queiróz – proibição do tráfico negreiro – patrulhas inglesas impedindo navios negreiros vindos da áfrica. E Lei de Terras – terras somente poderiam ser compradas – proprietários que já tinham terras conseguem manter as suas e comprar mais, ma vez que eram eles que tinham o capital
  • Leis dos Sexagenários – escravos com mais de 60 anos deveriam ser livres
  • Lei do Ventre Livre – escravos nascidos de mães escravas seriam livres – corte na reprodução simples
  • Lei Áurea – lei simbólica

Com o fim da escravidão é necessário mão-de-obra, e assim há incentivo do governo para a vinda de imigrantes que trabalhariam de maneira assalariada.
à Trabalhar no campo
à Garantir o embranquecimento da população brasileira miscigenada – melhoramento racial

 A mercadoria então passaria a ser as terras que são compradas e vendidas. Terras comercializadas e proprietários que não gastavam mais com escravos são aqueles que compravam mais – leilões

1889 – com o fim da escravidão o império cai – pois há o fim do pacto social que mantinha a elite unida

República – nova política café com leite à SP e Minas se alternando no poder presidência, da República – novo pacto
Conciliação com o interior: famílias governando o resto da região – oligarquias regionais
- recebem o apoio do governo nacional e títulos de coronéis para manter o controle da região e crescimento econômico
Equilíbrio entre oligarquias

Guerra do Contestado – províncias regionais que não conseguiam decidir limites inter-estatais
- população miserável e altamente explorada – muito religiosa e explorada por magnata americano: Percival Farhqar

A divisão entre as oligarquias se rompe quando São Paulo queria indicar um presidente paulista, quando o anterior já tinha sido. Com a quebra do ciclo há uma briga com os mineiros e com a desestabilidade o Rio Grande do Sul surge e consegue subir ao poder com Getulio Vargas. Numa briga, São Paulo é deixado de lado na participação política.

Na época veio a crise de 29 conseqüente da grande produção sem levar em consideração o preço final
Vem Getulio Vargas com sua proposta de industrialização (colocar as bases) para o desenvolvimento econômico.
Até então indústrias eram poucas, e exclusivas a São Paulo e Rio de Janeiro
Getúlio Vargas – política desenvolvimentista e nacionalista
- Por um Brasil com os fundamentos da industrialização – deixa de ser agrário-esportador
à Investimentos em siderurgia, petroquímica, bens de capital, extração mineral, e de produção hidrelétrica.
- investimento inicial (muito caro) para que houvesse a industrialização fora daqueles núcleos centrais – metropolização
- Vargas interferiu para que houvesse leis trabalhistas – garantir que trabalhadores vivessem mais – economia crescer
- Vargas interfere na economia para que haja progresso e mudanças
- substituição da importação – medidas fiscais e cambiais voltadas à produção interna de mercadorias que eram até então importadas
- desvalorização da moeda e implantação de leis e tributos que restringiam a importação
- ele muda a política econômica e social brasileira através de uma política autoritária – para um crescimento vegetativo – crescimento econômico
- desenvolvimentismo ou keynesianismo-  interferência do estado na economia
- consolidando a unidade política social
- queima das bandeiras estaduais – acabar com a autonomia dos estados – estão todos sob o poder da República
- acabar com o desequilíbrio das oligarquias e a briga entre São Paulo e Minas que ocorria no poder federal
- regime totalitário e autoritário
- criação de empresas estatais e órgão de regulamentação– Petrobras, BNDES, e CSN
- houve então grande crescimento da produção industrial – investimento maiores ainda em setores que apoiavam a indústria – meios de transporte, comunicações, produção de energia elétrica e petróleo.

 

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